ABAIXO TEXTOS - CRÍTICAS - ENSAIOS - CONTOS - ROTEIROS CURTOS - REFLEXÕES - FOTOS - DESENHOS - PINTURAS - NOTÍCIAS

Translate

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dançando com Santana

Recebi do meu amigo Paulo Laender esse vídeo interessantíssimo - Valeu Paulinho!

COLÔMBIA

POLÍTICAPara quem quer conhecer algo mais a respeito da guerrilha histórica da FARC na Colômbia e da personalidade revolucionária do seu líder é só assistir aos vídeos que aqui estão postados. Informe-se!...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CELUKINO 4

Mais uma experiência estética visual feita com um simples celular e editada em um Laptop no Café Bate-Papo de Cabo Frio com o professor Totonho conversando com o jornalista Cabral um papo de doido.

TV Totonho apresenta:

domingo, 29 de agosto de 2010

Roteiro para um curta


Três Linhas

Elaborado dentro do panorama poético literário do início do século vinte, “Três Linhas” desfaz a metáfora do tempo e analisa, através da tecnologia e da linguagem contemporânea do vídeo publicitário, pelas imagens centenárias de um cinema documental, as três principais transformações da poesia brasileira. Um haicai áudio e visual sobre o modernismo, o simbolismo e o parnasianismo.

Primeira Linha – O Moderno

A libertação.
Por do sol sobre os prédios de uma grande cidade.
Uma banda de música eletrônica inicia no estúdio de som o ensaio de uma música instrumental que será a trilha sonora de todo o vídeo.
Um carro aparece num comercial ágil de 30 segundos como metáfora da energia necessária para o homem se libertar.
O comercial vende a marca do carro:
Um jovem empresário bem sucedido sai do seu escritório. Na rua entra e acaricia o seu carro novo. Olha para uma mala preta que está ao seu lado. Com o motor ligado arranca com velocidade. O carro passa pelas ruas molhadas da cidade anoitecendo. Silêncio e segurança nas curvas. Em clima de suspense chega ao seu destino. Estaciona o carro, pega à mala, e com o andar firme e cauteloso, o jovem empresário, sobe as escadas de uma velha casa misteriosa como se fosse assassinar alguém. Mudando totalmente o clima da cena anterior, ele entra num estúdio de som, retira da mala o seu instrumento musical e toca o seu estranho mundo.
Um publicitário assiste ao comercial numa sala de projeção.

Segunda Linha – O Símbolo

A transformação.
Na sala onde se exibiu o comercial o publicitário recebe da mão de uma secretária um envelope branco onde se vê impresso uma cruz vermelha. O publicitário deseja a secretária. Sonha com cenas de amor. Recita poemas...
Mas tudo volta ao normal quando ele abre o envelope que está em suas mãos.
Ao ler o papel contido no envelope o publicitário fica pálido.
Suando frio, apaga o cigarro que está fumando no cinzeiro e sai da sala apressado.
Na rua caminha pela calçada enquanto na sua volta acontece uma série de fatos violentos.
Ele volta a fumar e entra num bar para beber. Encontra-se com o poeta.
Sua memória busca na mesa pelas formas gráficas, pelos textos, poemas e imagens que possam justificar a vida sonhada.

Terceira Linha – O Parnaso

O retorno à montanha.
Um homem, um colecionador, remexe velhos papéis e manuseia alguns livros. Organiza os documentos que estão espalhados numa grande mesa. O seu rosto, no princípio, não é mostrado. Dos detalhes iniciais, dos autógrafos famosos e históricos aos livros e objetos valiosos, vamos aos poucos conhecendo o nosso personagem.
Ele retira da mesa uma arma e a coloca na mala preta.
Andando no seu luxuoso escritório contempla da janela o por do sol.
Nuvens coloridas de um final de tarde.
O sol amarelo.

Um antigo manuscrito com o autógrafo do Rui Barbosa contendo o seguinte texto:
- Quanto caberá de um coração entre
as páginas de um álbum ? Quanto
couber, tudo acima nestas três linhas.

Primeira Linha

Uma puta pauta musical
Encontro de alguns músicos em um estúdio de som.
Conjunto de prédios de uma grande cidade no final do dia
Um empresário é visto pelas lentes de uma poderosa teleobjetiva se movimentando perto da janela de um grande prédio de luxo.
Os vidros da janela espelham a cor vermelha das nuvens em movimento no azul profundo do céu
Saímos do vidro espelhado, dos detalhes das nuvens, abrindo o quadro mostrando ao final, no fundo da cena, o grande edifício e, em primeiríssimo plano, acompanhado pelos pés apressados do empresário, caminhando até o carro estacionado, seus olhos.

- A energia é o princípio vital que interpenetra e nutre todas as coisas no Universo. É aparentemente onipresente e impessoal, permeando todos os planos e todas as suas manifestações

No interior do carro, ligando a chave e ouvindo o silêncio do motor, o jovem empresário acaricia o volante e olha para o luxuoso painel.
A cidade começa a passar silenciosa pelo vidro.

- A matéria é energia em estado de condensação, a energia é matéria em estado radiante.
Em fusão as imagens da cidade que estavam sendo enquadradas pelos vidros fechados do carro se transformam nas imagens do ensaio da banda de música que é vista pelos vidros do estúdio de som onde os músicos e as suas silhuetas misturadas ao contra luz da iluminação formam sombras orientais.

- No Japão energia chama-se “Ki”. Na China “Chi”...

KICHI é a marca do carro impressa nas asas de uma deusa.
O jovem empresário, falando em seu telefone celular, está tenso e faz alguns movimentos rápidos no volante como se desviasse de alguma coisa.

- Só com muita energia é que conquistamos a liberdade.

Carro estaciona depois de dobrar uma esquina comandada pelo GPS.
Do seu interior sai apressado o empresário que entra num velho prédio às escuras carregando uma mala.

- KICHI, o carro feito de pura energia.

No interior do prédio fica um estúdio de som.
O jovem empresário retira da mala o seu instrumento eletrônico, uma arma; agitado, elétrico, sola em uma guitarra que acompanha outros músicos da super banda KICHI.

Segunda Linha

Na tela, os músicos finalizam o tema musical, o comercial chega ao fim e as luzes são acesas. Na sala vazia está sentado o nosso personagem, o ator do filme, assistindo agora o comercial, trajando outro figurino, fumando um novo charuto.
Aproxima-se dele uma loura secretária com um envelope na mão.
Os dois se olham. Silêncio. Cenas rápidas de amor entre os dois: beijos e carícias.

Cartão autografado por Osório Duque-Estrada sobrepondo a imagem de uma jovem e branca mulher contendo o seguinte texto:
- Sobre esta branca beleza
Desejaria ser franco
Mas não posso com franqueza,
Botar o preto no branco...

Cenas de amor e ódio entre o publicitário e a secretária.
Ele pega o envelope, retira o papel e passa a ler.
Seus olhos estão fixos no papel.
Seu rosto então muda de expressão, fica tenso e começa a suar.
Levantando-se da cadeira, apaga com violência o cigarro no cinzeiro e sai da sala.
A nossa personagem caminha agora pela rua abstraída em seus pensamentos funestos. No seu caminhar noturno acontece às seguintes cenas em segundo plano:

Primeira: Um assalto a mão armada com morte na lanchonete iluminada. A Polícia perseguindo uma adolescente passa atirando em plena rua. Algumas pessoas são atingidas e seus corpos jazem estirados pelo caminho.
Segunda: Um casal troca insultos e um homem bêbado que mete a mão com violência no rosto de sua mulher. Crianças famintas observam a cena.
Terceira: Pessoas bem vestidas procuram nos lixos da rua restos de uma comida horrivelmente azeda.

A nossa personagem entra num bar quase no final da rua e senta-se em uma mesa onde esta outro homem escrevendo.
O homem olha para a nossa personagem e continua a escrever.
O homem sentado à sua frente pega o que escreveu e lê para o nosso personagem que fuma um cigarro atrás do outro compulsivamente.
Na imagem da página vê-se o antigo autógrafo do escritor, o homem é texto que é lido de trás pra frente

O Homem é João do Rio
- As mulheres são como pequenos vasos de cristal transparente... Nós é que lhe pomos a tinta da ilusão e as vemos azuis, rosas ou verdes, conforme o estado d’alma. Para perdoar e amar a mulher serenamente é preciso retirar a tinta. Poderemos então ver através o céu e todo o mais.

Detalhes de textos, pinturas, cartões e objetos escolhidos.

Terceira Linha

Livros e uma quantidade grande de papeis estão sobre a grossa madeira de lei que cobre a mesa do luxuoso escritório.

Texto de Olavo Bilac:
- Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem.

Detalhes de algumas páginas abertas de livros, figuras, cartões antigos, objetos, etc.
O nosso personagem está agora atrás da grande mesa mexendo com esses papeis, retira de baixo da grande mesa uma arma e a coloca em uma mala preta.
Caminha pela sala. Aproxima-se da janela e observa os grandes edifícios da cidade iluminados, em contra luz, pelo por do sol.

Texto de Coelho Neto
- Falar a tempo e tanto quanto baste ao assunto...
A descrição é a fidelidade da língua...
Os que ponderam ensinam com o silêncio

Um clima de terror na edição final da música mixada com cacos de imagem recolhidas.

A noite chega pela janela de onde se observa a cidade iluminada e a trilha sonora chega ao fim.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Arte Plástica

PINTURAS

“Suas pinturas são de cores forte, trabalhadas na técnica mista - têmpera, acrílico, nanquim, óleo e outras tinturas - esboçam os sentimentos profundos dos sonhos. São como o movimento dos quadros cinexpostos dos seus filmes, onde não é preciso ver, mas sim ter visões”.

Festa Brasileira N.23

Terminei hoje de pintar o meu último quadro de uma série de trinta telas realizadas com tinta têmpera sobre papel medindo 96 por 66 cm.

Eu acho que retratei com arte e sinceridade a primeira visão que tive do que seria uma Festa Brasileira.

Vendi para um colecionador no Maranhão, de pronto, os oito primeiros quadros. Presenteei o número 9 a minha mãe, que tem 90 anos e achou essa “a pintura mais bonita que ela já tinha visto”.
Devidamente emoldurado, ela expõe a Festa n.9, com orgulho, na parede do seu apartamento.

