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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pesquisa & Informação

(textos e fotos da internet - pesquisados e editados)

A história antiga da humanidade em grande parte se constitui um enigma. São fragmentos de história sem explicação que questionam a opinião tradicional de arqueólogos sobre as civilizações antigas. Existe muito mistério sobre o passado, e de como evoluímos da Idade da Pedra até hoje. Por milhares de anos “homens primitivos” desenvolveram separadamente, em diversas partes do globo, a escrita, a arquitetura, as religiões, a astronomia e construíram grandes monumentos no Mundo Antigo. Uma civilização perdida no tempo deixou sua marca pelo mundo. Os Sacerdotes egípcios falaram a Platão sobre tal civilização.

ATLÂNTIDA (I)

As pessoas da Antiguidade, espalhadas em todas as partes do mundo, aparentemente não tiveram contato entre si, mas culturalmente preparada, criava, pensava e acreditava em coisas muito semelhantes; construíam pirâmides e estudavam as estrelas, por exemplo. Uma explicação para estas semelhanças desconexas era o resistente mito de Atlântida. Outros lugares, julgados também como mitos, como a Tróia de Homero, revelaram-se verdadeiros.
A descoberta de restos culturais milenares e das referências que aparecem nos textos mais primitivos, nos dá base real à possibilidade de que existiram civilizações anteriores, às mais antigas, que estiveram localizadas em regiões ignoradas do globo e foram possivelmente submersas por súbitas catástrofes. Teóricos proclamam que os historiadores ignoraram evidências de uma civilização perdida de sofisticação espetacular, a chave do nosso passado. Se for verdade, este episódio esquecido vai subverter todas nossas idéias sobre as origens da civilização. Toda a nossa concepção da pré-história pode estar errada…
A Atlântida teria sido uma antiga ilha ou continente lendário, cuja existência ou localização nunca foram confirmadas. Originalmente mencionada pelo filósofo grego Platão (428-347 a.C.) em dois dos seus diálogos, “Timeu ou a Natureza” e “Crítias ou a Atlântida”, conta-nos que o legislador Sólon (640-558 a.C.), no curso das suas viagens pelo Egito, questiona um sacerdote que vivia em Sais, no delta do Nilo, e que este lhe fala de umas tradições ancestrais relacionadas com uma guerra perdida nos anais dos tempos entre os atenienses e o povo de Atlantis. Segundo o Sacerdote, o povo de atlantis (ou Atlântida) viveria numa Ilha localizada para alem dos Pilares de Heracles (Hércules – freqüentemente identificado com o Estreito de Gibraltar), onde o Mediterrâneo terminava e o Oceano começava. Estendendo-se, em grande parte para Oeste, a ilha era maior que a Líbia e a Ásia juntas; “deste você poderia passar ao todo do continente oposto que cercou o verdadeiro oceano”, afirma Platão. Denominado o maior pensador de sua época. Aos vinte anos, Platão travou relação com Sócrates – mais velho do que ele quarenta anos – e gozou por oito anos do ensinamento e da amizade do mestre. Daí deu início a suas viagens, e fez um vasto giro pelo mundo para se instruir (390-388). Em Atenas, pelo ano de 387, Platão fundava a sua célebre escola. Nela ingressou Aristóteles com 17 anos de idade. Platão morreu com oitenta anos de idade. Dedicou ao tema da Atlântida três de seus Diálogos, dos quais infelizmente somente nos chegaram dois, “Timeu” e “Crítias”.
Platão gravou e embelezou a história do neto de Sólon, Critias, o Mais Jovem. Assim começa o antigo relato: “Escuta-te pois Sócrates, existe uma história que é estranha, mas é por certo verdadeira, sobre um maravilhoso império que viveu outra avançada civilização“.
Disse Timeu que ouviu contar esta história a Sólon, um dos sete sábios da Grécia, quem por sua vez havia escutado dos lábios de um sacerdote egípcio em Sais. “…Ouvi, disse Crítias, essa história pelo meu avô, que a ouvira de Sólon, o filósofo. No delta do Nilo eleva-se a cidade de Sais, outrora capital do faraó Amásis e que foi fundada pela deusa Neit, que os gregos chamam Atena”.
Sólon foi um legislador que em 594 a.C. iniciou uma reforma social, política e econômica da polis ateniense. Na sua reforma, Sólon proibiu a hipoteca da terra e a escravidão por endividamento, dividiu a sociedade pelo critério censitário (pela renda anual) e criou o tribunal de justiça. Suas atitudes, no entanto, desagradaram a aristocracia, que não queria perder seus privilégios oligárquicos. Sólon também era considerado um dos Sete Sábios da Grécia Antiga e como poeta compôs elegias morais-filosóficas.
Os habitantes de Sais são amigos dos atenienses, com os quais julgam ter uma origem comum. Eis por que Sólon foi acolhido com grandes homenagens pela população de Sais. Os sacerdotes mais sábios da deusa Neit apressaram-se a iniciá-lo nas antigas tradições da história da humanidade.
Os sacerdotes fizeram saber a Sólon que conheciam a história de Sais a partir de 8000 anos antes daquela data: “Ao menos aquilo que tu, o Sólon, acabas de falar da seqüência de tuas gerações, é bem pouco diferente de um conto infantil; pois primeiro vos lembrais de um só dilúvio na terra, embora ocorressem muitos dilúvios; e, depois, vós nem sabeis que a melhor e mais bela geração humana viveu em vossa terra, da qual descendeis vós e todo o vosso Estado moderno, graças a uma pequena tribo que sobreviveu ao cataclismo. Tudo isto vos ficou oculto, porque muitas gerações de sobreviventes passaram por este mundo, sem nada deixar escrito”... “sempre houve e há de haver, no futuro numerosas e variadas destruições de homens; as mais extensas , por meio da água ou pelo fogo, e as menores por mil causas diferentes... Nas destruições pelo fogo, prosseguem os sacerdotes, perecem os moradores das montanhas e dos lugares elevados e secos, de preferência aos que habitam às margens dos rios ou do mar (…), por outro lado, quando os Deuses inundaram a terra para purificá-la, salvaram-se os moradores das montanhas, vaqueiros e ovelheiros, enquanto os habitantes de vossas cidades eram arrastados para o mar pelas águas dos rios. (…) entre vós outros, mal começais a vos prover da escrita e do resto de que as cidades necessitam, depois do intervalo habitual dos anos, desabam sobre vós, do céu, torrentes d’água, maneira de alguma pestilência, só permitindo sobreviver o povo rude e iletrado. A esse modo, como se fosseis criancinhas, recomeçais outra vez do ponto de partida, sem que ninguém saiba o que se passou na antiguidade, tanto aqui como entre vós mesmos“
Há manuscritos, disseram, que contém relato de uma guerra que se lavrou entre os Atenienses e uma nação poderosa que existia na grande ilha situada no Oceano Atlântico, próximo do Estreito de Gibraltar. A ilha chamava-se Posseidonis ou Atlantis. O começo do relato não poderia ser mais catastrófico: os homens já haviam sido destruídos e o tornaram a ser de muitas maneiras. A última, e talvez a mais dramática das vezes, havia ocorrido 9.560 anos antes da narração.

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