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segunda-feira, 10 de maio de 2010

ATLÂNTIDA (IV- Final)

ATLÂNTIDA E OS OCULTISTAS

Athanasius Kircher foi um jesuíta, matemático, físico, alquimista e inventor, famoso por sua versatilidade de conhecimentos e particularmente sua habilidade para o conhecimento das ciências naturais. Viveu parte de sua vida em Roma, onde Fundou o chamado “Museu do Mundo”. Papas, imperadores, príncipes e prelados respeitavam suas investigações e, essencialmente, suas opiniões. Em Trapani e Palermo seu interesse foi despertado pelos restos de elefantes antediluvianos (mamutes). Usando um microscópio rudimentar, examinou doentes com peste e observou pioneiramente os vermes, construiu um aparelho para projetar imagens, conhecido como lanterna mágica (1646) e relacionou peste bubônica com putrefação. Para se ter uma idéia aproximada da sua atividade literária é necessário observar que durante sua curta estada em Roma nada menos que 44 livros foram escritos por ele. Considerado como o ultimo dos eruditos universais, Kircher, que falava dezesseis idiomas, dedicou-se ao estudo de, entre outros, egiptologia, geologia, medicina, musica e matemática.
EDGAR CAYCE (1877-1945) – O médium americano, conhecido como o “Profeta Adormecido”, Edgar Cayce também mencionou várias vezes a Atlântida. Ele fez predições certeiras sobre a primeira e segunda guerra mundial; a quebra da bolsa de NY e a independência da Índia. Profetizou que aos finais dos anos 60 se encontrariam partes de Atlântida, e predisse também que o continente de Atlântida reapareceria no futuro em uma época acompanhada de terremotos, erupções vulcânicas e outros cataclismos em todo o planeta.O caminho de Bimini foi descoberto em 1968. Cayce morreu em 1945. Mas seu projeto seguiu adiante graças à sua fundação A. R. Edgar Cayce, que tem patrocinado projetos de busca de Atlântida; trabalham sobretudo na ilha de Andros.
Em 1901 ele perdeu a voz, durante um ano não conseguiu curar-se, até tratar-se com um hipnotizador de sua cidade. Para surpresa de muitos, ele mesmo indica a causa de sua enfermidade e indica o remédio adequado. Começa sua fama de curador. Afirmava poder contatar com os registros akásicos da humanidade, que são cúmulos de conhecimentos administrados por seres elevados.
Cayce tinha a suposta capacidade de ver o futuro e de se comunicar com os mortos. Ele identificou centenas de pessoas, incluindo a ele mesmo, como atlantes reencarnados; muitos dos consulentes de Cayce recebiam informações sobre o seu passado atlante nas “leituras” que o médium fazia de seus casos. Ele disse que o limite ocidental da Atlântida seria descoberto perto da costa de Bimini até o final da década de 60. Em 1969 mergulhadores britânicos descobriram duas “estradas” de pedra paralelas na costa de Bimini. Mas os primeiros pesquisadores e arqueólogos que estudaram o local, conhecido como “Estrada de Bimini”, logo o consideraram como uma ocorrência natural. No entanto, investigações recentes descobriram evidências que parecem sustentar a idéia de que as pedras foram moldadas e colocadas lá para formar uma parede. E essa descoberta de uma possível cidade submersa próxima de Cuba só vai aumentar o ímpeto dos que apóiam a teoria da Atlântida.
Em suas visões, o continente era habitado por seres tecnologicamente muito avançados. Ele acreditava que os atlantes possuíam tecnologias remarcáveis, inclusive “cristais de fogo” extremamente poderosos que eles usavam para energia. Um desastre no qual esses cristais ficaram fora de controle foi responsável pelo afundamento da Atlântida, ele disse, o que parece com uma fábula de precaução sobre os perigos da energia nuclear. Tendo permanecido ativos abaixo das ondas oceânicas, os “cristais de fogo” danificados enviam campos de energia que interferem com os navios e aviões que passam – isto é como Cayce considerou as ocorrências do Triângulo das Bermudas. Segundo ele, a Atlântida já possuía muitas das tecnologias que julgamos modernas, haviam dominado a tecnologia da cirurgia com raios laser; tinham naves que navegavam pelo ar e pela água; haviam extraído gases que os ajudavam a erguer as pedras para a construção dos templos; e tinham um potente cristal que concentrava a luz do sol, e proporcionava luz e calor aos atlantes.
