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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Pequeno conto de cinema

Três Linhas

Elaborado dentro do panorama poético literário do início do século vinte, “Três Linhas” desfaz a metáfora do tempo e analisa, através da tecnologia e da linguagem contemporânea do vídeo publicitário, pelas imagens centenárias de um cinema documental, as três principais transformações da poesia brasileira. Um haicai áudio e visual sobre o modernismo, o simbolismo e o parnasianismo.

Primeira Linha – O Moderno

A libertação.
Por do sol sobre os prédios de uma grande cidade.
Uma banda de música eletrônica inicia no estúdio de som o ensaio de uma música instrumental que será a trilha sonora de todo o vídeo.
Um carro aparece num comercial ágil de 30 segundos como metáfora da energia necessária para o homem se libertar.
O comercial vende a marca do carro:
Um jovem empresário bem sucedido sai do seu escritório. Na rua entra e acaricia o seu carro novo. Olha para uma mala preta que está ao seu lado. Com o motor ligado arranca com velocidade. O carro passa pelas ruas molhadas da cidade anoitecendo. Silêncio e segurança nas curvas. Em clima de suspense chega ao seu destino. Estaciona o carro, pega à mala, e com o andar firme e cauteloso, o jovem empresário, sobe as escadas de uma velha casa misteriosa como se fosse assassinar alguém. Mudando totalmente o clima da cena anterior, ele entra num estúdio de som, retira da mala o seu instrumento musical e toca o seu estranho mundo.
Um publicitário assiste ao comercial numa sala de projeção.

Segunda Linha – O Símbolo

A transformação.
Na sala onde se exibiu o comercial o publicitário recebe da mão de uma secretária um envelope branco onde se vê impresso uma cruz vermelha. O publicitário deseja a secretária. Sonha com cenas de amor. Recita poemas...
Mas tudo volta ao normal quando ele abre o envelope que está em suas mãos.
Ao ler o papel contido no envelope o publicitário fica pálido.
Suando frio, apaga o cigarro que está fumando no cinzeiro e sai da sala apressado.
Na rua caminha pela calçada enquanto na sua volta acontece uma série de fatos violentos.
Ele volta a fumar e entra num bar para beber. Encontra-se com o poeta.
Sua memória busca na mesa pelas formas gráficas, pelos textos, poemas e imagens que possam justificar à vida sonhada.

Terceira Linha – O Parnaso

O retorno à montanha.
Um homem, um colecionador, remexe velhos papéis e manuseia alguns livros. Organiza os documentos que estão espalhados numa grande mesa. O seu rosto, no princípio, não é mostrado. Dos detalhes iniciais, dos autógrafos famosos e históricos aos livros e objetos valiosos, vamos aos poucos conhecendo o nosso personagem.
Ele retira da mesa uma arma e a coloca na mala preta.
Andando no seu luxuoso escritório contempla da janela o por do sol.
Nuvens coloridas de um final de tarde.
O sol amarelo.

Um antigo manuscrito com o autógrafo do Rui Barbosa contendo o seguinte texto:
- Quanto caberá de um coração entre
as páginas de um álbum ? Quanto
couber, tudo acima nestas três linhas.

Primeira Linha

Uma puta pauta musical
Encontro de alguns músicos em um estúdio de som.
Conjunto de prédios de uma grande cidade no final do dia
Um empresário é visto pelas lentes de uma poderosa teleobjetiva se movimentando perto da janela de um grande prédio de luxo.
Os vidros da janela espelham a cor vermelha das nuvens em movimento no azul profundo do céu
Saímos do vidro espelhado, dos detalhes das nuvens, abrindo o quadro mostrando ao final, no fundo da cena, o grande edifício e, em primeiríssimo plano, acompanhado pelos pés apressados do empresário, caminhando até o carro estacionado, seus olhos.

- A energia é o princípio vital que interpenetra e nutre todas as coisas no Universo. É aparentemente onipresente e impessoal, permeando todos os planos e todas as suas manifestações

No interior do carro, ligando a chave e ouvindo o silêncio do motor, o jovem empresário acaricia o volante e olha para o luxuoso painel.
A cidade começa a passar silenciosa pelo vidro.

- A matéria é energia em estado de condensação, a energia é matéria em estado radiante.
Em fusão as imagens da cidade que estavam sendo enquadradas pelos vidros fechados do carro se transformam nas imagens do ensaio da banda de música que é vista pelos vidros do estúdio de som onde os músicos e as suas silhuetas misturadas ao contra luz da iluminação formam sombras orientais.

- No Japão energia chama-se “Ki”. Na China “Chi”...

KICHI é a marca do carro japonês impressa nas asas de uma deusa.
O jovem empresário, falando em seu telefone celular, está tenso e faz alguns movimentos rápidos no volante como se desviasse de alguma coisa.

- Só com muita energia é que conquistamos a liberdade.

Carro estaciona depois de dobrar uma esquina comandada pelo GPS.
Do seu interior sai apressado o empresário que entra num velho prédio às escuras carregando uma mala.

- KICHI, o carro feito de pura energia.

No interior do prédio fica um estúdio de som.
O jovem empresário retira da mala o seu instrumento eletrônico, uma arma; agitado, elétrico, sola em uma guitarra que acompanha outros músicos da super banda KICHI.

Segunda Linha

Na tela, os músicos finalizam o tema musical, o comercial chega ao fim e as luzes são acesas. Na sala vazia está sentado o nosso personagem, o ator do filme, assistindo agora o comercial, trajando outro figurino, fumando um novo charuto.
Aproxima-se dele uma loura secretária com um envelope na mão.
Os dois se olham. Silêncio. Cenas rápidas de amor entre os dois: beijos e carícias.

Cartão autografado por Osório Duque-Estrada sobrepondo a imagem de uma jovem e branca mulher contendo o seguinte texto:
- Sobre esta branca beleza
Desejaria ser franco
Mas não posso ( com franqueza,
Botar o preto no branco...

Cenas de amor e ódio entre o publicitário e a secretária.
Ele pega o envelope, retira o papel e passa a ler.
Seus olhos estão fixos no papel.
Seu rosto então muda de expressão, fica tenso e começa a suar.
Levantando-se da cadeira, apaga com violência o cigarro no cinzeiro e sai da sala.
O nossa personagem caminha agora pela rua abstraída em seus pensamentos funestos. No seu caminhar noturno acontece às seguintes cenas em segundo plano:

Primeira : Um assalto a mão armada com morte na lanchonete iluminada. A Polícia perseguindo uma adolescente passa atirando em plena rua. Algumas pessoas são atingidas e seus corpos jazem estirados pelo caminho.
Segunda: Um casal troca insultos e um homem bêbado que mete a mão com violência no rosto de sua mulher. Crianças famintas observam a cena.
Terceira: Pessoas bem vestidas procuram nos lixos da rua restos de uma comida horrivelmente azeda.