Estou exibindo aqui no Bazar (link da página ao lado) o restante da coleção que permanece ainda desconhecida, do número 10 ao número 30. Espero que vocês, meus anônimos leitores, gostem. E gostaria também de informá-los que estão todos à venda, do número 11 ao número 30. O número 10 eu reservei para mim (coleção do autor).
Festa Brasileira N.10

Uma notícia alvissareira é que meu amigo distante, o ator, produtor, diretor, Caio Caravelli, que mora a mais de 10 anos em Nova Iorque e que nunca mais voltou a terra onde canta o sabiá, tem me convencido de fazer a minha primeira exposição individual em uma charmosa galeria de arte em terras do tio Sam. Ele cuidaria de todos os tramites para que a exposição da minha Festa Brasileira acontecesse com grande charme e, quem sabe, faríamos um vernissage com exibição de alguns dos meus filmes que tratam e/ou homenageiam a arte brasileira como: Um Sorriso Por Favor, (Goeldi), A Janela do Caos (Ismael Nery), Vertigem (Arlindo Daibert), Encantamento (um panorama musical da arte brasileira). Talvez assim eu fosse conhecer NY, mas é preciso primeiro que as pinturas agradem aos curadores da galeria e depois veremos se tudo vai se concretizar... Talvez para o próximo verão, ou seria melhor no inverno? Vamos Caio! Entre em contato depois de ver as 20 telas.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Re Leitura

A REVOLUÇÃO PERMANENTE
Leon Trotsky
Edições Antídoto – Lisboa – Portugal – 1977
Tradução do francês por A. Castro

Quando eu era adolescente e comecei a pensar que podíamos mudar o mundo, descobri que naquela época a maioria de nós, jovens filhos da burguesia que estudavam em colégios públicos – eram os melhores, tínhamos a tendência, a necessidade, de fazer algo, alguma ação, para apressar o sistema, o governo, a nacionalizar toda a economia do nosso país a cada dia mais massacrado pelos interesses mesquinhos e reacionários da política imperialista made USA.
Que o governo trabalhista do presidente Jango começava a combater com as reformas de base e a necessária estatização de algumas empresas estrangeiras, o regime do colonizador, não havia dúvidas.
Havia sim uma rebeldia latente naquela nova geração.
Alimentávamos a necessidade de conhecer e saber sobre as experiências históricas de transformação e sobre e uma nova maneira de viver e de ver o mundo e essa fome de lucidez levou-nos a conhecer e a freqüentar rodas boemias de intelectuais e líderes estudantis da cidade, onde se discutia horas, noites a fio, em um tempo sem fim, as histórias dos movimentos políticos de libertação popular. Já existiam tendências e preferências por um ou por outro líder revolucionário: Che Guevara, Fidel e a revolução cubana de 1958, eram o mote das intermináveis conversas. A União Soviética e a China de Mao eram à base da segurança e da possibilidade de internacionalização do socialismo.
Um só sentimento nos unia quando o golpe militar de 1964 matou os nossos sonhos românticos. Era agora, mais do que nunca, preciso fazer a revolução no terceiro mundo a qualquer preço.
Líamos todos os livros que chegavam as escondidas em nossas mãos. Uma polêmica interminável entre os mais velhos militantes era qual foram os motivos que levaram Stálin a expulsar do país, e depois mandar assassinar Trotsky e toda a sua família no exílio do México.
Como isso podia ter acontecido? Com este insano ato punha-se em jogo todo o destino dos movimentos socialistas pelo mundo. Stálin era um doente egocêntrico, ou um déspota feroz assassino?
Era um assunto complexo e confesso que não conseguia entender mais profundamente o que havia passado. Não conseguia encontrar nenhum livro que me desse às respostas que a minha devoção pela justiça pedia. Só quando surgiu o filme de Joseph Losey “O Assassinato de Trostsky”, é que eu comecei a entender o que havia de fato acontecido com o genial pensador socialista.
Em 1977 consegui comprar o livro que eu mais procurava. Livro fundamental para compreender o pensamento deste homem de luta, deste intelectual amigo de Breton, deste guerreiro que havia juntamente com Lenine feito a revolução russa de 1917 e que deveria substituí-lo.
Livro que teorizava sobre as contradições do estado socialista e da necessidade de por em prática nas bases populares, entre o proletariado e o campesinato a sua revolução permanente.
Acabei de relê-lo e digo a todos vocês que ainda vale à pena compartilhar o meu pensamento com esse grande homem que foi Leon Trotsky.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Re Leitura

BRASIL OCULTO


Amazonas, do tupi AMAXON, “puras, virgens, sem união sexual”; AMAXÁ, AMAXANA, AMANJÁ, IEMANJÁ – Sereias ou Nereidas (do mar), enquanto o termo XANA se refere às sereias dos lagos.

Antes de Cabral, ninguém apareceu por aqui! Era o pensamento vigente no começo dos estudos sobre as terras brasileiras...

A Pedra da Gávea, repleta de caracteres cuneiformes, entre outros megalíticos encontrados na cidade do Rio de Janeiro e em todo território nacional, refutam a tese que o descobrimento do Brasil deu-se pelos navegadores das caravelas portuguesas.

Enquanto os sábios de nossa enfatuada ciência dormiam tranqüilos sobre suas teses incontestáveis, a história que a história não conta, seguindo seu curso impavidamente, começava a instigar as mentes daqueles que não se contentam apenas com as teorias oficialmente reconhecidas.

A maior contribuição para o desvendamento do mistério viria em 1928, quando o sábio amazonense Bernardo da Silva Ramos publicou o livro Inscrições e Tradições da América Pré-Histórica, especialmente do Brasil.

Trata-se de uma obra monumental, em dois volumes e cerca de 1100 páginas, com a reprodução das inscrições encontradas de Norte a Sul de nosso país, pelo próprio Ramos e outros arqueólogos, repletas de caracteres fenícios, gregos, árabes e até chineses.

Quem poderia desautorizar um Bernardo Ramos, cognominado pelo Prof. Henrique José de Souza como o "Champollion brasileiro"? Seu trabalho sobre a Pedra da Gávea conforma o Capítulo XIV do primeiro volume de sua grandiosa obra, o maior e mais minucioso levantamento arqueológico já feito por um cientista em nosso país.

As escritas encontradas na monumental Pedra pelo eminente professor eram de origem fenícia! Mas, como? Caracteres fenícios no Brasil? Impossível! Estas eram as expressões exaltadas dos representantes da ciência oficial, para quem, antes de Cabral, nossa Terra não poderia, a bem do conforto da versão oficial, ter recebido a visita de quaisquer outros povos.

Como um cientista do porte de Bernardo Ramos não poderia ser acusado publicamente de louco ou visionário, o assunto passou, sub-repticiamente, ao longo do tempo, para o terreno das “hipóteses voluntariamente esquecidas” e o corpo científico não se sentiu mais tão ameaçado

Os fenícios eram um povo, cuja principal característica era o comércio. Eles já existiam por volta de 2000 A.C. e alcançaram o apogeu em 1020 A.C., decaindo posteriormente com as invasões dos gregos, através de Alexandre, o Grande, e dos romanos. Byblos, Sidon e Tiro foram, sucessivamente, capitais do império. Não eram guerreiros e nem pretendiam conquistar terras, mas tão somente abrir novos entrepostos comerciais, intenção que os fez tornarem-se hábeis navegadores.

Os Fenícios sempre foram um enigma até certo ponto misterioso. Constituíam uma potência que se estendia desde a costa do Líbano até o estreito de Gibraltar, e muito mais além. Habitavam as costas do Mediterrâneo, a estreita e fértil faixa localizada entre o mar e as montanhas do Líbano. Seu pequeno território, a presença de vizinhos poderosos e a existência de madeira de carvalho em abundância nas florestas de suas montanhas, excelente para a construção naval, podem ser indicados como elementos adicionais que empurraram os fenícios para a exploração dos mares. Eles visitaram com suas numerosas frotas de navios, além de toda a orla mediterrânea da Europa, a costa setentrional da África, penetraram o Mar Negro e ultrapassaram, deixando o Mediterrâneo, pelos chamados “Pilares de Hércules” (hoje Estreito de Gibraltar) alcançando a costa africana do Atlântico, para o Sul e, para o Norte, as ilhas britânicas. Navegaram pelas costas africanas e atravessaram o atlântico para visitar “o Novo Continente”. Utilizando a navegação por orientação estelar, as correntes marítimas e os ventos...

Bibliografia:

Título: Inscrições e Tradições da América Pré-Histórica, Especialmente do Brasil.
Autor: Bernardo da Silva Ramos
Edição: Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 1928.

Título: Cidades petrificadas e inscrições lapidares do Brasil
Autor: Tristão de Alencar Araripe
Edição: Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil. Tomo L, Rio de Janeiro, 1887.

Título: A suposta glaciação do Brasil
Autor: John Casper Branner
Edição: Revista Brasileira, Vol. VI, Rio de Janeiro, 1896


Título: Inscripções em rochedos do Brasil
Autor: John Casper Branner
Edição: Revista do Instituto Arqueológico Pernambucano. Recife, 1904

Título: O segredo das minas de prata
Autor: Pedro Calmon
Edição: Rio de Janeiro, Editora A Noite, 1950

Título: Escrita Pré-Histórica no Brasil
Autor: Alfredo Brandão

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Programa de TV

Ator Kimura Schetino no filme Eu e os Anjos

VANGUARDA

Apresentação – vinheta - computação gráfica em cima de uma pintura clássica figurativa das artes plásticas brasileira, que vai se transformando, nas distorções de suas linhas originais, em uma abstração final de traços e cores. Sob a imagem surgem as palavras – cinema – teatro – artes-plásticas – poesia – literatura – música – televisão – cultura. As misturas de todas essas palavras formam a palavra VANGUARDA que é o nome do programa.
O repórter entra em cena: - Estamos nesta noite iniciando o programa Vanguarda, onde trataremos de decifrar, com os olhos voltados para a arte, os fatos, a trama, o enredo e a magia do universo cultural brasileiro.
- Há algum tempo atrás, no governo Sarney, o seu Ministro da Cultura, o simpático mineiro Professor Aloísio Pimenta, disse com toda sua autoridade que a deliciosa broa de milho feita em Minas Gerais era também matéria importante do nosso universo cultural. Vocês se lembram? Pois é, com essa frase, o inocente, mas corretíssimo Ministro passou a ser conhecido, por todo Brasil, como o Ministro Aloísio Broinha e em pouco tempo perdeu o Ministério. São erros políticos que com o auxílio da mídia, muitas vezes, enterram cidadãos honrados sem lhes dar o direito à ressurreição. Conto esse fato para primeiro concordar totalmente com o Ministro: toda riquíssima culinária brasileira é parte fundamental de nossa cultura. Você pode imaginar uma visita a Minas sem a broa de milho, sem o pão de queijo? A Bahia sem o vatapá, sem o acarajé? ... Meus amigos! Para conversar comigo nesta noite eu tenho aqui ao meu lado a vanguarda do pensamento de forno e fogão... Um homem de idéias avançadas; um excelente cozinheiro, que adora goiabada vermelha e mole de minas com queijo da serra da canastra, broa de milho e pão de queijo... Meus amigos, nós estamos falando do profeta Chin-Chu que chegando do fim do nosso tempo, nos informa que o tempo analógico acabou, agora é tudo digital... Deus está morto! Gritava ele que vai nos contar tudo que viu... Não percam tempo com isso! Vocês descobrirão a beleza feminina, a juventude aos olhos de um homem velho, um grande ator de sucesso vivendo o seu último papel. O papel de um deus brasileiro... Busque na sua locadora – é a vanguarda da semana dos filmes estrangeiros.
- Fica de olho! É A VANGUARDA - Vocês estão preparados?
- O grande cineasta brasileiro, o mineiro Humberto Mauro, dizia que cinema é cachoeira. A metáfora é belíssima, pois relaciona as gotas d’água de uma cachoeira com os fotogramas de um filme. Tanto na natureza quanto no cinema o que predomina é o mágico e tudo não passa de uma ilusão ótica e às vezes filosófica. A ciência hoje afirma que se não fosse os movimentos dos elétrons dentro dos átomos não haveria a matéria. Cairíamos no vazio, no nada. O poeta Murilo Mendes, muito antes, já havia escrito um poema sobre isso. Assistia o seu belo filme A Janela do Caos. O pintor espanhol Miró trabalhava também com o microcosmo atômico em seus desenhos infantis. Na grande arte; na vanguarda das coisas; na natureza; não é preciso ver, mas é preciso sim ter visões. Ver de perto. Depois que exibimos trechos de um documentário eu descobri a internet...Como você descreve poeticamente esta história sobre o extraordinário gravador Osvaldo Goeldi? Depois iremos analisar e comentar com alguns artistas plásticos da Cidade. Não percam! Fiquem de olho!No estúdio estão alguns convidados. Alo amigos! A Vanguarda está de volta!- Neste programa falaremos sobre um artista plástico que eu julgo o mais importante gravador do Brasil - Osvaldo Goeldi - sobre um filme intitulado Um Sorriso Por Favor. Este artista carioca tem a sua arte pontuada pelo cinema expressionista alemão. Ele é filho do naturalista suíço Emílio Goeldi. Residiu em Belém, enquanto seu pai organizava o Museu do Pará. Aos seis anos de idade, partiu para a Suíça com sua família. Regressa ao Brasil em 1919 e em 1921 expôs seus desenhos no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1924 começa a criar com a xilogravura. Em 1937 faz as ilustrações do livro "Cobra Norato" de Raul Bopp, onde utiliza pela primeira vez a cor. Foi professor na antiga Escola Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro, até o seu falecimento em 1961. Este filme foi premiado com o melhor filme e a melhor montagem no Festival de Cinema de Brasília de 1982 e foi convidado para o Festival de Cinema de Oberhausen, na Alemanha em 1983. Agora eu convido a todos vocês aqui presentes e aos nossos telespectadores para assistirem ao filme. Na saída da exibição alguns comentários curtos de quem assistiram.- Meus amigos! Por hoje chega! Um filme que eu revi esta semana e que vale à pena ser visto: a ópera Don Giovanni de Mozart dirigido pelo genial Joseph Losey. Exija da sua locadora um catálogo de bons filmes! Fica de olho! Pois hoje eu quero falar para vocês de um dos maiores poetas da nossa língua portuguesa. Um poeta singular. Um poeta Inovador. Quero falar do poeta da decomposição e dos vermes e que é ainda hoje, passados cem anos, é um poeta popular. Gilberto Freire foi quem definiu melhor a sua popularidade: “é que os olhos que hoje lêem EU continuam a ser mais bocas que olhos... Poemas lidos (vistos e ouvidos) com um gozo sensual de quem chega a repeti-los pelo puro prazer de saboreá-los”. Meus amigos, mas apesar disso, ninguém passou por tamanha dor. Ninguém se aprofundou tanto no sobrenatural. Ninguém foi tão completamente só. O teatro é o único espaço de criação onde podíamos discutir a morte e a vida de sua poesia. De onde viemos e para onde vamos? Foi ele quem disse: - Uma noite como esta reflete nitidamente a psicologia de um povo que expeliu por um instante toda a bílis recôndita da sua raça...Meus amigos! Por hoje chega! No próximo programa entraremos no universo da música e apresentaremos a vocês o extraordinário músico erudito brasileiro Camargo Guarnieri. Assisti nesta semana a dois filmes que não merecem nenhum comentário, pois eles não precisam ser assistidos por ninguém e deveriam, para o bem do público desavisado, ser devolvidos aos seus retrógados produtores. - Exija da sua locadora um catálogo de bons filmes! Até a próxima semana quando volto com mais VANGUARDA para você.