Edgar Cayce afirma que dois grupos diversos tiveram grande poder nessa época, um deles chamados de “Os Filhos de Belial”. Estes trabalhavam pelo prazer, tinham grandes posses, mas eram espiritualmente imorais. Um outro grupo chamado de “As Crianças da Lei Um”, era constituído por pessoas que invocavam o amor e praticavam a oração e a meditação juntas, esperando promover o conhecimento divino. Eles se chamavam “As Crianças da Lei Um” porque acreditavam em Uma Religião, Um Estado, Uma Casa e Um Deus, ou melhor, que Tudo é Um. Logo após essa divisão da civilização atlante, foi que ocorreu a primeira destruição da Atlântida, ocasião em que grande número de imensos vulcões entrou em erupção. Então uma parte do povo foi para a África onde o clima era muito favorável e possuíam muitos animais que podiam servir como fonte de alimentação. Ali os descendentes dos atlantes viveram bem e se tornaram caçadores. A outra parte direcionou-se para a América do Sul onde se estabeleceu na região onde hoje é a Bacia Amazônica. Biologicamente os atlantes do grupo que foi para a América do Sul começou a se degenerar por só se alimentarem de carne pensando que com isso iriam obter a força do animal, quando na verdade o que aconteceu foi uma progressiva perda das habilidades psíquicas. Assim viveram os descendentes atlantes até que encontraram um povo chamado Ohlm, remanescentes dos descendentes da Lemúria, que os acolheram e ensinaram-lhes novas técnicas de mineração e agricultura.
Em 1933, Cayce disse que a civilização de Atlântida conhecia raios que seriam “descobertos nos próximos vinte e cinco anos”. O laser foi descoberto em 1958, exatos 25 anos depois.
Segundo Edgard Cayce, o fim da civilização atlante deu-se devido a fatores como descontentamento do povo, escravidão dos trabalhadores e “misturas” (entre homens e animais), sacrifícios humanos, adultério, fornicação generalizada e mau uso das forças da natureza, mas ele afirmou que novas terras surgirão no Atlântico e no Pacífico, frente às costas americanas, vestígios de velhos continentes. Mudarão os pólos magnéticos da Terra, depois do que não haverá mais desastres geológicos. Depois de grandes transtornos no mundo, virá um Messias e novos dirigentes espirituais. “os homens serão avisados por videntes e por sinais no firmamento. Porém poucos acreditarão.
STEINER - Mais detalhes foram acrescentados ao mito por Rudolf Steiner, em “Lemuria and Atlantis”, que tratava dos dois continentes afundados ao mesmo tempo. Ex-integrante da Sociedade Teosófica, o criador da antroposofia, Rudolf Steiner, disse poder relatar o que havia acontecido na Atlântida recorrendo aos arquivos akáshicos (vestígios de todas as ocorrências preservados na luz astral). Segundo ele, os atlantes pensavam por imagens, tinham extraordinária capacidade de memória e usavam energia latente nos vegetais para pilotar aeronaves. Os mais evoluídos foram selecionados e levados para a Ásia Central, onde passaram por treinamento espiritual para entender os poderes divinos; eles foram a ascendência dos primeiros reis-sacerdotes arianos.