O nossa personagem entra num bar quase no final da rua e senta-se em uma mesa onde esta outro homem escrevendo.
O homem olha para a nossa personagem e continua a escrever.
O homem sentado à sua frente pega o que escreveu e lê para o nosso personagem que fuma um cigarro atrás do outro compulsivamente.
Na imagem da página vê-se o antigo autógrafo do escritor, o homem é texto que é lido de trás pra frente

O Homem é João do Rio
- As mulheres são como pequenos vasos de cristal transparente... Nós é que lhe pomos a tinta da ilusão e as vemos azuis, rosas ou verdes, conforme o estado d’alma. Para perdoar e amar a mulher serenamente é preciso retirar a tinta. Poderemos então ver através o céu e todo o mais.

Detalhes de textos, pinturas, cartões e objetos escolhidos.

Terceira Linha

Livros e uma quantidade grande de papeis estão sobre a grossa madeira de lei que cobre a mesa do luxuoso escritório.

Texto de Olavo Bilac:
- Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem , ....

Detalhes de algumas páginas abertas de livros, figuras, cartões antigos, objetos, etc.
O nosso personagem está agora atrás da grande mesa mexendo com esses papeis, retira de baixo da grande mesa uma arma e a coloca em uma mala preta.
Caminha pela sala. Aproxima-se da janela e observa os grandes edifícios da cidade iluminados, em contra luz, pelo por do sol.

Texto de Coelho Neto
- Falar a tempo e tanto quanto baste ao assunto...
A descrição é a fidelidade da língua...
Os que ponderam ensinam com o silêncio

Um clima de terror na edição final da música mixada com cacos de imagem recolhidas.

A noite chega pela janela de onde se observa a cidade iluminada e a trilha sonora chega ao fim.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

O Pré-Sal

O NADA É O LIMITE

O ouro negro que vai jorrar do grande buraco no mar carioca e paulista está provocando polêmica nos meios políticos da região do Rio de Janeiro onde hoje vivo. É que a nova lei que tramita no congresso, se aprovada, propõem uma nova distribuição dos rios de dinheiro do royalty destinados a poucas e afortunadas cidades. Essa mamata, que enriqueceu a muitos, tende a acabar, pois esse maná, se a lei passar, será então distribuído por todos os municípios brasileiro. Então só nos resta perguntar: O que de bom trouxe para a totalidade das populações destas cidades todo esse dinheiro que foi gasto durante anos de maneira irresponsável? Nada! A incompetência dos seus gestores é de espantar. Amanhã vamos contabilizar essa herança maldita: cidades inchadas, desemprego, violência, falência social. Um exemplo vivido por todos é a degradação dos recursos naturais destas cidades costeiras. O Turismo, fonte inesgotável de riqueza, foi abandonado em troca de shows milionários, asfalto, publicidade, pontes e obras de embelezamento urbano faraônicas, fora da realidade e de extremo mau gosto, totalmente desnecessárias. Agora só resta gritar, espernear, fazer passeatas, greve geral, orar aos deuses de Brasília que tenham piedade de nós, pois afinal sabemos que nada poderá deter a marcha inexorável da estupidez humana ao caos.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Prosa Poética

INFÂMIA

Um amigo me perguntou, de pronto, quem no mundo era digno da minha admiração?

Quem havia me mostrado o caminho da salvação e da arte? Quem, entre tantos textos, em todos os meus anos de vida, eu negava seguir?

Respondi, sem pestanejar a capciosa questão: - Não é quem, é o que. Nego amando a religião, o oculto, o romantismo e o épico barroco do Padre Vieira.

O poeta brasileiro, mineiro, católico, Murilo Mendes, que nasceu no dia 13 de maio e quando criança viu o cometa cortando o céu de sua casa, escreveu que na idade do serrote se descobre o amor, desfolhando-se da vergonha de ser, em si, toda a solidão do mundo.

A cantora francesa Piaff, uma miserável deusa, uma bruxa desengonçada que muitas vezes me encantou e me embalou em sua revolucionária interpretação do romântico e libertário cancioneiro francês.

O poeta português Camões é o náufrago da língua portuguesa, pois me deixou órfão em sua genialidade poética, sendo muito difícil se desvencilhar de suas armadilhas, de seus encantos lusitanos e das redondilhas de seus sonetos.

E têm muitos outros que só de pensar fico enjoado.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O nome do meu novo filme

A ORIGEM DE AMAXON
A origem e a lenda de Amaxon é a nossa pré-história. É tudo aquilo que está oculto aos olhos dos que não querem enxergar. Do Pelasgo-tupi AMAXON, “puras, virgens, sem união sexual”. A chegada das AMAXON ao Brasil ocorreu na mesma época da guerra de Tróia, cujo término teria sido em 1.181 AC. Do Tupi Amaxá, Amaxana, Amanjá, Iemanjá – Sereias ou Nereidas (do mar), enquanto o termo Xanas se refere às sereias dos lagos – AMAXON – AMAZONAS. As guerreiras Amazonas são originárias da cidade de Héspera, em ilha do lago Tritônis, na África Ocidental. Este lago era ligado por um canal ao Oceano Atlântico. Uma enchente adentrou o lago e destruiu a cidade. Então a sua rainha Mirina atacou os Atlantes que viviam, depois do afundamento de seu continente, no Marrocos e venceu-os. As guerreiras Amazonas, em cavalos, guerreando contra quem as impedisse de atingir, na sua grande cavalgada, a Líbia e ao Egito, foram ali recebidas em paz. Depois passaram à Palestina e a Síria, onde guerrearam até encontrarem as terras dos reis fenícios de Sidon e Tiro, que as receberam com amizade e cortesias. Viajaram então para a Ásia Menor e estabeleceram um império na atual Armênia. Mais tarde sob o comando da rainha Pentesiléia lutaram contra os Gregos (Aquiles) e a favor de Tróia. Derrotadas as sobreviventes embarcaram com os seus amigos os Fenícios para a Nova Canaã, descoberta por eles no Oceano Atlântico. As guerreiras Amazonas tinham na Armênia, um lago com uma ilha chamada Faro, onde em um pequeno templo foi sepultada a rainha Mirina. Assim quando chegaram ao baixo Amazonas e fundaram a cidade de Faro, construíram o mesmo templo. Na cidade de Faro existe, dizem, até hoje, um lago com antigo templo em ruína escondido no meio da pequena ilha. Onfroy de Thoron, um grande historiador, disserta sobre as viagens das frotas de Hiran e Salomão ao longo do Rio Amazonas (993 a 960 AC). Thoron conhecia latim, grego, hebraico, as línguas tupis e quíchuas. Da Bíblia hebraica prova ele que o 1º Livro dos Reis, se refere à construção e viagens das frotas dos Hebreus e Fenícios ao Rio Amazonas, onde buscavam ouro e pedras preciosas de dois em dois anos. Estabeleceram aí várias colônias ensinando aos indígenas a mineração do ouro pelo sistema usado pelos egípcios. O nome Rio Solimões para o curso médio do grande rio tem sua origem no nome do Rei Salomão - Schlomo em hebraico. Do ponto de vista lingüístico, o tupi era muito mais antigo que o hebraico. Pertence à grande família das línguas pelasgas, faladas em todos os países do litoral mediterrâneo. Os povos da Atlântida falavam esta língua e a mesma “língua sumérica” dos Babilônios pertenceu a esta língua geral dos Cários ou Pelasgos. O laço comum dos povos Pelasgos era a organização da ordem sacerdotal dos Cários e o comércio marítimo dos Fenícios. Desta união surgiu uma língua geral falada 2.000 AC, desde a Ásia Menor até a América Central que deve ser denominada “Pelasgo-tupi”.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Poesia

José Régio

Pseudônimo literário de José Maria dos Reis Pereira, português que nasceu em Vila do Conde, em 1901 e nessa mesma vila faleceu em 1969.
Mais um dos seus poemas:

Testamento do Poeta

Todo esse vosso esforço é vão, amigos:
Não sou dos que se aceita... a não ser mortos.
Demais, já desisti de quaisquer portos;
Não peço a vossa esmola de mendigos.

