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segunda-feira, 14 de maio de 2012

DESCOBERTAS INUSITADAS


UM AUTOR POUCO CONHECIDO
Maurice Blanchot (1907 – 2003) dizia que a morte não é a experiência patética de uma última possibilidade humana, mas que pode ser o sussurrar interminável da existência, aquilo que uma obra faz murmurar. Tomar a experiência psicanalítica, a literatura ou o cinema como “força subversiva” pode ser tomá-los também como este murmúrio- " uma obra que faz murmurar”.Conceber uma “narrativa” implica constituir destinos possíveis para esta força pulsional mortífera, inscrevendo a pulsão no registro da simbolização. Não conheço nada mais bonito do que a possibilidade de se contar e recontar- a reinvenção da escrita ou do sonho cinematográfico. Um mundo sem arte é um mundo definitivamente morto e sem nenhum sussurro de vida.

Maurice Blanchot foi romancista e crítico de literatura. Entre 1931 e 1944, exerceu o jornalismo no Journal de Bébats, em Combat, em L'Insurgé e em Écoutes. Maurice Blanchot sempre tentou, com mais ou menos razão, aparecer o menos possível.
Entre suas obras de ficção estão: Thomas L'obscur; Aminadab; Le Très-haut; L'Arrêt de Mort, Au moment voulu etc..Seus principais livros de ensaios são: A parte do fogo, O espaço Literário, O livro por vir, A conversa Infinita, A escrita do desastre, A comunidade inconfessável, Foucault como eu o imagino etc..

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