O médium Anthony Neate, fundador de um grupo inglês de pesquisa sobre os atlantes, que em transe afirmava manifestar um atlante, em 1957, disse:“Os acontecimentos acontecerão gradualmente. Haverá terremotos onde normalmente não existem e vulcões extintos há séculos ficarão ativos. Predominarão condições meteorológicas anormais, que se agravarão com a progressão do tempo. As estações do ano perderão o significado, pois haverá dias quentes nos meses do inverno e frios nos períodos tradicionalmente cálidos (aparente inversão dos polos). À medida que a data se aproximar, será registrada uma escuridão crescente, pois os raios solares serão bloqueados. Cairá dos céus uma substância vulgarmente conhecida como chuva negra e haverá um grande caos. Quando estes acontecimentos atingirem um clímax, a Terra se inclinará. Muitas terras desaparecerão sob os mares em ebulição e algumas serão erguidas dos leitos submersos. Entre estas últimas, aparecerá o continente de Atlântida”.
SPENCE - Lewis Spence (o fundador da ordem Rosacruz AMORC) fez diversas abordagens em livros como: “The Problem of Atlantis”, “Atlantis in América”, “The History of Atlantis” e “The Problem of Lemuria, the Sunken continent of the Pacific”. Spence afirmou que o homem de Cro-Magnon era sobrevivente do cataclismo atlante, tal como os maias, que viveram num outro continente afundado, Antilia, uma Atlântida ocidental que afundou mais tarde – para preencher a lacuna de muitos milênios entre a ruína do continente-mãe e o estabelecimento da civilização da América Central. Mas os argumentos de Spence, em termos geológicos, antropológicos ou lingüísticos, eram bastante insustentáveis. Outra contribuição para o tema veio através de um livro de 1931 do rosacruz norte-americano Wishar Cervé, Lemúria: O Continente Perdido do Pacífico. Baseado em antigos manuscritos tibetanos e chineses que chegaram às mãos da fraternidade rosacruz em San Francisco, Cervé apresentou os lemurianos como um povo dedicado principalmente ao desenvolvimento espiritual. Uma saliência na testa permitia aos nativos manter comunicações telepáticas, ver objetos e seres da quarta dimensão e conhecer o passado e o futuro. Tal como nos outros relatos, o continente submergiu numa sucessão de erupções vulcânicas, terremotos e maremotos.
PAPUS - “Por volta de 10.000 a.c., um fantástico dilúvio abalou a terra; a Atlântida foi tragada pelas águas e a atual Europa fez a sua aparição. O Egito é uma antiga colônia atlante”. PAPUS – “ABC do Ocultismo” – Papus, Editora Martins Fontes.
BLAVATSKY – O trabalho de Donnelly serviu de referência para um dos mais importantes livros ocultistas do século 19: “A Doutrina Secreta”, da russa Helena Blavatsky, publicado em 1888. Mas a controvertida criadora da Teosofia não admitiu abertamente o uso dessa fonte; segundo ela, as informações sobre a Atlântida apresentadas na obra provinham de sua leitura das “Stanzas de Dzyan” (um misterioso livro levado da ilha por homens santos antes que ela desaparecesse) e de conhecimentos secretos transmitidos por mahatmas tibetanos. A antropogênese teosófica, toda ela fundamentada em antigas escrituras hindus e tibetanas, postula que a espécie humana surgiu, na Terra, em simultâneo ao surgimento do próprio planeta. A espécie, humana, é essencialmente a mesma, porém, as Raças, diferem entre si em sua constituição bioquímica sempre em correspondência com seu desenvolvimento espiritual. Blavatsky atribuía às Stanzas o mapeamento dos sete estágios de vida da humanidade na Terra, cada qual controlado por uma raça-raiz.
A primeira raça-raiz habitara um continente que Blavatsky denominou de “A Imperecível Terra Sagrada”. Os indivíduos da Primeira Raça, se ainda existissem, teriam a idade da Terra e tal como a Terra em seus primórdios, seus corpos seriam massas gasosa de forma circular oscilante.
A segunda raça, um pouco mais densa, ainda assim seria etérea; são chamados de “Raça Hiperbórea” e habitaram a região polar norte.