O mesmo vos direi, sonhos antigos
De amor! olhos nos meus outrora absortos!
Corpos já hoje inchados, velhos, tortos,

Que fostes o melhor dos meus pascigos!
E o mesmo digo a tudo e a todos, - hoje
Que tudo e todos vejo reduzidos,

E ao meu próprio Deus nego, e o ar me foge.
Para reaver, porém, todo o Universo,
E amar! e crer! e achar meus mil sentidos!....
Basta-me o gesto de contar um verso.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Loucura pouca é bobagem

Pequena informação sobre a desconstrução ecológica
O processo global de industrialização que teve lugar no século XX mudou dramaticamente a atmosfera com suas emissões de gases tóxicos. A chamada chuva ácida, um subproduto da queima de carvão ou derivados de petróleo e emissões de sulfetos e óxidos de nitrogênio das indústrias, tem lugar no mundo todo e concentra-se nas áreas urbanas, corroem os monumentos e as pontes, destrói a pintura externa, os bosques, causa danos à vida marinha e aos solos cultivados, transforma a água potável em tóxica e reduz a visibilidade. As chaminés contaminantes de milhões de fábricas, indiferentes ao dano que causam, modificaram as temporadas de chuvas, as estações e o clima.Tudo isso deu lugar ao aparecimento do efeito estufa, pois a concentração de CO2 que fica flutuando na atmosfera reage quimicamente com dióxidos aumentando a temperatura. O ar que respiramos está cheio de partículas de monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e metano (CO3), produtos resultantes da combustão da gasolina no motor de milhões de automóveis e de milhares de usinas térmicas e de geração de eletricidade. A depredação de selvas para terras de cultivos, ou para ampliar as cidades, tornou-se uma prática comum. Os bosques que purificam o ar, ao transformar gás carbônico em oxigênio, são incendiados. O ser humano não é consciente do mal que está causando ao planeta, nem que é preciso plantar para repor a vegetação que consome. O planeta transformou-se em um grande depósito de lixo. Enviamos contêineres com resíduos radioativos para o fundo do mar, carregamos navios inteiros com substancias não-degradáveis. O maior pico nevado na África, o monte Kenia, perdeu 92% de sua massa e os picos nevados do Monte Quilimanjaro sofreram redução de 73%. Na Espanha, em 1980, havia 27 picos nevados, esse número foi reduzido para 13. Nos Alpes europeus e no Cáucaso na Rússia diminuíram em 50%. Na Nova Zelândia e nos montes entre a Rússia e na China houve redução de 26%. Na Antártida a situação é ainda mais grave, pois o gelo está se derretendo a partir do centro e não a partir das bordas. A temperatura na Antártida aumentou 2,5°C nos últimos 25 anos e está aparecendo vegetação em locais onde antes não havia nada mais do que gelo. Mais de 50% da população mundial vive perto do mar, por isso, milhões de pessoas serão afetadas e deslocadas de seus lares. O ano 1998 estabeleceu recordes de altas temperaturas, que ficaram dentre as mais altas dos últimos 600 anos. No entanto, um aumento da temperatura como este que vem ocorrendo não muda rapidamente os níveis de água em todo o planeta. Será um processo que levará alguns anos. A única coisa que poderia fazê-lo acontecer mais rapidamente seria uma mudança súbita na posição da crosta terrestre sobre seu núcleo central. Isso já ocorreu várias vezes no planeta ao mudar a posição dos pólos.
AS SETE PROFECIAS MAIAS

