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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pensamentos da Terra

Nada me fará voltar ao contrario andar de marcha ré dois passos à frente e três atrás
Precisamos é que salvem o cinema Viva a revolução cinematográfica da mediocridade!Precisamos novamente de um açodado Godard um desesperado Glauber loucos para fazerem história ser novamente eterno e sem fim Precisamos de seres mais nacionalistas xiitas - trabalhistas - comunistas - realistas A identidade é premissa de quem o mal é memória Feliz daquele que sabe sofrer Ei ê!!! Brasil ! Carnaval ... Vale tudo Telecotecotelecotecotecoteco batia o Laurindo o tamborim acompanhando o samba popular A cuíca lhe chamava chorava o divino lá no morro de mangueira mugindo a cuíca Noel pagou a comida de todos aqueles que se calaram sem chorar nem pensar ter desejo de não ser terra sem salvação nem solução no paraíso inverso das amazonas as escritas cuneiformes extremamente musical nasce o poeta tropical fala de acrópoles cidade de deus Rio de Janeiro meu amor juro por tudo que te ligo no meu celular ando louco pela célula vida O eterno retorno é tarefa de super-homem na memória do Brás Sou filho único peguei o trem latino na central voltei é meu destino três passos atrás e dois à frente é normal não há no mundo para mim ninguém que agüente bolero igual ao que te dediquei Tu sabes que sem você a vida não é nada para mim Caboclo do Rio Cabocla do Rio ê / ou Cabocla meu barco amarrou Cabocla tem compaixão deixa o barco sossegado me liberte desse amor Dona alegria correndo passou por mim sem me ver Foisembora meus canarinhos presentes de tantos Luís que o sertão vai virar mar do padre Vieira que faz o sol se levantar na sanfona bem tocada e com sentimento de santos faz com que o rio seco se mire d’água se fite no mar aos prantos Chega Severino! Não maltrate mais meu coraçãoos meus desejos todo mundo quer cheirar todo mundo quer dançar todo mundo quer comer A mulher é minha tira a mão segura a maldade Olha o tiro Covarde Quero ver quem vai tirar dessa história de amor que passando pelo povo na estação fez do momento incerto a revolução Quem vai tirar Se pra uns ela traz alegria e pra outros ela deixa a saudade Foguetes tudo é festa as bandas passam entre uma tristeza e outra Rojão Cantiga muito animada uma embolada Padre Antônio Vieira Sermão Canção Almirante Pelo mar engordou e ficou cheio de dinheiro uma embolada mineira é toada sertaneja e é tão brasileira que cantando a noite inteira não se vê o trem passar É tarde eu já vou indo país é grande demais Sertão que geme chorando e sofre cantando como as rodas do engenho lá vou tocando meu gado Guimarães Diadorim e o diabo cansado de viajar Ari nasceu em Ubá como as mangas saborosas tem saudades da índia que ninguém te conhece e nem sabe como tu veio aqui parar Ah! Meu Rio Grande façamos a revolução dançando o fandango é que tu me quedas louco rio impertinente do norte e do sul refletindo a lua e de olho na gente tu não sabes a responsabilidade velho rio nacional se misturas ao nordeste no velho Chico e no sul Minas e São Paulo comandaram a festa E vai ser um tal de mexe – mexe tão bonito de mulher vamos se veste que faz a morena chorar meu pedaço de ternura minha terra esquecida meu pouquinho de Brasil É como disse o gaucho no estremo norte a contemplar a imensidão da pátria: - Brasil! Eu venho te seguindo no pasto o rastro de suas botas é por isso que eu também gosto de tudo que o velho gosta.

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