A terceira, a Lemúria, habitaram um continente vasto que ocupava o atual oceano Pacífico e também áreas do Atlântico; Esse continente submergiu com o fim da civilização da Lemúria, ocasionado por convulsões geológicas como terremotos e erupções vulcânicas. Começou sua jornada ontológica também em corpos de matéria sutil; foram chamados de “os sem-ossos” e eram assexuados; mentalmente pouco desenvolvidos (e por isso também chamado “SEM-MENTE”). Produziram, já nas últimas gerações, seres dotados de esqueleto ósseo, dimensões agigantadas – em relação ao sapiens atual, e foram inicialmente bissexuais passando a ser heterossexuais, divididos em machos e fêmeas, no fim do período. Este foi o primeiro passo para um tipo de reprodução que iria se desenvolver dali por diante: a reprodução sexuada (os modos anteriores foram a EXUDAÇÃO e o BROTAMENTO).
A Quarta Raça é a dos Atlantes.
A Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil. Para se estudar bem a Atlântida deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.
Em 52.000 a.C. os Atlantes começaram a sofrer com ataques de animais ferozes, o que os fizeram aumentar seus conhecimentos em armas, motivando um avanço tecnológico na Atlântida. Novos métodos de agricultura foram criados, a educação expandiu-se, e conseqüentemente bens materiais começaram a assumir um grande valor na vida das pessoas, que começaram a ficar cada vez mais materialistas e conseqüentemente os valores psíquicos e espirituais foram decaindo. Uma das conseqüências foi que a maioria dos atlantes foi perdendo a capacidade de clarividência e suas habilidades intuitivas por falta de treinamento e uso, a ponto de começarem a desacreditar na mencionadas habilidades.
A segunda destruição, motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande parte do continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente Atlante à América do Norte. Com isso novamente os atlantes fugiram para as Antilhas, Yucatã, e para a América do Sul.
E a terceira destruição foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que hoje corresponde aos Açores descrita por Platão.
Diz-se haver sido colonizada pelos lemúrios que haviam fugido do continente onde habitavam, também sujeito a cataclismos imensos, quando então se estabeleceram correntes migratórias fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se para o Sul da Atlântida. Eles foram os gigantes que viveram há 18 milhões de anos atrás, em um continente chamado Atlântida. São os primeiros que podemos chamar de “homens”.
Sua cultura era muito avançada; em muitos pontos, ultrapassava a nossa com facilidade. Esta tecnologia diferia muito da atual em termos de padrão de freqüência vibracional. Estava diretamente relacionada com as forças da Natureza e continha aspectos energéticos (metafísicos e radiônicos) e até espirituais unidos numa só Ciência (conceito praticamente impossível de ser aceito e assimilado pela “Ciência” atual).
Construíram aeroplanos, mas nada muito desenvolvido, algo que se assemelharia mais ao que é hoje é conhecido como “asa delta”. Isto, de acordo com a Teosofia, tem sido confirmado através de gravuras em certos hieróglifos egípcios e maias. Também fazia uso de tecnologia nuclear. Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, o que os levou a tentar criar “raças puras”, raças que não possuíssem nenhum defeito. Em busca do aperfeiçoamento racial, como é da natureza humana o querer sempre mais os cientistas atlantes tentaram desenvolver certos sentidos humanos mediante gens de espécies animais detentoras de determinadas capacidades. Tentaram que a raça tivesse a acuidade visual da águia, e assim combinaram gens deste animal com gens humano; aprimorar o olfato através de gens de lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que aconteceu foi o pior, aqueles experimentos não deram certo e ao invés de aperfeiçoarem seus sentidos acabaram criando bestas-feras, onde algumas são encontradas na mitologia grega e em outras mitologias e lendas. Ainda no campo da engenharia genética criaram algumas doenças que ainda hoje assolam a humanidade. A moral começou a ruir rapidamente e o materialismo começou a crescer. Começaram a guerrear. Por último os atlantes começaram a fazer experimentos com displicência de forma totalmente irresponsável com cristais e como conseqüência acabaram canalizando uma força cósmica, que denominaram de “Vril”, sob as quais não tiveram condições de controla-la, resultando disso a destruição final da Atlântida, que submergiu em uma noite.