As profecias falam que o nosso mundo terminará sábado, 22 de dezembro do ano 2012
A 1ª profecia diz que a partir de 1999 restam-nos 13 anos, só 13 anos.
Os Maias sabiam que o nosso Sol (Kinich-Ahau) é um ser vivo que, ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia, brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que os nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas e que a terra se vê afetada pelas mudanças do Sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Para os Maias o processo universal é cíclico e nunca muda. O que muda é a consciência do homem, que passa através deles num processo sempre em direção a perfeição.
Com base em suas observações, os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização 13.0.0.0.0 (4 Ajaw 8 kumku), isso é 3.113 antes da era cristã, somando os 5.125 anos no futuro, ou seja, sábado 22 de dezembro de 2012, o Sol, ao receber um forte raio sincronizador proveniente do centro da galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda radiante.
Os Maias asseguravam que a sua civilização era a 5ª iluminada pelo Sol (Kinich-Ahau), o 5° grande ciclo solar de 5.125 anos. Que antes havia existido outras 4 civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais. Para os Maias, no último desastre, a civilização teria sido destruída por uma grande inundação que deixou apenas alguns sobreviventes, dos quais eles eram seus descendentes.
A primeira profecia Maia nos fala do "tempo do não-tempo", um período de 20 anos chamado "Katún", os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer, de 1992 até 2012. Profetizaram que neste tempo manchas cada vez mais intensas apareceriam no Sol.
O Livro Sagrado Maia CHILAM BALAM diz que no 13° Ahau, no final do último Katún (2012), o Itzá será arrastado e rodará Tanka . A Terra despertará pelo norte e pelo poente o Itza despertará.
A 2ª profecia anunciou que o comportamento de toda a humanidade mudaria rapidamente a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999. Começaria a era do "tempo do não- tempo".
A segunda profecia indica que a energia que se recebe do centro da galáxia aumentará e acelerará a vibração em todo o Universo para conduzir a um novo equilíbrio de todas as coisas, a uma maior perfeição
Antigamente a esfera celeste era o domínio dos deuses. O aparecimento inesperado de um objeto desconhecido que dominava a noite era motivo de medo e misticismo. Por isso, os Maias construíram observatórios dedicados a estudar os fenômenos. Eles queriam entender seus movimentos imprevisíveis no céu, especialmente depois de terem estabelecido as posições dos planetas e das estrelas.
A 3ª profecia diz que uma onda de calor aumentará a temperatura do planeta provocando mudanças climáticas, geológicas e sociais de magnitudes sem precedentes e a uma velocidade assombrosa.
Esse calor, nunca antes sentido, será gerado pelo sol, que ao acelerar sua atividade, pelo aumento da sua vibração, produzirá mais irradiação aumentando a temperatura do planeta.
As variações climáticas, conseqüência das relações danosas do ser humano e das mudanças de comportamento do Sol, produzem uma alteração das chuvas, diminuindo sua intensidade, quantidade e regularidade. O aumento da temperatura produzirá fortes ventos, furacões e tufões. Os furacões são tormentas gigantescas e violentas, um redemoinho de destruição e morte (São chamados de FURACÃO em homenagem ao deus do mau dos aborígines do Caribe). O furacão Mithi e os fenômenos associados ao El-niño são evidências da tendência para grandes desastres causados pelo clima. O sistema hídrico é fundamental, pois cerca de 70% da superfície do planeta está coberta por água.
Com o aumento da temperatura, diminui a umidade relativa do ar que trará como conseqüência menos nuvens e maior exposição ao sol, agravando assim o problema, pois, assim será evaporada a água dos solos, produzindo muitas secas, grandes incêndios, em todo o planeta.
A falta d'água produzirá graves inconvenientes à vegetação, reduzindo seu crescimento e diminuindo consideravelmente o tamanho das colheitas. Ao reduzir-se a quantidade de água das chuvas, diminuirá também o fluxo dos açudes e lagos, criando sérios problemas à fauna da Terra. A 4ª profecia diz que o aquecimento do planeta, provocado por uma maior atividade do Sol, causará o derretimento do gelo dos pólos.
Se o Sol aumentar seus níveis de atividade acima do normal, haverá uma maior produção de ventos solares, mais erupções maciças desde a coroa do sol, um aumento na irradiação e um incremento na temperatura do planeta.
Os Maias se basearam no giro de 584 dias do planeta Vênus para efetuar seus cálculos solares. Vênus é um planeta facilmente visto no céu, pois sua órbita está entre a Terra e o Sol. Eles deixaram registrado em seu "Códici Dresdem" que a cada 117 giros de Vênus, marcado a cada vez que o planeta aparece no mesmo ponto no céu, o Sol sofre fortes alterações e aparecem grandes manchas, ou erupções. Advertiram que a cada 1.872.000 kines, ou sejam, 5.125 anos, são produzidas alterações ainda maiores e que, quando isto ocorrer, o ser humano deverá estar alerta, pois é o presságio de destruição e mudanças. No "Códice Dresdem" também figura o número 1.366.560 kines que tem a diferença de 1 katun (20 anos) com um úmero que aparece no Templo da Cruz. No Templo da Cruz, em Palenque, está entalhado o número 1.359.540 kines. Esta diferença que está anotada no "Códice Dresdem", de 20 anos ou 1 katún, é um período de tempo que eles chamavam de "Tempo do não-tempo" que é o que estamos vivendo desde 1992.
As mudanças da atividade do Sol serão maiores, posto que as proteções que temos em todo o planeta estão ficando mais fracas. O escudo eletromagnético que temos e que nos protege, está diminuindo em sua intensidade. A produção de ozônio na ionosfera que impedia a chegada dos raios ultravioletas a Terra diminuiu e já apareceram alguns enormes buracos sobre os pólos, permitindo a chegada dos raios nocivos do Sol à superfície do planeta.
A 5ª profecia diz que todos os sistemas baseados no medo, sob as quais está fundamentada a nossa civilização, se transformarão simultaneamente com o planeta e com o ser humano, dando lugar a uma nova realidade de equilíbrio e harmonia
O seu humano está convencido de que o Universo existe só para ele, que a humanidade é única expressão de vida inteligente e por isso age como depredadora de tudo que existe.
Com as labaredas solares, recebemos uma dose incomum de raios ultravioletas que expandem a atmosfera superior, diminuindo a pressão que existe sobre os satélites artificiais que estão a baixas altitudes. Isso fará com que eles diminuam a sua órbita para outra muito mais rápida e perderemos assim o contato temporal com eles - na melhor das hipóteses - e serão interrompidas todas as comunicações por satélite no planeta. Também pode acontecer que os 19.000 objetos que transitam na órbita da terra ao receberem esta dose alta de eletromagnetismo do Sol tenham seus componentes eletrônicos danificados e deixem de funcionar para sempre. Ao ser afetada a ionosfera, pela emissão de raios solares, produzem-se alterações em todas as comunicações de rádio e televisão, porque é nesta camada que são transmitidas e refletidas as diferentes freqüências. O sistema de eletricidade é a coluna vertebral de nossas sociedades contemporâneas e se, por estes motivos um falhar, falhará um atrás do outro como pedras de dominó derrubando consecutivamente todos os sistemas (Dizem que um sistema é tão forte quanto o mais fraco de seus componentes ou elos).
A 6ª profecia fala que nos próximos anos aparecerá um cometa cuja trajetória colocará em perigo a própria existência do ser humano.
Se o cometa aparecer, é possível que sua trajetória o leve a se chocar com a Terra, ou então que, por meios físicos ou psíquicos, conseguiremos desviar sua trajetória. Os cometas sempre fizeram parte do Sistema Solar. Milhares de resíduos atravessam, cruzam, vão e voltam periodicamente e inclusive se chocam com os planetas que se movem sempre tranqüilos em suas órbitas regulares ao redor do sol (vimos recentemente isto acontecer). A comunidade científica aceita que há 65 milhões de anos, no cretáceo terciário, um cometa caiu em Chicxulub, na península de Yucatan, no Atlântico, causando a extinção dos dinossauros. Sua cratera, com 180 km de diâmetro, tem altas concentrações de Irídio - elemento muito raro na terra, mas muito comum nos asteróides. Associou-se o aparecimento de asteróides a momentos difíceis como o que coincidiu com a erupção do vulcão Vesúvio que destruiu Pompéia e Herculano no ano 79 d.c.. Os cometas sempre geraram controvérsias, mas nunca tanta como em 1456 quando reapareceu o cometa Halley que foi considerado como um agente do diabo e deveria ser expulso do céu, sendo excomungado pelo Papa Calipso III. Estes visitantes também causaram desastres regionais como na Sibéria, sobre o rio Tungeska, onde um asteróide de aproximadamente 50m de diâmetro explodiu no ar em 1908, destruindo instantaneamente 2 km de um bosque totalmente denso. Alguns se aproximaram bastante da Terra, como o comenta Iras-araque-aukoque (aproximou-se a 6 milhões de km da terra e poderia ter causado um dano maior do que se fossem explodidas, simultaneamente, todas as bombas atômicas existentes).
A 7a profecia nos fala do renascer, do momento em que o Sistema Solar, em seu giro cíclico, sai da noite para entrar no amanhecer da galáxia.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

UM POUCO DE TUDO

O cinema deve ser visto como cultura nacional de resistência.

Tive o enorme prazer em encontrar, por acaso na internet, com um blog que traz ao público a obra cinematográfica completa do genial e rebelde cineasta, meu amigo Rogério Sganzerla, que viveu e criou, com toda uma geração, em uma época de sombras e resistência cultural por que passava o Brasil e depois o mundo com a globalização neoliberal comandada pelo capital internacional.
Veja: sganzwelles.blogspot.com/

A democratização da informação é reforma necessária e urgente.

Dez famílias controlam e são os braços do capital internacional e globalizante que dominam a dita inteligência nacional e que formam a opinião do povo brasileiro.
No Brasil são seis as redes nacionais de televisão, Globo, SBT, Record, Bandeirantes, Rede TV e CNT, que controlam 667 veículos do país: 309 canais de televisão, 308canais de rádio e 50 jornais diários. Às redes de televisão, somam-se outros quatro grandes grupos de mídia, Abril, Folha, RBS e O Estado. Essas dez empresas juntas controlam virtualmente tudo o que se vê, se escuta e se lê no país. São elas, portanto, as maiores responsáveis pelas mazelas sociais e culturais por que passa o nosso país a mais de meio século.

