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sábado, 4 de janeiro de 2014

LIVROS QUE TENHO LIDO E RELIDO

 O Quarteto foi construído em clichês, colocados nos momentos certos e necessários, para que pudesse depois, em outras situações da trama, nos contos que se encontram nos cantos das mais de duzentas páginas, surpreender o leitor, com um murro na cara, um vento gélido na pele, uma tempestade na mente, uma saturação de claros e escuros aos olhos patéticos dos que buscam o desconhecido, no oculto, no letárgico, na ilusão ótica, de quadros variados.     O Autor bissexto expressa, neste seu primeiro livro, textos poético em prosas nos movimentos rápidos dos desejos, às vezes abstratos, mas mantendo a sua visão filosófica sobre todas as coisas relacionadas ao amor, às verdades ou às mentiras do animal homem.                                                     Com esse livro ele torna-se, além de consagrado cineasta, agora também um escritor, um inventor louco de histórias diabólicas.  É ele quem diz em uma de suas entrevistas: “Não sou o único e nem sou um artista do mal. Sou um rebelde urbano e às vezes ando errado, vivendo o avesso da língua que falo, pois ninguém me entende, ninguém me escuta e ninguém quer saber. Sou do bem e fico com os autores que sofrem nos dias de hoje a censura moral do desentendimento situacional civilizatório”.                                 O Autor, no seu tempo, no seu espaço, vai continuando com suas experiências cinematográficas e literárias, sempre no desejo de criar uma estética diferenciada, onde não só se vê, mas se tem preferencialmente visões.                                                              
Aqui no livro ele fala e vê a realidade no que se refere aos desentendimentos existenciais dos conflitos amorosos, este grande filão, o mais estudado, mas ainda oculto e pouco explorado das relações humanas.                                                     

Reis de Minas – Janeiro de 2013                         

 ORELHADA

Na literatura como no cinema, penso ser preciso transformar a matéria criativa em obra inventiva, experimental e livre.
Criar um texto de prosa poética que transportasse o leitor, de todos os matizes sociais e culturais, para um universo de imagens múltiplas, ainda não vistas, ouvidas, lidas ou imaginadas, foi o que me motivou a escrever.  Quando essa escrita brotou em minha caneta, tentei enquadrá-la como sendo mais um de meus roteiros, mas não pude, ela se impôs como literatura!

Jose Sette

LIVROS QUE TENHO LIDO E RELIDO



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