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domingo, 24 de fevereiro de 2013

NOTÍCIAS

DUCA RODRIGUES E RONALDO BRANDÃO NO UM FILME 100% BRAZILEIRO
Entrevista

Com o meu ator predileto Ronaldo Brandão. http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/html/reader/93/8676

Datas a serem lembradas

FEVEREIRO 2013
1 de fevereiro, Camargo Guarnieri (1907) estaria completando 106 anos.
6 de fevereiro, Padre Antonio Vieira (1608) estaria completando 407 anos.
8 de fevereiro, James Joyce (1882) estaria completando 121 anos.

MARÇO
 5 de março, Villa-Lobos (1887) estaria completando 126 anos.
14 de março, Castro Alves (1847) estaria completando 166 anos.
14 de março, Glauber Rocha (1939) estaria completando 74 anos.
25 de março, Mário Peixoto (1908) estaria completando 105 anos.

Em Memória

Graças à imprensa imbecil do Rio de Janeiro, eu só soube nessa semana que faleceu em Brasília, aos 66 anos de idade, meu amigo, o porto-alegrense Jota Pingo, Carlos Augusto de Campos Velho, irmão mais novo do ator Paulo César Peréio. Ele trabalhou, juntamente com o seu irmão, em 1985, no meu filme sobre o poeta francês Blaise Cendrars (Um Filme 100% Brazileiro - depois publico uma foto de cena com o seu personagem) fazendo o personagem Febrônio Índio do Brasil, o primeiro preso do manicômio judiciário do Rio de Janeiro escrito pelo poeta em sua visita ao Brasil em 1922. Multifacetado, foi deputado distrital em Brasília e ator de teatro a partir da segunda metade dos anos 1960. Quando surgiu o movimento hippie-psicodélico, mudou seu nome para Jesus Pingo Azul, irreverente que era. Uma figura. Cumpridão, cabelão, muito sensível, sempre estava completamente louco.
Eu estava numa noite de 1982, em Brasília, na estreia da peça de Pingo, "O Último Rango". Fazia um bom tempo que o ator estava fora dos palcos e a expectativa era grande. Anos antes, Jota Pingo (1946-2012) - atuara no "Hair", uma espécie de clichê que o acompanhava sempre que se queria dar a ficha do grandão de olhos luminosos que em qualquer situação surpreendia. No começo da noite, em um teatro, uma espécie de barracão na W2, em Brasília, Pingo estreou seu espetáculo teatral. Poucos carros passavam. Uma pequena  fila se formou, à espera da abertura da bilheteria. Apareceram os membros da trupe com canequinhas de alumínio, que foram distribuindo pela fila. A canequinha vinha cheia de cachaça, um porre generalizado. No fim, aos poucos, as pessoas vão saindo, vão saindo, vão saindo, vão saindo... Aí o Jesus, saia do palco e improvisava: “E eu não aguento mais, porra!” E sai também desesperado.
Até breve meu amigo!

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