O petróleo é hoje a base econômica de todas as reformas que são necessárias a qualquer país em desenvolvimento.

Trabalho. Educação. Cultura. É a tríade para onde devem ser direcionados os extraordinários lucros que as empresas exploradoras do petróleo recém descoberto na costa brasileira, obterão com a venda do ouro negro do atlântico sul no mercado energético internacional.
Pelo o que eu sei no Brasil já se tem petróleo suficiente para o nosso consumo interno. Ainda possuímos o etanol que é o álcool, a cachaça, a rapadura e também a energia limpa dos nossos rios. A bioenergia de nosso sol e de nossas matas. Assim a recém descoberta dos interligados poços do pré-sal, com suas gigantescas reservas de óleo, já nasceu destinada ao consumo externo e será, por mais um tempo, a salvação do estado capitalista que domina o mundo, com sua cultura de leis do mercado e de incentivo ao consumo.
Com a educação dos jovens voltada para o fácil e fútil deleite de ser rico a qualquer preço, em pouco tempo estaremos matando a galinha dos ovos de ouro, endeusando e depois dizimando o trabalho de um povo que não quer ser escravo de ninguém.
É preciso saber com certeza para o que e a quem vai servir essa grande descoberta, esse grande banquete. Onde será servida essa saborosa galinha ao molho pardo?
Pesquisando pela rede anotei coisas interessantes sobre essa surpreendente descoberta que é comentada pelo mundo afora. Nove meses após o início da fase de testes de produção de petróleo na área de Tupi, até agora a descoberta mais promissora do pré-sal da Bacia de Santos, cuja a estimativa era de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo, já é tida como conservadora pelos técnicos que estão instalados no navio-plataforma Cidade de São Vicente, a uma distância de 300 quilômetros da costa. Eles registram e fazem medições diariamente do resultado da retirada de 20 mil barris do reservatório e já foram perfurados mais três poços no entorno da área para delimitar as fronteiras do campo e fazer medições de pressão durante a extração. Por causa da enorme dimensão do reservatório, o consórcio operador (Petrobrás, 65%; BG, 25%, e Petrogal, 10%) foi obrigado a pedir à Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorização de aumento da produção para 30 mil barris que os testes surtissem efeito.
- O navio-plataforma tem a capacidade para extrair 30 mil barris-dia, mas essa quantidade não foi suficiente para registrar nenhuma consequência nos poços de avaliação no entorno. A vazão teve de ser ampliada em 50% para propiciar análise de seus efeitos. As expectativas são bem firmes. Não é sonho, é realidade. Estamos acostumados a um padrão de Albacora, Marlim (campos gigantes da Bacia de Campos), mas este reservatório excede até o de Roncador (o maior campo produtor atual), diz um técnico da Petrobrás, observando o mar do alto do navio – esse o poço milagroso é de onde, mesmo em teste, já foram retirados cerca de 3 milhões de barris de óleo! E é com orgulho que finaliza - A expectativa inicial é de que possam ser instaladas entre quatro a seis plataformas com a mesma capacidade... Quando a área for identificada como campo de produção e estiver em produção plena, poderíamos elevar Tupi, sozinho, ao mesmo nível de produção de um país como o Equador, que faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
Os árabes estão de olho no Brasil

Mundialmente notória por divulgar vídeos com mensagem do chefe da Al-Qaeda - Osama Bin Landen, a rede de televisão Al Jazeera enviou um correspondente ao Brasil.
Ele trabalhou num documentário que tentará mostrar como a descoberta do pré-sal, que impressionou o mundo, pode mudar a realidade do País.
O repórter árabe, porém, nos lembra que muitos países vivem a chamada “maldição do petróleo”. Apesar de grandes produtores, não conseguiram converter esta riqueza em melhoria de vida para a sua população, que geralmente é extremamente pobre. - É o caso, por exemplo, da Nigéria, um dos gigantes na produção de petróleo! No Oriente Médio, há exemplos bons e ruins em diversos países. Mas, não creio que haja um só caso exemplar no aproveitamento total de toda essa riqueza. Um dos exemplos do grande contraste social entre a riqueza da natureza e a pobreza homem, foi achado pelo repórter na rota do minério de ferro no Pará - Vimos uma região muito rica, com bolsões extremamente pobres. Para onde vai todo aquele dinheiro? De qualquer forma, quero crer que a impressão que fica e desejamos, é que o seu país, o Brasil, dê o exemplo e com essa extraordinária descoberta caminhe para um aproveitamento melhor do seu petróleo, de sua riqueza, em benefício do seu povo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnaval 2010 (via internet)

Flagrante Delito
Político corrupto mostra em baile
de carnaval da alta-burguesia onde
irá esconder todo o dinheiro que vai
ganhar legalmente...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Em memória de Don Guará

Guará Rodrigues interpreta O Coronel Bento (de Blaise Cendrars) em Paris, no “Um Filme 100% Brazileiro” que será exibido, com cópia nova, no CCBB - segunda quinzena de março , Rio de Janeiro.
O estudioso de cinema, jornalista, escritor Luiz Nazário, criou e edita um blog em memória do genial ator-autor e personagem, Guará Rodrigues. Vale a pena!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

NO QUE ACREDITO

Bertrand Russell, trecho de “No que acredito”:
Acredito que ao morrer apodrecerei e nada do meu eu sobreviverá. Não sou jovem e amo a vida. Mas desdenho tremer de terror à idéia do aniquilamento. A felicidade não se torna menos verdadeira por ter que chegar ao fim, e o pensamento e o amor não perdem o seu valor por não durarem para sempre. Muitos homens já se portaram orgulhosamente no cadafalso; certamente o mesmo orgulho deveria nos ensinar a pensar verdadeiramente sobre o posto do homem no mundo. Mesmo se inicialmente as janelas abertas da ciência fazem-nos tremer após o quente aconchego dos mitos antropomórficos tradicionais, no final o ar fresco revigora, e os grandes espaços têm o seu próprio esplendor.
Citado por DAWKINS, R. The God delusion. Boston: Houghton Mifflin Company, 2006, p.354.
Recebido de Pedro Maciel

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

NOTA

COMO DEIXEI DE SER DEUS
Romance de Pedro MacielRecebi e li de um fôlego só o livro – romance – poesia – “Como Deixei de Ser Deus” – do poeta – escritor – Pedro Maciel. Editado pela Topbooks, com ilustrações, capa e internas, de Cildo Meireles; orelhas com textos de L.S.Veríssimo, Antônio Cícero (posfácio) e Moacyr Scliar.
Pedro passeia com inteligência pela história universal em busca de todas as reflexões possíveis e impossíveis de quem poderia ser nesse mundo a entidade tão cultuada, idolatrada, fanatizada pelo homem, que seria o ser absoluto da criação, na inatingível e eterna luz, que faz a vida de muitos, a vida e a existência de Deus neste mundo. “O que eles sabem de mim? Cada um forja um deus para si”. Eu sou de outro mundo. “não há um mundo a descobrir. O mundo já está descoberto.” Criando um diálogo de descobertas sobre o que não tem fim, Pedro reconstrói com metáforas, com dúvidas existenciais, o trajeto do pensamento e das indagações sem respostas, epigramas de formas abstratas que constituem o panteon dessa obra instigante que projeta o tempo no espaço reduzido de um caderno de anotações. Pedro Maciel nos surpreende. Vale à pena conhecer o lado oculto de um poeta mineiro que transcende com bravura o mar de montanhas do seu habitat.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O SOL POR TESTEMUNHA