domingo, 22 de agosto de 2010

Re Leitura

Ando relendo alguns livros e folheando outros. Tive uma grata surpresa ao me reencontrar com o velho amigo Nunes Pereira e reler algumas lendas do seu Decameron Indígena – “Moronguêtá” – Civilização Brasileira – 1967 – Dois volumes. Nunes Pereira escreveu também “Baíra” – 1940, “Os Índios Maués” - 1954, além do extraordinário “Panorama da Alimentação Indígena” – 1964. Ele tornou-se meu amigo e com ele convivi fraternamente até a sua morte. Nunes nasceu em São Luis do Maranhão, a 26 de junho de 1893. Quando o conheci ele já tinha feito oitenta anos e escrito importantíssimos livros para a preservação da cultura do índio brasileiro. Moronguêtá é conversa, diálogo, é a fina arte de contar histórias. E entre uma história e outra ele nos traz o lendário de várias tribos que hoje se extinguiram. Fui com ele a São Luis do Maranhão filmar A Casa das Minas, na Rua São Pantaleão, onde ele nasceu e onde iniciei o filme que faria sobre as origens do culto Vodu no Brasil... Depois de alguns anos de convivência à distância, ele reaparece em 1985, (foto) homenageado no meu filme 100% Brazileiro, mas isso já é outra história...
Nunes Pereira fala sobre sua amizade com o francês Blaise Cendrars e o movimento modernista de 22, no cenário da Oficina Goeldi em BH, durante as filmagens de "Um Filme 100%Brazileiro".

sábado, 21 de agosto de 2010

Centenário

Tancredo Neves e João Goulart

O SÉCULO DE TANCREDO NEVES
1910 / 2010

Jose Sette e Mario Drumond

“O Século de Tancredo Neves”, mais do que uma época ou um estilo, é um dos momentos mais ricos da vida brasileira em prática democrática e desenvolvimento integrado do país – Aliás, um momento inigualável.

O século de Tancredo mais que esforço de memória da história, trata-se de busca, capaz de resgatar período ímpar, em que o país, vivendo a plenitude democrática, cresceu num clima eufórico, jamais repetido e que quase morreu nas décadas em que foi gerido pela ditadura militar.

A presença do Presidente Tancredo Neves (1910-2010) na história recente do Brasil tem destaque em três momentos (movimentos) singulares:

Primeiro:
A madrugada de 23-24 de agosto de 1954, quando Tancredo Neves, Ministro da Justiça do Presidente Getúlio Vargas, defende a integridade do governo, já quase deposto, e a resistência ao golpe iminente contra o Presidente, de quem recebe a carta-testamento pouco antes de ele cometer o suicídio...

Segundo:
Com a renúncia do Presidente Janio Quadros (25 de agosto de 1961) e a resistência à posse do vice-presidente João Goulart, que estava em missão diplomática na China. Os jornais exibiam a sua foto com Mao Tsé-tung. Intermediando conversas com o General Ernesto Geisel, chefe da casa militar do presidente Jânio, Tancredo consegue convencer Goulart a aceitar a redução de seus poderes, acolhendo o parlamentarismo. E tomar posse...

Terceiro:
Com a redemocratização do país (anistia, etc.), Tancredo Neves se coloca como a grande alternativa não revanchista para a pacificação dos espíritos e, aliado à dissidência da Frente Liberal (Aureliano Chaves, Marcos Maciel, Sarney, Hugo Napoleão), vence a eleição presidencial no colégio eleitoral. Mas vitimado pela doença, não toma posse.


Abordagem de época a partir do seu nascimento na cidade de São João Del Rey em 1910, passando por todas as histórias da política brasileira, até sua morte em 1985 em São Paulo. Com o início de sua projeção, nos anos 50, Tancredo Neves atravessou quase meio-século da vida pública brasileira. Foi de Ministro do Governo Getúlio (1951), Primeiro Ministro (1961), Governador de Minas Gerais (1982), Senador e deputado federal por 5 mandatos e finalmente eleito Presidente da República, cargo que não chegou a assumir.


Três Frases de Tancredo Neves:

“O mineiro é um político conciliador”

“Mineiro radical, não é mineiro! Mesmo tendo nascido em Minas”.

“O primeiro compromisso de Minas é com a liberdade”


Revendo a História

A manhã do domingo, 21 de abril de 1985, o espírito de Getúlio Vargas parecia ter sido despertado pelos brasileiros com a notícia oficial da morte de Tancredo Neves. Uma explosão popular de tristeza e frustação aconteceu em todo o país, muito semelhante à de 24 de agosto de 1954, assolando os corações e as mentes da nação enfraquecida, Um sentimento de perda, de desamparo, de abandono, acordou a todos os brasileiros com a notícia de sua morte.

A vitória de Juscelino, em 1955, provocou cinco anos de avanços acelerados do país. São fatos importantes onde Tancredo teve decisiva participação: como a consolidação das conquistas trabalhistas pelas massas, inúmeras estatais criadas e fortalecidas, o uso de nossas riquezas naturais em nosso próprio proveito, e a inesperada e fulminante ocupação do território com a incrustação de Brasília no seu centro geográfico.

Getúlio e Juscelino são panos de fundo de especial beleza na história que se quer contar sobre os 100 anos de Tancredo Neves.

Nos anos da abertura política víamos a figura do então senador Tancredo Neves como aquela que teria mais chances de tornar viável o projeto político ansiado pela nacionalidade: o de retomar os trilhos da história do país, construídos a partir da firmeza insubmissa de Getúlio Vargas, expandidos na obsessão libertária de Juscelino Kubstichek, e que poderiam ser enfim consolidados por João Goulart ou por um novo mandato de Juscelino, não fossem os eventos catastróficos de 1964.

No dia da sua posse foi retirado abruptamente de cena para só reaparecer no caixão em que seria enterrado, com todas as pompas e homenagens, no "dia de Tiradentes". Foi então que o povo teve a chance de demonstrar que, se as eleições fossem diretas, ele teria ganhado com folga.

.A posse de Tancredo na Presidência da República seria na sexta-feira, 15 de março de 1985. Brasília estava em festa na noite do dia 14, quando Tancredo foi subitamente internado. Bastam as "coincidências" de datas para denunciar a má qualidade do roteiro, por inverossimilhança, mas isto não preocupava ninguém.

Os trinta e oito dias que se passaram entre 15 de março e 21 de abril, uma quase quaresma de tele-agonia. A Tevê brasileira pontuada de boletins hospitalares, foto-montagem da "recuperação de Tancredo" e transferências de hospitais, foram suficientes para distrair a audiência enquanto se arquitetava o golpe de bastidores para a continuidade da tragédia agora em forma de farsa.

A história só não contava com a presença maciça do povo nas ruas após o anúncio oficial do falecimento. Diante das telas da TV o cortejo fúnebre. Não havia cordões de isolamento nem policiamento no trajeto que ia do hospital até o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que foi tomado de ponta a ponta por um mar de gente inconformada com a tragédia. O mesmo se daria em Brasília, em Belo Horizonte e em São João Del Rei, até a interminável cena final da pá do pedreiro que não acabava nunca o seu trabalho fúnebre.

A morte do mineiro Tancredo Neves marcará para sempre a maior frustração da nacionalidade desde o assassinato oficial por enforcamento de Tiradentes, também num domingo, em 21 de abril de 1792.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

NOTA


CELUKINO





Usando um simples telefone celular eu tentei mostrar ao meu amigo Professor Totonho que ele poderia incrementar o seu blog com algumas entrevistas gravadas personagens que povoam a cidade de Cabo Frio, dando mais vida, mais movimento, ao mais visitado blog da região dos lagos.
Vivíamos os meses que antecedem a eleição e assim começaríamos abrindo espaço para os políticos, entrevistando os candidatos ... Assim fizemos: gravamos então uma apresentação e dois programas. Feita as gravações com o celular “SAMSUNG SGH-E215L” abri o meu laptop ACER e editei com simplicidade e rapidez, no programa de edição do Windows, os três vídeos. Eles foram postados no youtube para facilitar ao meu amigo Totonho o “trabalho” de postá-los no seu blog. Mas por problemas na IGBLOG, eles não foram ainda expostos. .
Resumindo: com um pouco de criatividade, sem perda de tempo e de dinheiro, sem marqueteiro, um político pode passar suas idéias, o seu marketing, de maneira rápida e inteligente, sabendo usar o seu celular e o seu laptop. Pelo menos é o que eu acho e estou assim mostrando nos links abaixo... O que você achou?

Vídeo 1 - http://www.youtube.com/watch?v=WVCWcBgeLb0

Vídeo 2 - http://www.youtube.com/watch?v=G0ha0omHMFU

Vídeo 3 - http://www.youtube.com/watch?v=0mC99XKOMpk

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Poesia

A Pedra projeta
A Sombra universal.

Após o tempo visto
Onde a poesia é escrita
Ex-cripta escura
Cego – grita - grifa
Aflita busca.


Decifra - enigma
Estrelas explicitam as horas...
Poeiras de luzes
Brilham além
Aquém do silêncio infinito.


Nesta matéria fina
Acorda o poeta
O sonho se finda
De resto à vida.

josesette - abril de 1980

ATENÇÃO!
Este é o novo blog de poesia do músico Jose Luiz Vieira – vale conferir o grande poeta. http://www.palavralatente.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Texto

A Arte e a Liberdade

Esse manifesto escrito por dois geniais artistas, contra os absurdos cometidos por Stálin, 80 anos passados, é sem dúvida ainda muito atual e basta colocá-lo nos dias de hoje, em parceria com outros sórdidos personagens que se espalham ainda em todo mundo, para se ter uma radiografia apurada de certos pensamentos reacionários que tentam de todas as formas engessar a criação, destruindo a liberdade e contendo o espírito revolucionário de verdadeiros artistas por uma ditadura financeira imposta pelo domínio do capital.

