EM PERNAMBUCO
UM FILME QUE PODE SER DO MEU INTERESSE
Vida e obra de Clarice Lispector (1920 - 1977) serão retratadas no filme "A Descoberta do Mundo". Entrelaçando ficção e documentário, a produção já registrou depoimentos com os escritores Nélida Piñon, Lêdo Ivo (1924 -
2012), Ferreira Gullar e o cineasta Luiz Carlos Lacerda. A diretora pernambucana Taciana Oliveira, responsável pelo projeto, define o filme como "um ensaio poético". "Embora nascida na Ucrânia, Clarice passou a infância no Recife. Nunca aceitava quando a tachavam de estrangeira, sempre
defendeu seu amor por Pernambuco e pelo Rio."
O roteiro, de Teresa Montero, biógrafa da escritora, destaca também o posicionamento de Clarice durante a ditadura (1964 - 1985). "Muitos disseram que ela não se envolvia nas questões políticas", diz a diretora. "Mas Clarice foi muito ativa." Em uma das crônicas que publicou regularmente no "Jornal do Brasil" entre 1967 e 1973, escreveu: "Eu devoro com fome e prazer a revolta". Em outra, cedeu espaço para a atriz Fernanda Montenegro criticar o ataque aos participantes da peça "Roda Viva", em 1968, no Teatro Galpão, em São Paulo.
NO RIO DE JANEIRO
Manifestações de cineastas na porta da ANCINE (presidida por Manoel Rangel
intelectual do PCdoB) no centro do Rio de Janeiro.
Silvio Tendler que vai documentar a manifestação é quem fala: - "O
Estalinismo já era! Vamos tirar os capuzes na Ancine! Ancine,
de todos, para todos!Vamos acabar com os filmes invisíveis para públicos
invisíveis. Viva o Cinema na laje,
na periferia, nos cineclubes.
Cinema é arte. Quem entende de capital é banqueiro!"
No Rio Do Lado de Fora do Maraca - O que a tevê não mostrou
No Rio Do Lado de Fora do Maraca - O que a tevê não mostrou
O Dia Online informa que, antes de começar o jogo, do
lado de fora do Maracanã, muito tumulto e bombas de gás lacrimogêneo. O
primeiro incidente foi com um grupo de jornalistas da TV Globo, cercado e
expulso da manifestação. Mas o clima era de tranquilidade quando a passeata
saiu da Praça Saens Peña em direção ao Maracanã, onde a PM reforçou a segurança
com mais de 6 mil homens. Quando
cerca de 10 mil manifestantes tentaram se aproximar do estádio, foram impedidos
pela Polícia Militar e houve enfrentamentos, com os soldados lançando bombas de
gás na multidão. Por volta das 17h30, os manifestantes ocupavam quase cinco quarteirões
do bairro. Depois, seguiram pela Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, Zona Norte do
Rio, para a manifestação do Fórum de Luta contra o Aumento das Passagens, que
reivindica melhores condições de transporte público, a libertação dos presos
durante as manifestações e fim da Polícia Militar, entre outras demandas. Além dos policiais militares e homens da Força Nacional de Segurança que
já participaram do esquema nos dois jogos anteriores no estádio, militares do
Batalhão da Guarda do Exército estavam posicionados na Escola Municipal
Friedenreich, que integra o complexo esportivo do Maracanã. Nunca se viu
um policiamento como este no Rio de Janeiro.
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