LOUCURA POUCA É BOBAGEM
Meu caro amigo leitor, você já se imaginou sendo a terra um grãozinho de areia equilibrando-se em um universo infinito de tamanha loucura?
http://www.youtube.com/watch?v=HEheh1BH34Q&feature=related

CONVENHAMOS QUE NÃO ESTAMOS NESSA SOZINHO
Eu sempre sou cético quando se trata de ouvir pessoas ligadas a qualquer tipo de governo. Agora, quando estas pessoas são ligadas aos serviços secretos da grande potência bélica americana, eu tenho certeza que nestes depoimentos existe uma intenção também secreta de amedrontar e também confundir aqueles menos informados que acreditam em tudo o que diz a mídia, como é o caso dos vídeos veiculados no site do youtube, principalmente sendo estes sobre uma questão que me parece óbvias: Existe ou não existem seres inteligentes no universo? Eu acredito que sim e acho uma estupidez pensar ao contrário. Mas relacionar o desenvolvimento tecnológico do homem aos destroços encontrados e estudados de naves alienígenas me parece um pouco de exagero, ainda mais informando que no arsenal bélico americano existem armas e naves que são desconhecidas, secretas e inimagináveis, me parece um pouco de mudança de foco para os reais objetivos desses senhores. Se não vejamos:
Agora que as reservas do petróleo americano estão acabando e que o precioso óleo brota em novos postos no Brasil, Haiti, Golfo do México, Venezuela, até na Bolívia, na bacia platina ao Amazonas e na certa na África e em todo no mundo árabe, etc... E sabendo-se que os americanos, os ingleses, o mundo capitalista, vem promovendo guerras contra todos os países que tentam desestabilizar o seu poder econômico e imperialista, criando, patrocinando, para justificar tamanhas atrocidades, fatos em seu país como o secreto dia 11 de setembro e a inominável guerra nas estrelas, temas que este debate tenta colocar em destaque justificando a necessidade de que o povo precisa saber da verdade. Mas qual verdade cara pálida? Que precisamos nos unir em torno da necessidade de se manter o equilíbrio do cosmo? Que o mundo vai acabar se isso não acontecer? Que os extraterrestres vão nos encarar, destruindo nossas armas atômicas e deixando os pobres mortais no estado de profunda felicidade? De que precisamos destruir as fronteiras que nos separam e voltarmos para um governo global, mundial, sem guerras, se não um cometa misterioso vem do espaço profundo acabar com o todo mundo em 2012. Eu, sinceramente, acho isso conversa pra boi dormir.
Primeiro não acredito em governo de homens dirigindo homens, na divisão de poder, do ser contra o não ser, do quem manda e quem é sábio obedece.
Só acredito na educação livre e integral do homem com o seu semelhante, na conjunção de todos os significados em um só significante, no amor e na eterna liberdade de só ser
Não acredito que os políticos sob o comando das elites que regem as leis e o destino do povo americano, por maior que sejam as pressões de seus cidadãos, se deixarão limpos, desnudos, livres e puros e todos abandonarão todas as suas ambições e vícios emanados de uma cultura belicista de poder que perdura por séculos no nosso mundo moderno.
Peço que vocês que vivem nesta terra massacrada por todos eles que vejam os vídeos abaixo relacionados com um certo olhar desconfiado e como um detetive virtual descubra os mistérios e a verdade verdadeira aqui sublinear e secretamente revelada.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Coisas da política