POR UMA ARTE REVOLUCIONARIA INDEPENDENTE

André Breton e Leon Trotski

1) Pode-se pretender sem exagero que nunca a civilização humana esteve ameaçada por tantos perigos quanto hoje. Os vândalos, com o auxílio de seus meios bárbaros, isto é, deveras precários, destruíram a civilização antiga num canto limitado da Europa. Atualmente, é toda a civilização mundial, na unidade de seu destino histórico, que vacila sob a ameaça das forças reacionárias armadas com toda a técnica moderna. Não temos somente em vista a guerra que se aproxima. Mesmo agora, em tempo de paz, a situação da ciência e da arte se tornou absolutamente intolerável.

2) Naquilo que ela conserva de individualidade em sua gênese, naquilo que aciona qualidades subjetivas para extrair um certo fato que leva a um enriquecimento objetivo, uma descoberta filosófica, sociológica, científica ou artística aparece como o fruto de um acaso precioso, quer dizer, como uma manifestação mais ou menos espontânea da necessidade. Não se poderia desprezar uma tal contribuição, tanto do ponto de vista do conhecimento geral (que tende a que a interpretação do mundo continue), quanto do ponto de vista revolucionário (que, para chegar à transformação do mundo, exige que tenhamos uma idéia exata das leis que regem seu movimento). Mais particularmente, não seria possível desinteressar-se das condições mentais nas quais essa contribuição continua a produzir-se e, para isso, zelar para que seja garantido o respeito às leis específicas a que está sujeita a criação intelectual.

3) Ora, o mundo atual nos obriga a constatar a violação cada vez mais geral dessas leis, violação à qual corresponde necessariamente um aviltamento cada vez mais patente, não somente da obra de arte, mas também da personalidade “artística”. O fascismo hitlerista, depois de ter eliminado da Alemanha todos os artistas que expressaram em alguma medida o amor pela liberdade, fosse ela apenas formal, obrigou aqueles que ainda podiam consentir em manejar uma pena ou um pincel a se tornarem os lacaios do regime e a celebrá-lo de encomenda, nos limites exteriores do pior convencionalismo. Exceto quanto à propaganda, a mesma coisa aconteceu na URSS durante o período de furiosa reação que agora atingiu seu apogeu.

4) É evidente que não nos solidarizamos por um instante sequer, seja qual for seu sucesso atual, com a palavra de ordem: “Nem fascismo nem comunismo”, que corresponde à natureza do filisteu conservador e atemorizado, que se aferra aos vestígios do passado “democrático”. A arte verdadeira, a que não se contenta com variações sobre modelos prontos, mas se esforça por dar uma expressão às necessidades interiores do homem e da humanidade de hoje, tem que ser revolucionária, tem que aspirar a uma reconstrução completa e radical da sociedade, mesmo que fosse apenas para libertar a. criação intelectual das cadeias que a bloqueiam e permitir a toda a humanidade elevar-se a alturas que só os gênios isolados atingiram no passado. Ao mesmo tempo, reconhecemos que só a revolução social pode abrir a via para uma nova cultura. Se, no entanto, rejeitamos qualquer solidariedade com a casta atualmente dirigente na URSS, é precisamente porque no nosso entender ela não representa o comunismo, mas é o seu inimigo mais pérfido e mais perigoso.

5) Sob a influência do regime totalitário da URSS e por intermédio dos organismos ditos “culturais” que ela controla nos outros países, baixou no mundo todo um profundo crepúsculo hostil à emergência de qualquer espécie de valor espiritual. Crepúsculo de abjeção e de sangue no qual, disfarçados de intelectuais e de artistas, chafurdam homens que fizeram do servilismo um trampolim, da apostasia um jogo perverso, do falso testemunho venal um hábito e da apologia do crime um prazer. A arte oficial da época estalinista reflete com uma crueldade sem exemplo na história os esforços irrisórios desses homens para enganar e mascarar seu verdadeiro papel mercenário.

6) A surda reprovação suscitada no mundo artístico por essa negação desavergonhada dos princípios aos quais a arte sempre obedeceu, e que até Estados instituídos sobre a escravidão não tiveram a audácia de contestar tão totalmente, deve dar lugar a uma condenação implacável. A oposição artística é hoje uma das forças que podem com eficácia contribuir para o descrédito e ruína dos regimes que destroem, ao mesmo tempo, o direito da classe explorada de aspirar a um mundo melhor e todo sentimento da grandeza e mesmo da dignidade humana.

7) A revolução comunista não teme a arte. Ela sabe que ao cabo das pesquisas que se podem fazer sobre a formação da vocação artística na sociedade capitalista que desmorona, a determinação dessa vocação não pode ocorrer senão como o resultado de uma colisão entre o homem e um certo número de formas sociais que lhe são adversas. Essa única conjuntura, a não ser pelo grau de consciência que resta adquirir, converte o artista em seu aliado potencial. O mecanismo de sublimação, que intervém em tal caso, e que a psicanálise pôs em evidência, tem por objeto restabelecer o equilíbrio rompido entre o “ego” coerente e os elementos recalcados. Esse restabelecimento se opera em proveito do ”ideal do ego” que ergue contra a realidade presente, insuportável, os poderes do mundo interior, do “id”, comuns a todos os homens e constantemente em via de desenvolvimento no futuro. A necessidade de emancipação do espírito só tem que seguir seu curso natural para ser levada a fundir-se e a revigorar-se nessa necessidade primordial: a necessidade de emancipação do homem.

8) Segue-se que a arte não pode consentir sem degradação em curvar-se a qualquer diretiva estrangeira e a vir docilmente preencher as funções que alguns julgam poder atribuir-lhe, para fins pragmáticos, extremamente estreitos. Melhor será confiar no dom de prefiguração que é o apanágio de todo artista autêntico, que implica um começo de resolução (virtual) das contradições mais graves de sua época e orienta o pensamento de seus contemporâneos para a urgência do estabelecimento de uma nova ordem.

9) A idéia que o jovem Marx tinha do papel do escritor exige, em nossos dias, uma retomada vigorosa. É claro que essa idéia deve abranger também, no plano artístico e científico, as diversas categorias de produtores e pesquisadores. "O escritor, diz ele, deve naturalmente ganhar dinheiro para poder viver e escrever, mas não deve em nenhum caso viver e escrever para ganhar dinheiro... O escritor não considera de forma alguma seus trabalhos como um meio. Eles são objetivos em si, são tão pouco um meio para si mesmo e para os outros que sacrifica, se necessário, sua própria existência à existência de seus trabalhos... A primeira condição da liberdade de imprensa consiste em não ser um ofício. Mais que nunca é oportuno agora brandir essa declaração contra aqueles que pretendem sujeitar a atividade intelectual a fins exteriores a si mesma e, desprezando todas as determinações históricas que lhe são próprias, dirigir, em função de pretensas razões de Estado, os temas da arte. A livre escolha desses temas e a não-restrição absoluta no que se refere ao campo de sua exploração constituem para o artista um bem que ele tem o direito de reivindicar como inalienável. Em matéria de criação artística, importa essencialmente que a imaginação escape a qualquer coação, não se deixe sob nenhum pretexto impor qualquer figurino. Àqueles que nos pressionarem, hoje ou amanhã, para consentir que a arte seja submetida a uma disciplina que consideramos radicalmente incompatível com seus meios, opomos uma recusa inapelável e nossa vontade deliberada de nos apegarmos à fórmula: toda licença em arte.

10) Reconhecemos, é claro, ao Estado revolucionário o direito de defender-se contra a reação burguesa agressiva, mesmo quando se cobre com a bandeira da ciência ou da arte. Mas entre essas medidas impostas e temporárias de autodefesa revolucionária e a pretensão de exercer um comando sobre a criação intelectual da sociedade, há um abismo. Se, para o desenvolvimento das forças produtivas materiais, cabe à revolução erigir um regime socialista de plano centralizado, para a criação intelectual ela deve, já desde o começo, estabelecer e assegurar um regime anarquista de liberdade individual. Nenhuma autoridade, nenhuma coação, nem o menor traço de comando! As diversas associações de cientistas e os grupos coletivos de artistas que trabalharão para resolver tarefas nunca antes tão grandiosas unicamente podem surgir e desenvolver um trabalho fecundo na base de uma livre amizade criadora, sem a menor coação externa.

11) Do que ficou dito decorre claramente que ao defender a liberdade de criação, não pretendemos absolutamente justificar o indiferentismo político e longe está de nosso pensamento querer ressuscitar uma arte dita “pura” que de ordinário serve aos objetivos mais do que impuros da reação. Não, nós temos um conceito muito elevado da função da arte para negar sua influência sobre o destino da sociedade. Consideramos que a tarefa suprema da arte em nossa época é participar consciente e ativamente da preparação da revolução. No entanto, o artista só pode servir à luta emancipadora quando está compenetrado subjetivamente de seu conteúdo social e individual, quando faz passar por seus nervos o sentido e o drama dessa luta e quando procura livremente dar uma encarnação artística a seu mundo interior.

12) Na época atual, caracterizada pela agonia do capitalismo, tanto democrático quanto fascista, o artista, sem ter sequer necessidade de dar a sua dissidência social uma forma manifesta, vê-se ameaçado da privação do direito de viver e de continuar sua obra pelo bloqueio de todos os seus meios de difusão. É natural que se volte então para as organizações estalinistas que lhe oferecem a possibilidade de escapar a seu isolamento. Mas sua renúncia a tudo que pode constituir sua mensagem própria e as complacências degradantes que essas organizações exigem dele em troca de certas possibilidades materiais lhe proíbem manter-se nelas, por menos que a desmoralização seja impotente para vencer seu caráter. É necessário, desde este instante, que ele compreenda que seu lugar está além, não entre aqueles que traem a causa da revolução e ao mesmo tempo, necessariamente, a causa do homem, mas entre aqueles que dão provas de sua fidelidade inabalável aos princípios dessa revolução, entre aqueles que, por isso, permanecem como os únicos qualificados para ajudá-Ia a realizar-se e para assegurar por ela a livre expressão ulterior de todas as manifestações do gênio humano.

13) O objetivo do presente apelo é encontrar um terreno para reunir todos os defensores revolucionários da arte, para servir a revolução pelos métodos da arte e defender a própria liberdade da arte contra os usurpadores da revolução. Estamos profundamente convencidos de que o encontro nesse terreno é possível para os representantes de tendências estéticas, filosóficas e políticas razoavelmente divergentes. Os marxistas podem caminhar aqui de mãos dadas com os anarquistas, com a condição que uns e outros rompam implacavelmente com o espírito policial reacionário, quer seja representado por Josef Stálin ou por seu vassalo Garcia Oliver.

14) Milhares e milhares de pensadores e de artistas isolados, cuja voz é coberta pelo tumulto odioso dos falsificadores arregimentados, estão atualmente dispersos no mundo. Numerosas pequenas revistas locais tentam agrupar a sua volta forças jovens, que procuram vias novas e não subvenções. Toda tendência progressiva na arte é difamada pelo fascismo como uma degenerescência. Toda criação livre é declarada fascista pelos estalinistas. A arte revolucionária independente deve unir-se para a luta contra as perseguições reacionárias e proclamar bem alto seu direito à existência. Uma tal união é o objetivo da Federação Internacional da Arte Revolucionária Independente (FIARI) que julgamos necessário criar.

15) Não temos absolutamente a intenção de impor cada uma das idéias contidas neste apelo, que nós mesmos consideramos apenas um primeiro passo na nova via. A todos os representantes da arte, a todos seus amigos e defensores que não podem deixar de compreender a necessidade do presente apelo, pedimos que ergam a voz imediatamente. Endereçamos o mesmo apelo a todas as publicações independentes de esquerda que estão prontas a tomar parte na criação da Federação Internacional e no exame de suas tarefas e métodos de ação.