Muitos atlantes partiram para onde hoje é a Grécia e com o uso a tecnologia que detinham se fizeram passar por deuses dando origem assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpio
Durante o ponto mediano da evolução dos Atlantes, eles se cruzaram com seres simiescos, produzindo os animais que hoje são chamados de primatas. Esta atitude condenou a Raça, pois perante o karma esta bestialidade era um pecado grave. Segundo Helena Petrovna Blavatsky os Atlantes foram punidos com a destruição da Raça e de seu continente. Foram quatro os grandes cataclismos, espaçados entre si por muitas centenas de anos, que destruíram a grande civilização atlante. O último deles, ocorrido aproximadamente 10.000 anos antes da época de Platão, submergiu a última terra remanescente do grande continente. À medida que as catástrofes iam se sucedendo, submergindo áreas inteiras do continente atlante, os povos remanescentes iam migrando em todas as direções. Aqueles que apresentavam um estado de consciência mais elevado e que não se imiscuíram na baixa magia e nos terríveis crimes perpetrados pelos povos revoltados que instalaram a desordem sob a égide dos perversos Rackshasas, seres híbridos provindos da Raça anterior, a Lemuriana, foram conduzidos por um enviado dos Céus, um Manú, chamado Vaisvásvata, para o Planalto do Pamir, no Norte da antiga Aryavartha, atual Índia. Os demais povos atlantes foram se dispersando nas terras que restaram da submersão. Isso aconteceu, segundo a cronologia esotérica, cerca de 850 mil a 1 milhão de anos atrás. Os sobreviventes deste cataclisma fundaram a quinta e atual Raça-raiz, a Ariana.
A corrente que deu origem a civilização egípcia inicialmente teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos a fim de evitar que a ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para o exercício desse controle eles criaram as “Escolas de Mistérios”, onde os ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às pessoas que primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade.
A Quinta Raça é a atual, cujo surgimento datam em cerca de um milhão de anos. A Sexta e a Sétima Raças são seres humanos que ainda estão por vir e que tendem a ser mais evoluídos que seus predecessores em todos os aspectos da existência de um indivíduo realmente inteligente.
“Por certo, estas afirmações da Sabedoria Oculta podem parecer delirantes, e mais ainda se dissermos que existiam homens ou proto-homens há 18, há 45, há 150 milhões de anos (desde há 18 milhões, a humanidade física; antes, a Humanidade astral). Entretanto, a Ciência Esotérica pode argumentar ponto por ponto para defender as suas teses”, escreveu Blavatsky. “Há algumas décadas, éramos ensinados nas escolas que o Homem tinha 600.000 anos. Hoje em dia, parece que vamos em 4, 5 milhões de anos, sete ou oito vezes mais… Veja-se a que ritmo se multiplicou a suposta idade do homem! São as luzes e sombras do método indutivo”, retrucam seus seguidores.
Um discípulo de Blavatsky, William Scott-Elliot, aprofundou as idéias da mestra em seu livro A Lemúria Perdida, de 1904. Na obra, ele descreve a Lemúria como um continente que “quase rodeava o globo”, habitado por humanóides de inteligência escassa e altura que variava entre 3,5 e 4,5 metros. Dotados de três olhos (um deles na parte posterior da cabeça), que lhes permitiam uma visão de 360 graus, eles caminhavam também para trás. Segundo Scott-Elliot, os lemurianos eram inicialmente hermafroditas e desenvolveram posteriormente a reprodução sexual. Mas esse processo não foi tranqüilo: no início, eles tiveram relações sexuais com animais, de onde resultaram os grandes símios de hoje. Os deuses criadores dos lemurianos ficaram tão horrorizados com esses cruzamentos que deixaram seus postos. No entanto, os humanóides não ficaram desprotegidos: magos vindos de Vênus encarregaram-se de orientar a evolução lemuriana. Tudo isso, porém, foi interrompido por erupções vulcânicas e sismos, que submergiram o continente.

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