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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Poesia

Carlos Figueredo, Emiliano Sette (com 4 anos) e Rolando Monteiro, em São Luiz do Maranhão, durante a exibição do filme "Nunes Pereira - A Casa das Minas" no ano de 1978. Foto de Ana Lucia Messias.

Mentiras

Emiliano Sette


Quantas mentiras contei

e quantas ainda serão contadas?

Até aí nenhuma novidade

A hipocrisia e a poesia

De mãos dadas na cidade

Sombra na esquina

A câmera vigia sem muita qualidade

Fingimos que não nos vimos

Nos outros e nosotros

Choros alegres

Risos sem vontade

Soy joven Pero no mucho

No me quiero bucho

Acordo cedo

Devo me recolher

Antes do vidro da janela brilhar

Céu azul bebê

Otite de despertador

Torpor de sono

Ardor nos olhos

Arrependimentos que levam

À promessas inúteis

As dores e enjôos

Serão logo esquecidos

Breves ciclos vivos

Modificados a serem repercutidos

Ao gosto do freguês

Retratos feios podem ser bonitos

Dependem da tendencia da estação

Ano, dia e mês

Corte a corte, plano a plano

Gosto não se deglute

Nem política, religião ou time

Sou assim e você é assado

E estamos conversados

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