16) Quando um primeiro contato internacional tiver sido estabelecido pela imprensa e pela correspondência, procederemos à organização de modestos congressos locais e nacionais. Na etapa seguinte deverá reunir-se um congresso mundial que consagrará oficialmente a fundação da Federação Internacional.

O que queremos:

a independência da arte - para a revolução
a revolução - para a liberação definitiva da arte.

(Texto dito pelo ator PC Pereio, durante o banquete antropofág no meu Um Filme 100% Brazileiro)

Cidade do México, 25 de julho de 1938

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Literatura

Comemoramos nesta postagem 10.000 visitas recebidas.
Obrigado leitores!

Livros da minha biblioteca que estou relendo:

1. Maiakovski y el cine. Tusquets editor. Cuadernos Ínfimos. Angel Fernández Santos. Barcelona, 1974.

O grande poeta Russo Vladimir Maiakovski era um apaixonado pelo cinema, e nunca teve os seus roteiros filmados. O livro faz uma descrição dos momentos em que o poeta futurista e revolucionário tenta de todas as maneiras transformar seus roteiros em filme, sendo um homem de sensibilidade, brilhante e excêntrico, foi extremamente cruel o tratamento dos burocratas stalinista que após consolidada revolução se negaram a ver o cinema revolucionário que ele propunha. Este livro é a história do frustrado idílio deste jovem genial que morreu por suicídio em 1930. No livro podemos encontrar ainda os roteiros cinematográficos que ele nos deixou: “O Coração do Cinema” e “Como Está Você?”.


2. Diálogos Casi Socráticos com Roberto Rossellini. Editorial Anagrama. Barcelona, 1971.
Neste livro se constrói e se edita um diálogo do cineasta Rossellini com personagens da crítica e outros da ficção cinematográfica, como se fosse um roteiro de cinema, com textos e observações sobre a personalidade e a obra do principal diretor do neo-realismo italiano, entre os nomes da crítica estão o de Trufaut e Godard e da ficção, entre outros, um oficial alemão, Luis XIV, Sócrates. É um livro de montagem criado por Jos Oliver y Jose Luis Guarner. Um roteiro de cinema.

domingo, 15 de agosto de 2010

Lista de filmes (final)

Camargo Guarnieri com Jose Sette durante as filmagens de Encantamento no Grande Teatro do Palácio das Artes em BH-MG- 1986

Mais filmes que não se fazem mais...