AS REFORMAS DE BASE

- Gostaria de entender o Brasil!Você entende o Brasil? Dizia o compositor Camargo Guarnieri para mim durante as tomadas do meu filme Encantamento na cidade de Ouro Preto.
Tentava explicar as minhas posições políticas falando para ele sobre o controle da mídia; dos absurdos cometidos pelos governos militares no passado recente; do processo de reconstrução nacional; da educação integral para todas as crianças e suas iniciações a arte brasileira; da valorização de nossa cultura, tão massacrada pelo esquecimento e por perdas incessantes de nossa identidade; da escuridão e do contínuo aniquilamento, anos após anos, posso até dizer, séculos, de uma política colonialista imposta pelos interesses econômicos dos grupos dominantes, que regem um sistema cruel e escravagista, em todos os países que se deixaram submisso aos seus paradigmas...
- José, dizia ele, o que falta em Minas, em Belo Horizonte principalmente, é uma estátua do tamanho de um bonde em homenagem ao Presidente Juscelino Kubischeck..., esse esquecimento é uma vergonha para os mineiros...
O maestro com 86 anos não queria saber de mídia, imperialismo, comunicação, política e transformação social.O seu negócio era a música e o seu mundo só existia entre os seus amigos do passado.
Ele tinha razão, pensei: quem poderia substituir os seus grandes amigos do passado, todos geniais artistas da sua época, políticos e grandes músicos que viviam a sua volta no mundo glamoroso do início do século passado?
- O que poderia acontecer no Brasil do futuro para transformá-lo em um país onde a nossa cultura e os nossos artistas fossem respeitados e sempre lembrados como exemplo para nossa juventude? Ele me perguntou e eu respondi: É preciso priorizar, em detrimento a uma cultura
estrangeira, terrivelmente massacrante, de baixíssima qualidade artística, criada para entorpecer as mentes e os corações dos povos explorados, as excelentes obras dos artistas brasileiros, libertárias, transformadoras, únicas em suas manifestações históricas e criativas. Provocar por todo país a explosão da boa arte no variado espaço de todos os tempos. Fico pensando que tantos deram uma vida de trabalho, resistiram a estupidez dos governantes e alguns até morreram, para que não se perdesse a identidade nacional, que é o embasamento de todas as nossas manifestações culturais. Nomes ilustres de nossa história são pisoteados, todos os dias, por pessoas sem escrúpulos, ignorantes a serviço do sistema vigente, homens de ocultos interesses, incultos burocratas, tão estúpidos e preguiçosos que nunca cuidaram, de verdade, do nossos patrimônio, deixando deteriorar e até se perder muitas de nossas riquezas por desconhecer o seu real valor. Não estou generalizando não maestro! Pois muita coisa divulgada
pela mídia, porta voz dos ocultos interesses globalizantes, não ataca, nem critica o sistema, mas enaltece o lixo cultural estrangeiro que é barato e não provoca constrangimento, faz bem ao mercado de consumo e consolida a barbárie que assola a sociedade moderna. Matérias, fotos, colunas, badalação, reportagens, shows, filmes, músicas, programas de tevê, sem nenhum valor artístico, são cuidadosamente preservadas neste país. Posso citar centenas deles. Mas posso
também citar milhares de outros, de maior importância e significado, que são desprezados e por isso esquecidos. E isso vem acontecendo em todas as manifestações da arte brasileira, por todos os tempos da nossa história.
É preciso reformar a base estrutural desse sistema subjugado aos interesses internacionais e conquistar definitivamente o nosso futuro, a nossa liberdade, a nossa miscigenada existência, dando exemplo ao mundo, como nação culturalmente soberana e essencialmente humana, ecologicamente antibelicista, solidária e feliz, em toda a nossa grande casa; justa e cordial por todo esse planeta; benévola e definitivamente abraçada, com igual razão, a todos os nossos
irmãos presos nas mesmas armadilhas econômicas de um mundo cruel... Provar do encantamento só com as reformas de base... Parei de falar quando olhei para o maestro e ele estava cochilando em sua cadeira no palco do grande teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, na outra locação onde realizei com ele esse meu filme.
O Maestro acordou sobressaltado e perguntou: - A que horas sai o almoço?
Outro rapaz que era estudante de música da Fundação me perguntou:
- O que são essas reformas de base?
- É a mudança dos paradigmas que regem a sociedade brasileira, respondi.
- Quais mudanças e em qual sentido?
- Em todos os sentidos, todas as mudanças necessárias.
- Você pode especificá-las?
- Sim! Não são reformas difíceis de serem executadas, mas de aceitação descartada pelo sistema. Se não houver um movimento popular exigindo-as, elas não acontecerão nunca. Vou falar a primeira de todas e a mais importante que é a educação. Todas as crianças do Brasil nas escolas de tempo integral. O corpo docente, naturalmente bem remunerado, terá que ter dedicação exclusiva a cada escola. Na seqüência das reformas educacionais a criação das Universidades Livres por todo país (projeto do grande Darcy Ribeiro). Depois vem a reforma política: a extinção total de todos os partidos políticos no país. Todo brasileiro pode votar e ser votado sem a necessidade de formar partidos.
- É bastante radical a sua proposta.
- Parece radical, mas não é. O país é dividido em estados e estes por região e municípios. Qualquer cidadão, que esteja em dia com suas obrigações, que seja uma pessoa do bem, pode se candidatar a qualquer mandato, de vereador a prefeito, de deputado a senador e até a presidência da república. Só precisa cumprir as etapas de uma carreira política. Primeiro se candidata no seu município, depois no estado e só depois para o mandato maior da república, senador ou presidência. Eleições de oito em oito anos para a presidência, sem direito a reeleição e para o senado fica como ta: dois eleitos por estado. Para deputados federais o mandato seria de quatro anos. O número de deputados seria dividido pelo número de cadeiras da câmera e pelo número de eleitores por estado. Os mandatos dos governadores seriam de seis anos, sem direito a reeleição. Os dos deputados estaduais de três anos. O mesmo sistema para prefeito e vereadores eleitos nos municípios.
Os mais votados para vereador, deputados e senadores serão os escolhidos em uma só eleição. As eleições de Prefeito, governador e presidência serão realizadas em três turnos. No primeiro turno se escolhe seis nomes mais votados, depois se escolhe os três mais votados e finalmente o mais votado de todos é eleito o escolhido. A campanha será toda feita pela televisão e telões espalhados pelos bairros. Não haverá comícios nem panfletagens, cartazes, etc. Uma campanha limpa, livre e igualitária. Cada candidato com os mesmos direitos e deveres. (continuo nos próximos dias).

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Casos políticos

Meus amigos leitores, eu peço que me perdoem a indiscreta propaganda, mas quero dizer, de pronto, que não sou candidato a nada. Só o que quero é contar mais um caso político para vocês.
Ontem fui procurado por um amigo do Rio que me indagou se eu não pensava em ser novamente candidato a deputado e que havia um partido que estaria com as portas abertas para me receber. Disse-lhe então, de forma definitiva, que não estava interessado em me filiar a um novo partido e que por mim, em uma reforma política, verdadeira e radical, deveriam extinguir-se todas as agremiações políticas no país, apressando o futuro e consolidando, de maneira única, a liberdade democrática, a cordialidade da boa malandragem brasileira, a igualdade nas disputas da política e das idéias, o homem em toda sua singularidade. - Fora com as oligarquias e agrupamentos de pessoas que naturalmente pensam diferentes uma das outras! - Fora com os privilégios dos dirigentes partidários e seus podres poderes e que cada ser político, individualmente, apresente a sua bandeira..., e fui falando.
Ele tentou argumentar, mas com a minha resposta firme e decidida, segundo ele anárquica, utópica e confusa, logo desistiu e voltou para o Rio.
Depois escreverei um texto sobre esse tema. “Por Um Novo Paradigma Político”.
Fui para casa e achei esse antigo cartaz e me veio logo à necessidade do texto que segue abaixo:

Partido hoje é coisa de amadores...