SATYAJIT RAY / Shyam Benegal
THE LONG VOYAGE HOME / John Ford
THE GO-BETWEEN / Joseph Losey
THE DEVIL IS A WOMAN / Josef von Sternberg
HELL AND HIGH WATER / Samuel Fuller
THE MIRACLE WORKER / Arthur Penn
BLONDE VENUS / Josef von Sternberg
KANSAS CITY CONFIDENTIAL / Phil Karlson
BRING ME THE HEAD OF ALFREDO GARCIA / Sam Peckinpah
GARRINCHA, ALEGRIA DO POVO – O ALEIJADINHO – COURO DE GATO / Joaquim Pedro de Andrade
RUN FOR COVER / Nicholas Ray
HELLER IN PINK TIGHTS / George Cukor
THE FURIES / Anthony Mann
WINCHESTER 73 / Anthony Mann
BEND OF THE RIVER / Anthony Mann
DR. CYCLOPS / Ernest B. Schoedsack
THE WOMAN IN THE WINDOW / Fritz Lang
COBRA WOMAN / Robert Siodmak
PHANTOM LADY / Robert Siodmak
CHINA DOLL / Frank Borzage
THE STEEL HELMET / Samuel Fuller
FIXED BAYONETS! / Samuel Fuller
PARK ROW / Samuel Fuller
CHINA GATE / Samuel Fuller
HOUSE OF BAMBOO / Samuel Fuller
FORTY GUNS / Samuel Fuller
I SOLITI IGNOTI / Mario Monicelli
MULHER DE VERDADE / Alberto Cavalcanti
ANIWA EREGI / Kenji Mizoguchi
UN PILOTA RITORNA / Roberto Rossellini
NOBI / Kon Ichikawa
PETT AND POTT – Alberto Cavalcanti
REGENERATION – THE POLICE FORCE OF NEW YORK CITY / Raoul Walsh - …
THE BIG TRAIL / Raoul Walsh
HAS ANYBODY SEEN MY GAL / Douglas Sirk
TAZA, SON OF COCHISE / Douglas Sirk
NUMBER SEVENTEEN – RICH AND STRANGE / Alfred Hitchcock
THE THIRTY-NINE STEPS / Alfred Hitchcock
LIFEBOAT / Alfred Hitchcock
FRENZY / Alfred Hitchcock
THE DOCKS OF NEW YORK / Josef von Sternberg
SHANGAI EXPRESS / Josef von Sternberg
THE STRUGGLE / David W. Griffith
LA BATTAGLIA DI MARATONA / Jacques Tourneur
CANYON PASSAGE / Jacques Tourneur
THE COMEDY OF TERRORS / Jacques Tourneur
X / Roger Corman
THAT LADY IN ERMINE / Ernst Lubitsch & Otto Preminger
JEAN RENOIR LE PATRON – PORTRAIT OF A “60% PERFECT” MAN / Jacques Rivette – Annie Tresgot & Michel Ciment
THE LIFE AND TIMES OF DON LUIS BUÑUEL – D’UN SILENCE L’AUTRE / Anthony Wall – André S. Labathe
THE CRIMSON KIMONO / Samuel Fuller
HISTOIRE(S) DU CINÉMA (CAPÍTULOS 1A E 1B) / Jean-Luc Godard
HISTOIRE(S) DU CINÉMA (CAPÍTULOS 2A, 2B E 3A) / Jean-Luc Godard
HISTOIRE(S) DU CINÉMA (CAPÍTULOS 3B, 4A E 4B) / Jean-Luc Godard
BANDE À PART / Jean-Luc Godard
TOUT VA BIEN / Jean-Luc Godard & Jean-Pierre Gorin
LETTRE A FREDDY BUACHE – SOFT AND HARD (CONVERSATION BETWEEN TWO FRIENDS ON A HARD SUBJECT) – SCÉNARIO DU FILM PASSION / Jean-Luc Godard – Jean-Luc Godard & Anne-Marie Miéville – Jean-Luc Godard
ALLEMAGNE NEUF ZÉRO / Jean-Luc Godard
THE LAST COMMAND / Josef von Sternberg
THE SWORDSMAN / Joseph H. Lewis
A LAWLESS STREET / Joseph H. Lewis
THE NAKED DAWN / Edgar G. Ulmer
MAN WITHOUT A STAR / King Vidor
CARSON CITY / Andre de Toth
TWO MULES FOR SISTER SARAH / Don Siegel
LES PARAPLUIES DE CHERBOURG / Jacques Demy
L’ARMATA BRANCALEONE / Mario Monicelli
CARI FOTTUTISSIMI AMICI / Mario Monicelli
PIÈGES / Robert Siodmak
CRISS CROSS / Robert Siodmak
CRY OF THE CITY / Robert Siodmak
THE THIEF OF BAGDAD / Michael Powell, Ludwig Berger & Tim Whelan
THE LAWLESS BREED / Raoul Walsh
A DISTANT TRUMPET / Raoul Walsh
YELLOW SKY / William A. Wellman
SHANE / George Stevens
THE INDIAN FIGHTER / Andre de Toth
THE SHOOTIST / Don Siegel
THE BALLAD OF CABLE HOGUE / Sam Peckinpah
UNIVERSAL HORROR / Kevin Brownlow
DECONSTRUCTING HARRY / Woody Allen
MAKE WAY FOR TOMORROW / Leo Mc Carey
HOWARD HAWKS AMERICAN ARTIST – A MEXICAN BUÑUEL / Kevin Mac Donald – Emilio Maillé
DIAL H FOR HITCHCOCK – HITCHCOCK: THE GENIUS BEHIND THE SHOWMAN / Ted Haimes
A COUNTESS FROM HONG KONG / Charles Chaplin
FORCE OF EVIL / Abraham Polonsky
LUCI DEL VARIETÀ / Alberto Lattuada & Federico Fellini
MINISTRY OF FEAR / Fritz Lang
SLIGHTLY SCARLET / Allan Dwan
O BANDIDO DA LUZ VERMELHA / Rogério Sganzerla
THE NIGHT OF THE HUNTER / Charles Laughton
I WALKED WITH A ZOMBIE – THE LEOPARD MAN / Jacques Tourneur
THE SEVENTH VICTIM – THE GHOST SHIP / Mark Robson
YELLOW SUBMARINE / George Dunning
NIGHT ON EARTH / Jim Jarmusch
DEAD MAN / Jim Jarmusch
THE GANG’S ALL HERE / Busby Berkeley
SALT OF THE EARTH / Herbert J. Biberman
NANA / Jean Renoir
HITCH: ALFRED THE GREAT – HITCH: ALFRED THE AUTEUR / Tim Kirby
DE MAYERLING A SARAJEVO / Max Ophuls
PAISÀ / Roberto Rossellini
THE FRONT / Martin Ritt
20th CENTURY FOX: THE FIRST 50 YEARS / Kevin Burns
THE JACK-KNIFE MAN / King Vidor
DR. MABUSE, DER SPIELER – EIN BILD DER ZEIT / Fritz Lang
DR. MABUSE, INFERNO – MENSCHEN DER ZEIT / Fritz Lang
MAN HUNT / Fritz Lang
A PROPÓSITO DE BUÑUEL / José Luis López-Linares & Javier Rioyo
RECONSTRUCTING EVIL – MARIO BAVA MAESTRO OF THE MACABRE / Laurent Bouzereau – Garry S. Grant
CONTOS ERÓTICOS / Roberto Santos, Roberto Palmari, Eduardo Escorel & Joaquim Pedro de Andrade
LES DEMOISELLES DE ROCHEFORT / Jacques Demy
THE WINGS OF THE DOVE / Iain Softley
OS MARGINAIS / Carlos Alberto Prates Correia & Moisés Kendler
PERDIDA / Carlos Alberto Prates Coreeia
CABARET MINEIRO / Carlos Alberto Prates Correia
NOITES DO SERTÃO / Carlos Alberto Prates Correia
MINAS TEXAS (THE OLD TEXAS OF MY DREAMS) / Charles Stone (Carlos Alberto Prates Correia)
STCHASTIÉ / Alexander Medvedkine
ANTOINE ET COLETTE – MAN’S CASTLE / François Truffaut – Frank Borzage
STREET ANGEL / Frank Borzage
DESIRE / Frank Borzage
LITTLE MAN, WHAT NOW? / Frank Borzage
BIG CITY / Frank Borzage
O CANTO DO MAR / Alberto Cavalcanti
DER MÜDE TOD / Fritz Lang
KÖRKARLEN / Victor Sjöstrom
THE WHALES OF AUGUST / Lindsay Anderson
BATTLE OVER CITIZEN KANE / …
THE RIVER’S EDGE / Allan Dwan
SUEZ / Allan Dwan
LES PLUS BELLES ESCROQUERIES DU MONDE / Hiromichi Horikawa, Roman Polanski, Ugo Gregoretti, Claude Chabrol & Jean-Luc Godard
PLAY DIRTY / Andre de Toth
LE PETIT SOLDAT / Jean-Luc Godard
VIVRE SA VIE / Jean-Luc Godard
THE HAPPY ENDING / Richard Brooks
CITY GIRL / F. W. Murnau
WERTHER / Max Ophuls
TABU / F. W. Murnau
MEDIUM COOL / Haskell Wexler
SWAMP WATER / Jean Renoir
SANS LENDEMAIN / Max Ophuls
TO BE OR NOT TO BE / Ernst Lubitsch
THE FLAME AND THE ARROW / Jacques Tourneur
LOUISE BROOKS: LOOKING FOR LULU – LUCHINO VISCONTI / Hugo Munro Neely – Carlo Lizzani
ROMANCE OF A HORSETHIEF / Abraham Polonsky
THE PARTY / Blake Edwards
WEST SIDE STORY / Robert Wise & Jerome Robbins
THE QUICK AND THE DEAD / Sam Raimi
OS CAFAJESTES / Ruy Guerra
O HOMEM DO PAU BRASIL / Joaquim Pedro de Andrade
TIGER SHARK / Howard Hawks
TIGRERO: A FILM THAT WAS NEVER MADE / Mika Kaurismäki
THE WEDDING MARCH / Eric von Stroheim
A PLACE IN THE SUN / George Stevens
YOUNG FRANKENSTEIN / Mel Brooks
DAS KABINETT DES DR. CALIGARI / Robert Wiene
SÃO PAULO SOCIEDADE ANÔNIMA / Luiz Sérgio Person
STELLA DALLAS / King Vidor
BREAKFAST AT TIFFANY’S / Blake Edwards
I CONFESS / Alfred Hitchcock
SABOTEUR / Alfred Hitchcock
THE MAN WHO KNEW TOO MUCH (1934) / Alfred Hitchcock
THE TROUBLE WITH HARRY / Alfred Hitchcock
SPELLBOUND / Alfred Hitchcock
TO CATCH A THIEF / Alfred Hitchcock
THE PARADINE CASE / Alfred Hitchcock
TOPAZ / Alfred Hitchcock
FAMILY PLOT / Alfred Hitchcock
JAZZ AT THE MAINTENANCE SHOP / John Beyer
THE HORSE SOLDIERS / John Ford
HOUSE OF WAX / Andre de Toth
MR. & MRS. SMITH / Alfred Hitchcock
L’ATALANTE / Jean Vigo
THE FOUR MUSKETEERS / Richard Lester
LES CARABINIERS / Jean-Luc Godard
MASCULIN FÉMININ / Jean-Luc Godard
MADE IN USA / Jean-Luc Godard
TWENTIETH CENTURY / Howard Hawks
TROIS PLACES POUR LE 26 / Jacques Demy
FREUD / John Huston
STATCHKA / S. M. Eisenstein
OKTIABR / S. M. Eisenstein & Gregori Alexandrov
BAHIA DE TODOS OS SAMBAS / Leon Hirszman & Paulo César Saraceni
SANSHO DAYU / Kenji Mizoguchi
TIME IN THE SUN – BEZHIN LUG / S. M. Eisenstein & Marie Seton – S. M. Eisenstein
MOROCCO / Josef von Sternberg
JET PILOT / Josef von Sternberg
CASABLANCA / Michael Curtiz
TOP HAT / Mark Sandrich
DER STUDENT VON PRAG – BLADE AF SATANS BOG / Stellan Rye – Carl Theodor Dreyer
CROSS OF IRON / Sam Peckinpah
DER BLAUE ENGEL / Josef von Sternberg
QUE VIVA MEXICO! / S. M. Eisenstein & G. Alexandrov
TEEN KANYA / Satyajit Ray
THE FAR COUNTRY / Anthony Mann
UKIGUSA MONOGATARI / Yasujiro Ozu
THE KILLER ELITE / Sam Peckinpah
MAN OF THE WEST / Anthony Mann
I CAN GET IT FOR YOU WHOLESALE / Michael Gordon
JALSAGHAR / Satyajit Ray
MEN IN WAR / Anthony Mann
GOD’S LITTLE ACRE / Anthony Mann
EL CID / Anthony Mann
RAILRAODED! / Anthony Mann
T-MEN / Anthony Mann
SERENADE / Anthony Mann
RAW DEAL / Anthony Mann
WENT THE DAY WELL? / Alberto Cavalcanti
CHAMPAGNE CHARLIE / Alberto Cavalcanti
ONIBABA / Kaneto Shindo
WESTBOUND – UNE HISTOIRE IMMORTELLE / Budd Boetticher – Orson Welles
THE MERRY WIDOW / Ernst Lubitsch
MONTE CARLO / Ernst Lubitsch
TROUBLE IN PARADISE / Ernst Lubitsch
ONE HOUR WITH YOU / Ernst Lubitsch & George Cukor
BLUEBEARD’S EIGHTH WIFE / Ernst Lubitsch
THE MAN FROM LARAMIE / Anthony Mann
THE LITTLE SHOP OF HORRORS / Roger Corman
TOWER OF LONDON / Roger Corman
O. HENRY’S FULL HOUSE / Henry Koster, Henry Hathaway, Jean Negulesco, Howard Hawks e Henry King
SHOOTING WAR / Richard Schickel
DESIGN FOR LIVING / Ernst Lubitsch
MASH / Robert Altman
ANGEL / Ernst Lubitsch
THE INCREDIBLE SHRINKING MAN / Jack Arnold
HOUSE OF USHER / Roger Corman
HEAVEN CAN WAIT / Ernst Lubitsch
THE SHOP AROUND THE CORNER / Ernst Lubitsch
TALES OF TERROR / Roger Corman
CLUNY BROWN / Ernst Lubitsch
DISTANT DRUMS / Raoul Walsh
THE ROARING TWENTIES / Raoul Walsh
SASKATCHEWAN / Raoul Walsh
DARK COMMAND / Raoul Walsh
BANG BANG – BLA BLA BLA / Andrea Tonacci
THE THIEF OF BAGDAD / Raoul Walsh
BATTLE CRY / Raoul Walsh
THE KING AND FOUR QUEENS / Raoul Walsh
RIVER OF NO RETURN / Otto Preminger
BEGGARS OF LIFE / William A. Wellman
THE BLACK CAT – DETOUR / Edgar G. Ulmer
ALMA DO BRASIL / Líbero Luxardo
JORJAMADO NO CINEMA / Glauber Rocha
PIT AND THE PENDULUM / Roger Corman
STRANGE ILLUSION / Edgar G. Ulmer
ST. BENNY THE DIP / Edgar G. Ulmer
FOME DE AMOR / Nélson Pereira dos Santos
BÔCA DE OURO / Nélson Pereira dos Santos
THE STORY OF VERNON AND IRENE CASTLE / H. C. Potter
A LUZ DE MINAS / Sérgio Amzalak
LA BAIE DES ANGES / Jacques Demy
BODY AND SOUL / Robert Rossen
TENNESSEE’S PARTNER / Allan Dwan
SANDS OF IWO JIMA / Allan Dwan
ALEXANDER THE GREAT / Robert Rossen
THE RAVEN / Roger Corman
THE HAUNTED PALACE / Roger Corman
THE MASQUE OF THE RED DEATH / Roger Corman
NICKELODEON / Peter Bogdanovich
GENROKU CHUSHINGURA (I) / Kenji Mizoguchi
GENROKU CHUSHINGURA (II) / Kenji Mizoguchi
LE GAI SAVOIR / Jean-Luc Godard
NUMÉRO DEUX / Jean-Luc Godard
O HORIZONTE DE JK / Paulo Augusto Gomes
SHOW BOAT / George Sidney
WEEKEND / Jean-Luc Godard
ZANGIKU MONOGATARI / Kenji Mizoguchi
YORU NO ONNA TACHI / Kenji Mizoguchi
ESPOIR – SIERRA DE TERUEL / André Malraux
NOSFERATU / F. W. Murnau
LOIN DU VIETNAM / Alain Resnais, Agnes Varda, Jean-Luc Godard, William Klein, Joris Ivens, Claude Lelouch & Chris Marker
THE SKIN GAME / Alfred Hitchcock
BLACKMAIL / Alfred Hitchcock
UNDER CAPRICORN / Alfred Hitchcock
THE SECRET INVASION / Roger Corman
NORTHWEST OUTPOST / Allan Dwan
DER TIGER VON ESCHNAPUR / Fritz Lang
DAS INDISCHE GRABMAL / Fritz Lang
PERDIDOS E MALDITOS / Geraldo Veloso
THE SMILING LIEUTENANT / Ernst Lubitsch
LA MAGIE MÉLIÈS / Jacques Mény
PARIS VU PAR... / Jean-Luc Godard, Claude Chabrol, Jean Rouch, Jean Douchet, Jean-Daniel Pollet e Eric Rohmer
LUMIÈRE ET CIE. / Arthur Penn, Wim Wenders, Claude Lelouch, etc.
THE LAST HURRAH / John Ford
ANCHORS AWEIGH / George Sidney
A BILL OF DIVORCEMENT / George Cukor
TABU / Nagisa Oshima
THE OTHER LOVE / Andre de Toth
SHADOWS / John Cassavetes
L’AMOUR EN FUITE / François Truffaut
DOMICILE CONJUGALE / François Truffaut
BAISERS VOLÉS / François Truffaut
KAKUSHI TORIDE NO SAN AKUNIN / Akira Kurosawa
L’AMORE IN CITTÀ / Michelangelo Antonioni, Federico Fellini, Alberto Lattuada, Francesco Maselli & Dino Risi
SANJURO / Akira Kurosawa
DONZOKO / Akira Kurosawa
SHICHININ NO SAMURAI / Akira Kurosawa
AKAHIGE / Akira Kurosawa
OHAYO / Yasujiro Ozu
THE MODEL AND THE MARRIAGE BROKER / George Cukor
WILD IS THE WIND / George Cukor
KAGEMUSHA / Akira Kurosawa
SUNA NO ONNA / Hiroshi Teshigahara
SEISHUN ZANKOKU MONOGATARI / Nagisa Oshima
SEPPUKU / Masaki Kobayashi
TENGOKU TO JIGOKU / Akira Kurosawa
THE MISFITS / John Huston
THE BAD AND THE BEAUTIFUL / Vincente Minnelli
A STREETCAR NAMED DESIRE / Elia Kazan
SUDDENLY, LAST SUMMER / Joseph L. Mankiewicz
HANGMEN ALSO DIE / Fritz Lang
DERSU UZALA / Akira Kurosawa
RHAPSODY IN AUGUST / Akira Kurosawa
WAGON MASTER / John Ford
THE KILLERS / Robert Siodmak
GIGI / Vincente Minnelli
FATHER OF THE BRIDE / Vincente Minnelli
ISLE OF THE DEAD – BEDLAM / Mark Robson
BERG EVJIND OCH HANS HUSTRU / Victor Sjöstrom
ANOTHER WOMAN / Woody Allen
3 GODFATHERS / John Ford
THE COWBOYS / Mark Rydell
DREAMS / Akira Kurosawa
CLEOPATRA / Joseph L. Mankiewicz
LA BÊTE HUMAINE / Jean Renoir
JUNGFRUKALLAN / Ingmar Bergman
SHE WORE A YELLOW RIBBON / John Ford
THE LAST TYCOON / Elia Kazan
THE SONS OF KATIE ELDER / Henry Hathaway
GIANT / George Stevens
HAMNSTAD / Ingmar Bergman
KRIS / Ingmar Bergman
PARIS, TEXAS / Wim Wenders
DJÄAULENS ÖGA / Ingmar Bergman
ANSIKTET / Ingmar Bergman
EN LEKTION I KÄRLEK / Ingmar Bergman
TILL GLADJE / Ingmar Bergman
THE DAWN RIDER / Robert North Bradbury
SAGEBUSH TRAIL / Armand Schaefer
RIDERS OF DESTINY / Robert North Bradbury
THE LUCKY TEXAN / Robert North Bradbury
THE MAN FROM UTAH / Robert North Bradbury
RANDY RIDES ALONE / Harry Fraser
THE STAR PACKER / Robert North Bradbury
THE TRAIL BEYOND / Robert North Bradbury
LAWLESS FRONTIER / Robert North Bradbury
WINDS OF THE WASTELAND / Mack V. Wright
AMORE I RABBIA / Jean-Luc Godard, Pier Paolo Pasolini, etc.
FOR EVER MOZART / Jean-Luc Godard
SAUVE QUI PEUT (LA VIE) / Jean-Luc Godard
BOCACCIO 70 / Mario Monicelli, Luchino Visconti, Federico Fellini & Vittorio de Sica
FORT APACHE / John Ford
ICI ET AILLEURS / Jean-Luc Godard
DEUX OU TROIS CHOSES QUE JE SAIS D’ELLE / Jean-Luc Godard
SOIGNE TA DROITE / Jean-Luc Godard
ROCCO I SUOI FRATELLI (PARTE I) / Luchino Visconti
ROCCO I SUOI FRATELLI (PARTE II) / Luchino Visconti
HOW GREEN WAS MY VALLEY / John Ford
SLEEPER / Woody Allen
MISTER ROBERTS / John Ford & Mervyn Le Roy
FRANCE TOUR DÉTOUR DEUX ENFANTS (PARTE I) / Jean-Luc Godard
FRANCE TOUR DÉTOUR DEUX ENFANTS (PARTE II) / Jean-Luc Godard
VAMPYR / Carl Theodor Dreyer
LA PASSION DE JEANNE D’ARC / Carl Theodor Dreyer
DIES IRAE / Carl Theodor Dreyer
GERTRUD / Carl Theodor Dreyer
ORDET / Carl Theodor Dreyer
SAIKAKU ICHIDAI ONNA / Kenji Mizoguchi
FLASH GORDON / Mike Hodges
HELP – ERASERHEAD / Richard Lester – David Lynch
GREAT DAY IN THE MORNING / Jacques Tourneur
BERLIN EXPRESS / Jacques Tourneur
VERBOTEN! / Samuel Fuller
THE STREET WITH NO NAME / Samuel Fuller
WHITE DOG / Samuel Fuller
MERRILL’S MARAUDERS / Samuel Fuller
UNDERWORLD U.S.A. / Samuel Fuller
STARS IN MY CROWN / Jacques Tourneur
FRONTIER RANGERS / Jacques Tourneur
DOWN BY LAW / Jim Jarmusch
SAYAT NOVA – ACHIK KERIB / Sergei Paradjanov
TENI ZABYTYKH PREDKOV / Sergei Paradjanov
LEGENDA O SURAMS KOJ KREPOSTI / Sergei Paradjanov
WAR AND PEACE / King Vidor
CLOAK AND DAGGER / Fritz Lang
CHIMES AT MIDNIGHT / Orson Welles
THE ALAMO / John Wayne
VENGEANCE VALLEY / Richard Thorpe
MR. SMITH GOES TO WASHINGTON / Frank Capra
THE NAKED SPUR / Anthony Mann
UNAGI / Shohei Imamura
MURIEL / Alain Resnais
JUNO AND THE PAYCOCK / Alfred Hitchcock
SHINHEIKE MONOGATARI / Kenji Mizoguchi
LOVE ME TONIGHT / Rouben Mamoulian
LA STRATEGIA DEL RAGNO / Bernardo Bertolucci
CIMARRON / Anthony Mann
A HARD DAY’S NIGHT / Richard Lester
THE BIG SKY / Howard Hawks
TODAY WE LIVE / Howard Hawks
YOU ONLY LIVE ONCE / Fritz Lang
MOONFLEET / Fritz Lang
LE SAMOURAI / Jean-Pierre Melville
PLAYTIME / Jacques Tati
THE BIG COMBO / Joseph H. Lewis
HÖSTSONATEN / Ingmar Bergman
PERSONA / Ingmar Bergman
VARGTIMMEN / Ingmar Bergman
FÖR ATT INTE TALA OM ALLA DESSA KVINNOR / Ingmar Bergman
LARMAR OCH GÖR SIG TILL / Ingmar Bergman
KVINNORS VÄNTAN / Ingmar Bergman
SASOM I EN SPEGEL / Ingmar Bergman
SKAMMEN / Ingmar Bergman
SOMMARNATTENS LEENDE / Ingmar Bergman
SOMMAREN MED MONIKA / Ingmar Bergman
A FAREWELL TO ARMS / Frank Borzage
MANNEQUIN / Frank Borzage
HISTORY IS MADE AT NIGHT / Frank Borzage
THE GRAPES OF WRATH / John Ford
MARY OF SCOTLAND / John Ford
SATYRICON / Federico Fellini
BELISSIMA / Luchino Visconti
GIOVANNA D’ARCO AL ROGO / Roberto Rossellini
GERMANIA ANNO ZERO / Roberto Rossellini
E LA NAVE VA / Federico Fellini
LE NOTTI BIANCHE / Luchino Visconti
WEE WILLIE WINKIE / John Ford
YOUNG MR. LINCOLN / John Ford
I CLOWNS / Federico Fellini
IL BIDONE / Federico Fellini
OS SERMÕES / Júlio Bressane
THERE’S ALWAYS TOMORROW / Douglas Sirk
BARRAVENTO / Glauber Rocha
O DRAGÃO DA MALDADE CONTRA O SANTO GUERREIRO / Glauber Rocha
FLORADAS NA SERRA / Luciano Salce
ASSIM ERA A ATLÂNTIDA / Carlos Manga
MEMÓRIA DE HELENA / David Neves
O CANGACEIRO / Lima Barreto
CARNAVAL ATLÂNTIDA / José Carlos Burle
CINEMA DE LÁGRIMAS / Nélson Pereira dos Santos
A IDADE DA TERRA / Glauber Rocha
CAPTAIN LIGHTFOOT / Douglas Sirk
GINGER E FRED / Federico Fellini
LES PARENTS TERRIBLES / Jean Cocteau
ORPHÉE / Jean Cocteau
LE TESTAMENT D’ORPHÉE / Jean Cocteau
LA BELLE ET LA BÊTE / Jean Cocteau
CASANOVA 70 / Mario Monicelli
TERRA EM TRANSE / Glauber Rocha
O PÁTIO – DI – PROGRAMA “ABERTURA” / Glauber Rocha
OS INCONFIDENTES / Joaquim Pedro de Andrade
TAKE ME TO TOWN / Douglas Sirk
LE CRIME DE M. LANGE / Jean Renoir
LE CARROSSE D’OR / Jean Renoir
TONI / Jean Renoir
FRENCH CAN CAN / Jean Renoir
ALL THAT HEAVEN ALLOWS / Douglas Sirk
A SCANDAL IN PARIS / Douglas Sirk
LE TESTAMENT DU DR. CORDELIER – PARTIE DE CHAMPAGNE / Jean Renoir
BATTLE HYMN / Douglas Sirk
SIAMO DONNE / Luchino Visconti, Roberto Rossellini, etc.
BOUDU SAUVÉ DES EAUX / Jean Renoir
MADAME BOVARY / Jean Renoir
LA MARSEILLAISE / Jean Renoir
GIULIETTA DEGLI SPIRITI / Federico Fellini
HISTOIRES EXTRAORDINAIRES / Louis Malle, Federico Fellini & Roger Vadim
PROVA D’ORCHESTRA / Federico Fellini
ROMA / Federico Fellini
LE NOTTI DI CABIRIA / Federico Fellini
INTERVISTA / Federico Fellini
LA CITTÀ DELLE DONNE / Federico Fellini
PILGRIMAGE / John Ford
LO SCEICCO BIANCO / Federico Fellini
JUDGE PRIEST / John Ford
STEAMBOAT ‘ROUND THE BEND / John Ford
HURRICANE / John Ford
THE PRISONER OF SHARK ISLAND / John Ford
MAN OF ARAN / Robert Flaherty
ELEPHANT BOY / Robert Flaherty & Zoltan Korda
MOANA – A ROMANCE OF THE GOLDEN AGE – INDUSTRIAL BRITAIN / Robert Flaherty
CRIME AND PUNISHMENT / Josef von Sternberg
SERGEANT MADDEN / Josef von Sternberg
WITNESS / Peter Weir
A CHILD IS WAITING / John Cassavetes
WEEKEND WITH FATHER / Douglas Sirk
OCHAZUKE NO AJI / Yasujiro Ozu
LE SIGNE DU LION / Eric Rohmer
PARIS NOUS APPARTIENT / Jacques Rivette
VAGHE STELLE DELL’ORSA / Luchino Visconti
L’ANNÉE DERNIÈRE A MARIENBAD / Alain Resnais
UNE SÉANCE MÉLIÈS / Georges Méliès
CHRISTMAS HOLIDAY / Robert Siodmak
THE BIG STEAL / Don Siegel
O PADRE E A MOÇA / Joaquim Pedro de Andrade
MACUNAÍMA / Joaquim Pedro de Andrade
THE LAST WAGON / Delmer Daves
STROMBOLI / Roberto Rossellini
LES DAMES DU BOIS DE BOULOGNE / Robert Bresson
SWEET SMELL OF SUCCESS / Alexander Mackendrick
LA BOHÈME / King Vidor
REMINISCENCIAS / Aristides Junqueira
MONTPARNASSE 19 / Jacques Becker
LAURA / Otto Preminger
CHARULATA / Satyajit Ray
MAHANAGAR / Satyajit Ray
HANNAH AND HER SISTERS / Woody Allen
DRUMS ALONG THE MOHAWK / John Ford
VIAGGIO IN ITALIA / Roberto Rossellini
DEPORTED / Robert Siodmak
MY DARLING CLEMENTINE / John Ford
GUYS AND DOLLS / Joseph L. Mankiewicz
SPARTACUS (PARTE I) / Stanley Kubrick
SPARTACUS (PARTE II) / Stanley Kubrick
WAY DOWN EAST / David W. Griffith
FACES / John Cassavetes
THIS LAND IS MINE / Jean Renoir
DER AMERIKANISCHE FREUND / Wim Wenders
SOLOMON AND SHEBA / King Vidor
THE ENFORCER / Bretaigne Windust & Raoul Walsh
THE UNDEAD / Roger Corman
HOTEL TERMINUS / Marcel Ophuls
TOMB OF LIGEIA / Roger Corman
ANDROCLES AND THE LION / Chester Erskine (e Nicholas Ray)
EN PASSION / Ingmar Bergman
A SONG IS BORN / Howard Hawks
HEIDI / Allan Dwan
PARIS BLUES / Martin Ritt
REBECCA OF SUNNYBROOK FARM / Allan Dwan
MACHINE GUN KELLY / Roger Corman
THE SERPENT’S EGG / Ingmar Bergman
JLG/JLG – ÉLOGE DE L’AMOUR / Jean-Luc Godard
THE CIMARRON KID / Budd Boetticher
THE BIG PARADE / King Vidor
OUR DAILY BREAD / King Vidor
THE GOLD RUSH – A DOG’S LIFE / Charles Chaplin
THE CIRCUS – A DAY’S PLEASURE / Charles Chaplin
LAUGHING GAS – MABEL’S BUSY DAY – THE MASQUERER – THE
ROUNDERS - HIS PREHISTORIC PAST – DOUG AND DYNAMITE / Charles Chaplin
THE CURE – THE TRAMP – HIS FAVOURITE PAST TIME / Charles Chaplin
THE PROPERTY MAN – THE FACE ON BARROOM FLOOR – TANGO TANGLES – HIS NEW PROFESSION – THE NEW JANITOR – THOSE LOVE PANGS / Charles Chaplin
A KING IN NEW YORK / Charles Chaplin
A NIGHT OUT – IN THE PARK – THE JITNEY ELOPEMENT – WORK /
Charles Chaplin
CRUEL CRUEL LOVE – MABEL AT THE WHEEL – THE ESTAR BOARDE – TWENTY MINUTES OF LOVE – CAUGHT IN A CABARET / Charles Chaplin
THE VAGABOND – THE COUNT – ONE A.M. – THE PAWNSHOP / Charles Chaplin
THE CHAMPION – CARMEN – A WOMAN – BY THE SEA / Charles Chaplin
THE KID – THE IDLE CLASS / Charles Chaplin
MAKING A LIVING – KID AUTO RACES AT VENICE – MABEL’S STRANGE PREDICAMENT – BETWEEN SHOWERS – A FILM JOHNNIE / Charles Chaplin
GENTLEMEN OF NERVE – HIS MUSICAL CAREER – GETTING ACQUAINTED – HIS NEW JOB – MABEL’S MARRIED LIFE / Charles Chaplin
THE BANK – SHANGHAIED – A NIGHT IN THE SHOW – POLICE / Charles Chaplin
A BURLESQUE OF CARMEN / Charles Chaplin
THE GREAT DICTATOR / Charles Chaplin
TILLIE’S PUNCTURED ROMANCE – HIS TRYSTING PLACE / Charles Chaplin
LIMELIGHT / Charles Chaplin
CAUGHT IN THE RAIN – A BUSY DAY – THE FATAL MALLET – THE KNOCKOUT – THE BOND / Charles Chaplin
EASY STREET – THE ADVENTURER – THE IMMIGRANT – TRIPLE TROUBLE / Charles Chaplin
THE FIREMAN – THE FLOORWALKER – THE RINK – BEHIND THE SCREEN / Charles Chaplin
MONSIEUR VERDOUX / Charles Chaplin