Mexendo em meus arquivos encontrei o cartaz feito para a minha campanha a deputado estadual pelo PDT de Minas Gerais ao qual, até hoje, ainda continuo filiado.
É uma bela peça gráfica elaborada pelo criativo Mario Drumond e fotografada pelo competente Milton Campos Neto. Dois grandes amigos de Minas.
Olhando para o meu retrato quando jovem, fiquei possuído por imagens e sons daquela época, formando histórias esquecidas que vinham aos borbotões, cachoeiras de fotos, cinema vivo na minha mente.
Perdi as eleições. Lembro-me que teria boas chances de vitória se o meu pai, prefeito de Ponte Nova, minha cidade natal, estivesse ainda vivo.
Foi o presidente do PDT de Minas, o jornalista José Maria Rabelo, criador na década de cinqüenta do polêmico jornal Binômio, que tentava, mais uma vez, ser candidato a deputado federal, quem me levou a ser candidato a deputado estadual em sua chapa. Meu pai, deputado do velho PTB, chamava-o de caminhão da Acesita, “aquele que só leva ferro”, embora sendo seu amigo, nunca o apoiou. Era um político amador, dizia-me ele com um sorriso matreiro.
Depois da morte do meu pai, José Maria me procurou e me empurrou goela abaixo a sua dobradinha trabalhista, o cineasta e o jornalista, de olho, é claro, nos votos que ele poderia ter naquela região da zona da mata mineira, forte reduto político da família.
Com o sentimento da liberdade e do dever de um revolucionário, embarquei nesta viagem ao conturbado mundo democrático do voto popular, mas com a visão ainda confusa de que aquela não era a minha praia.
Sem apoio financeiro, com dinheiro para quase nada, mas consciente do meu papel de artista naquele momento político, iniciei o périplo atrás dos meus eleitores.
Assumi a bandeira da educação e da cultura - é ali, imaginava eu, que estava o meu reduto eleitoral.
Muitos artistas, eruditos e populares, da capital mineira e do interior, apoiaram a minha candidatura e ajudaram na minha campanha criando e assinando postais com desenhos e textos originais que eram remetidos pelo correio a outros artistas, amigos de amigos, buscando formar uma união, uma torrente de apoio da classe artística em torno do meu nome, único artista que era candidato a deputado em todo estado.
Entusiasmado pela receptividade e aceitação do meu nome, comecei a vender alguns objetos pessoais em busca de mais recursos que financiassem as minhas viagens ao interior.
O meu companheiro de chapa, o presidente do partido, jornalista com o qual participei da criação do mesmo em memorável reunião com Leonel Brizola na Assembléia Legislativa do Rio, dizendo-se também sem grandes recursos, protelava, de todas as maneiras, o material gráfico prometido: cartaz, santinhos etc.
E assim, acreditando na vitória do saber sobre o poder, aos trancos e barrancos, fui levando aquela aventura cívica que, assumida e comprometida, não se podia abandonar.
Mas, no transcorrer da campanha, fui notando as dificuldades que a cada dia se avolumavam mais e mais. Faltava apenas um mês para as eleições e o partido ainda não havia disponibilizado para mim o material de campanha prometido, era muito amadorismo.
No exímio espaço televisivo que cabia ao Partido, eu, em conversa com o José Maria e o irmão do Walfrido Mares Guia (esqueci o seu primeiro nome), que havia trocado o PT pelo PSDB (vejam vocês), ponderei que eles deveriam me permitir, sendo eu um cineasta, sair do padrão proposto e imposto pela produtora do candidato a governo, chato e quadrado, criando um programa novo, moderno, popular para tevê. O meu argumento era que um programa de TV não dá a vitória, mas provoca a derrota. Puro desgaste, reuniões infindáveis, medo, inveja e desgosto.
Resumindo: a minha idéia não foi aceita pelo ex-petista Mares Guia (inimigo notório de Brizola e Tancredo, como mostra seus depoimentos – entrevistas em meu filme Liberdade).
O José Maria e o PDT, que haviam negado, dez anos antes, apoio a candidatura do ministro de Getúlio Vargas, Tancredo Neves, ao Governo de Minas, fechavam um acordo com o PSDB, para apoiar o candidato a governo Pimenta da Veiga. Tudo errado! A minha candidatura caminhava, juntamente com toda a campanha imposta, desordenada, amadora e paradoxal, para o caos.
Podia-se sentir isso em minhas conversas pelo interior de Minas.
Perdemos a eleição – Eu, Pimenta e o Zé Maria - mas até hoje o PDT mineiro tem fechado um acordo secreto com o PSDB e o seu atual presidente, o ex-deputado Manoel Costa, continua hoje Secretário de Estado no governo de Aécio Neves.
Só fui entender esse imbróglio quando em um encontro com meu amigo o advogado Silvio Abreu, que também presidiu o PDT mineiro, ele me explicou as origens udenistas (UDN bossa nova – Sarney, Jose Aparecido, Janio Quadros, etc.) do jornalista José Maria Rabelo... Ah! Disse eu, agora está tudo explicado.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Casos Políticos

Redobrando a eterna vigilância

Sempre disse ao meu amigo Mario Drumond, autor da Gazeta.blogspot.com, que o governo democrático, transformador e socialista do presidente da Venezuela, Hugo Chaves, só teria futuro se tivesse o apoio incondicional das Forças Armadas do seu país.
Como Hugo Chaves é um militar vitorioso, inteligente e carismático, penso que ele e suas idéias conquistaram a maioria dos jovens oficiais,dominando, entendendo e controlando a sede golpista dos velhos militares latinos americanos que tem como ideal e formação, toda a cultura belicista apreendida, praticada, desejada e invejada, das Forças Armadas do Império anglo-saxão.
Acredito que o presidente Chaves tem o apoio do seu povo, em sua grande maioria, mas acho que ele e seus seguidores deveriam redobrar a vigilância aos seus subordinados da caserna.
As últimas notícias vindas do país vizinho são de deserção e desabastecimento, desilusão e revolta popular. (Precisamos dar os devidos descontos a uma mídia capciosa e claramente comprometida aos poderosos interesses contrários)
Mesmo assim é preciso, portanto, ficar atento e forte, pois além da pressão interna, minoritária, composta das elites, que tiveram alteradas suas economias; dos empresários (das comunicações), que foram muitas vezes forçados a aceitarem as novas regras de um país que se quer socialistas. E agora da classe média, famintos consumidores, todos contrários a qualquer mudança no sistema que possa acabar ou racionar com o melhor que o dinheiro pode comprar.
Esses grupos sociais que sempre viveram das mordomias capitalistas, ficam enlouquecidos, possessos, quando vão a um supermercado, uma loja, um bazar, das suas cidades e os encontram fechados ou com suas prateleiras vazias.
Os militares, classe média, são sensíveis a tudo aquilo que provoca a insegurança nacional. Desestabilizando o apoio das Forças Armadas ao governo bolivariano, surge novamente a possibilidade do golpe.
Abram os olhos, sonhadores! Eles estão ficando loucos...
Já vivemos estas histórias umas dezenas de vezes pelas bandas de cá. Mas, é preciso lembrar que na Venezuela, diferente de Cuba, não se fez uma revolução armada, mas se conquistou o poder através de eleições limpas diretas e democráticas.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CARTAS PARA O FUTURO

Tarsila do AmaralNão sei se acontece o mesmo com vocês, meus caros leitores, mas sempre que recebo ou vejo ou leio na internet, no vídeo, no cinema, na literatura, o quântico semelhante a essas novas constatações – constelações – afirmação dos buracos negros e de minhoca, do portal que está no sol, é como se voltasse a minha visão para o infinito, onde o passado mistura-se com o futuro e inconscientemente brilhasse no meu pensamento uma idéia para um novo texto, ou, quem sabe, um novo filme.
Já estou escrevendo: “Papai é Uma Criança”, onde o protagonista é um professor de piano vivendo uma experiência secreta e perigosa.
Ainda não sei se vai ser um romance ou um conto...

Continuação dos temas praticados...

O Haiti é ali…
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=17083

Loucura Pouca é Bobagem

"O regresso dos deuses do sol"
http://www.youtube.com/watch?v=nGkyQeXceSk

"Os deuses do Sol"
http://www.youtube.com/watch?v=yVFubUK4S1Y

"Sol Oco"
http://www.youtube.com/watch?v=bH4RZAhI5S0&feature=related

"O Sol"
http://www.youtube.com/watch?v=sBDVMx1k62I

“O Portal do Espaço-Tempo”
http://www.youtube.com/watch?v=aMqowdCnxm8

“Pirâmides”
parte 01
http://www.youtube.com/watch?v=EXKvYzsDR5Y&feature=related
parte 02
http://www.youtube.com/watch?v=TFDRGz1XI8s&feature=related

Veja uma estranha nave desconhecida no céu de uma cidade.
http://www.youtube.com/watch?v=4UwNNUci_X8

Alex Collier e o Caos Cosmogônico

Do outro lado da lua

Parte 01
http://www.youtube.com/watch?v=zVHBF3a0_X0
parte 02
http://www.youtube.com/watch?v=tNk0lw81HoE
parte 03
http://www.youtube.com/watch?v=S10ezPrwi_s
parte 04
http://www.youtube.com/watch?v=HH0qKHVxk64
parte 05
http://www.youtube.com/watch?v=UbCBMPNvPVA
parte 06
http://www.youtube.com/watch?v=WwX3UNWGISQ
parte 07
http://www.youtube.com/watch?v=vzU0F0oceWI
parte 08
http://www.youtube.com/watch?v=LzqJD5eWBZ4