sábado, 14 de agosto de 2010

Lista de Filmes (continua)


Jose Sette filma Ronaldo Brandão no filme Um Sorriso Por Favor

Memória: Os filmes aqui relacionados fazem parte de toda a formação cinematográfica de uma geração – sinto falta na lista de alguns diretores que fizeram também parte de minha formação, como Pasoline, entre outros, e muitos brasileiros que foram esquecidos...

Mais filmes que não se fazem mais...

IN A LONELY PLACE / Nicholas Ray
MADAME DE… / Max Ophuls

VAMPYR – Carl Theodor Dreyer


A VELHA A FIAR – UM APÓLOGO – O PREPARO E CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS – MEUS OITO ANOS – CARRO DE BOIS /– Humberto Mauro
LE LIVRE DE MARIE – Anne-Marie Miéville
JE VOUS SALUE, MARIE – Jean-Luc Godard
NOUVELLE VAGUE – LES ENFANTS JOUENT À LA RUSSIE / Jean-Luc Godard
VISKNINGAR OCH ROP / Ingmar Bergman
THE APARTMENT / Billy Wilder
THE SAGA OF ANATAHAN / Josef von Sternberg
ARIA / Bill Bryden, Nicolas Roeg, Charles Sturridge, Julien Temple, Jean-Luc Godard, Bruce Beresford, Robert Altman, Franc Roddam, Ken Russell & Derek Jarman
LOLA / Jacques Demy

KING OF KINGS (PARTE I) / Nicholas Ray
KING OF KINGS (PARTE II) / Nicholas Ray


ROGOPAG / Roberto Rossellini, Pier Paolo Pasolini, Jean-Luc Godard & Ugo Gregoretti
DOUBLE INDEMNITY / Billy Wilder
STALAG 17 / Billy Wilder
L’AMORE / Roberto Rossellini
MARNIE / Alfred Hitchcock
ROPE / Alfred Hitchcock
HERR PUNTILA UND SEIN KNECHT MATTI / Alberto Cavalcanti
THE IMMORTAL STORY – Orson Welles
LE MÉPRIS / Jean-Luc Godard
A WOMAN’S SECRET / Nicholas Ray
JOURNEY INTO FEAR / Norman Foster & Orson Welles
MACBETH / Orson Welles
THE TRAGEDY OF OTHELLO, THE MOOR OF VENICE / Orson Welles

ROMA CITTÀ APERTA / Roberto Rossellini


BALL OF FIRE / Howard Hawks
THE BAREFOOT CONTESSA / Joseph L. Mankiewicz
OSSESSIONE / Luchino Visconti

GANGA BRUTA / Humberto Mauro

ROBINSON CRUSOE / Luis Buñuel
LADRI DI BICICLETTE / Vittorio de Sica
LA TERRA TREMA / Luchino Visconti
LA MORT EN CE JARDÍN / Luis Buñuel
THE TRUE STORY OF JESSÉ JAMES / Nicholas Ray
FEDORA / Billy Wilder
AVANTI! / Billy Wilder
CANÇÕES POPULARES: CHUÁ CHUÁ & CASINHA PEQUENINA – CANÇÕES POPULARES: AZULÃO & PINHAL – ABOIO E CANTIGAS – ENGENHOS E USINAS – CANTOS DE TRABALHO – MANHÃ NA ROÇA: O CARRO DE BOIS – MEUS OITO ANOS – O JOÃO DE BARRO – SÃO JOÃO DEL REI – A VELHA A FIAR – CARRO DE BOIS / Humberto Mauro
MAGNIFICENT OBSESSION / Douglas Sirk
THE WOMAN ON THE BEACH / Jean Renoir
GUN CRAZY / Joseph H. Lewis
DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL / Glauber Rocha
MANHATTAN / Woody Allen
LA FIÈVRE MONTE A EL PAO (LOS AMBICIOSOS) / Luis Buñuel
DIE WERKAUFTE BRAUT – Max Ophuls
CABIRIA / Giovanni Pastrone (Piero Fosco)
PICNIC / Joshua Logan
THE BODY SNATCHER – THE GHOST SHIP / Robert Wise – Mark Robson
PURSUED / Raoul Walsh
THE MAJOR AND THE MINOR / Billy Wilder
THE LADY FROM SHANGAI / Orson Welles
FIVE GRAVES TO CAIRO / Billy Wilder
F FOR FAKE / Orson Welles
SEVEN CHANCES – SHERLOCK, JR. / Buster Keaton
ALL I DESIRE / Douglas Sirk
A FOREIGN AFFAIR / Billy Wilder

DAS TESTAMENT DES DR. MABUSE / Fritz Lang


THE WILD BUNCH / Sam Peckinpah
HADAKA NO SHIMA / Kaneto Shindo
TELL THEM WILLIE BOY IS HERE / Abraham Polonsky
SABRINA / Billy Wilder
SOME LIKE IT HOT / Billy Wilder
WITNESS FOR THE PROSECUTION / Billy Wilder
DEUX FOIS CINQUANTE ANS DE CINÉMA FRANÇAIS – LOVE ‘EM AND LEAVE ‘EM / Anne-Marie Miéville & Jean-Luc Godard – Frank Tuttle
MERRY-GO-ROUND / Rupert Julian & Eric von Stroheim
A TIME TO LOVE AND A TIME TO DIE / Douglas Sirk
IRMA LA DOUCE / Billy Wilder
THE SEVEN YEAR ITCH / Billy Wilder
CRY OF THE HUNTED / Joseph H. Lewis
NIDO DE TIBURONES (SHARK!) / Samuel Fuller
PATHS OF GLORY / Stanley Kubrick
M / Fritz Lang
RED RIVER / Howard Haws
EN COMPAGNIE DE MAX LINDER (SOYEZ MA FEMME, SEPT ANS DE MALHEUR, L’ÉTROIT MOUSQUETAIRE) / Maud Linder (Max Linder)
THE BIRTH OF A NATION (PARTE I) / David W. Griffith
THE BIRTH OF A NATION (PARTE II) / David W. Griffith
CONVERSATION PIECE / Luchino Visconti
GENTLEMEN PREFER BLONDES / Howard Hawks
O DESCOBRIMENTO DO BRASIL / Humberto Mauro
DESPERATE SEARCH / Joseph H. Lewis
SENSO (LIVIA) / Luchino Visconti
BULLETS OVER BROADWAY / Woody Allen
THE BIG SLEEP / Howard Hawks
THE STALKING MOON / Robert Mulligan
ALL THE KING’S MEN / Robert Rossen
THE THREE MUSKETEERS / Richard Lester
NORTH TO ALASKA / Henry Hathaway
UNE FEMME EST UNE FEMME / Jean-Luc Godard
THREE AGES – GO WEST / Buster Keaton & Eddie Cline – Buster Keaton
A DAY IN THE COUNTRY (PARTIE DE CAMPAGNE) – LE DÉJEUNER SUR L’HERBE / Jean Renoir
WHAT’S NEW, PUSSYCAT? / Clive Donner
SERTÃO – A TERRA / Sérgio Amzalak
SERTÃO – O HOMEM / Sérgio Amzalak
SERTÃO – A ALMA / Sérgio Amzalak
THE PINK PANTHER / Blake Edwards
DONOVAN’S REEF / John Ford
THE HUSTLER / Robert Rossen
THE FRONT PAGE / Billy Wilder
HIROSHIMA, MON AMOUR / Alain Resnais
THE LOST WEEKEND / Billy Wilder
7th CAVALRY / Joseph H. Lewis
CHUKA / Gordon Douglas
THE SPIRIT OF ST. LOUIS / Billy Wilder
THE EMPEROR WALTZ / Billy Wilder
LA CHIENNE / Jean Renoir
HANGMAN’S HOUSE / John Ford
COMANCHE STATION / Budd Boetticher
THE SUSPECT / Robert Siodmak
THE FILE ON THELMA JORDON / Robert Siodmak
PETER IBBETSON / Henry Hathaway
STAGECOACH / John Ford
RIO CONCHOS / Gordon Douglas
MAUVAISE GRAINE / Billy Wilder & Alexandre Esway
GYCKLARNAS AFTON / Ingmar Bergman
THE TARNISHED ANGELS / Douglas Sirk
THEM! / Gordon Douglas
THE BEGUILED / Don Siegel

THE NAKED KISS / Samuel Fuller


THE PURPLE ROSE OF CAIRO / Woody Allen
THE DARK MIRROR / Robert Siodmak
THE KILLERS / Don Siegel
THESOURO PERDIDO / Humberto Mauro
BRAZA DORMIDA / Humberto Mauro
SANGUE MINEIRO / Humberto Mauro
ARGILA / Humberto Mauro
O CANTO DA SAUDADE / Humberto Mauro
BRONENOSETZ POTEMKINE –S. M. Eisenstein –
ZÉRO DE CONDUITE / Jean Vigo
FOREIGN CORRESPONDENT / Alfred Hitchcock
THE TIN STAR / Anthony Mann
YOKIHI / Kenji Mizoguchi
TERROR IN A TEXAS TOWN / Joseph H. Lewis
THE RISE AND FALL OF LEGS DIAMOND / Budd Boetticher
IT’S A WONDERFUL LIFE (PARTE I) / Frank Capra
IT’S A WONDERFUL LIFE (PARTE II) / Frank Capra
PICK UP ON SOUTH STREET / Samuel Fuller
LMER GANTRY / Richard Brooks
THE MAN FROM PLANET X / Edgar G. Ulmer
7th HEAVEN / Frank Borzage
SOMMARLEK / Ingmar Bergman
THE UNIVERSAL STORY / David Heeley
MY NAME IS JULIA ROSS / Joseph H. Lewis
BILDER FRAN INSPELNINGEN AV FANNY OCH ALEXANDER / Ingmar Bergman
LIGHTNING OVER WATER (NICK’S MOVIE) / Wim Wenders & Nicholas Ray
BIGGER THAN LIFE / Nicholas Ray
DR. STRANGELOVE / Stanley Kubrick
THE MUMMY / Karl Freund
PATHER PANCHALI / Satyajit Ray
KILLER’S KISS / Stanley Kubrick
LÁBIOS SEM BEIJOS / Humberto Mauro
AITARÉ DA PRAIA / Gentil Roiz
A FILHA DO ADVOGADO / Jota Soares
RISO AMARO / Giuseppe de Santis
THE WESTERNER / William Wyler
THE BIG COUNTRY / William Wyler

LAMPIÃO, REI DO CANGAÇO / Carlos Coimbra


THE MAN FROM THE ALAMO / Budd Boetticher
APARAJITO / Satyajit Ray
AO REDOR DO BRASIL / Major Luiz Thomaz Reis

APUR SANSAR / Satyajit Ray