LINK PARA TODOS OS FILMES DIGITADOS DE ROGÉRIO
SGANZERLA.
Obs. Tudo muito bem, só
não entendo o nome filmecos sganzerla (pejorativo) para designar a coleção de
filmes.

Como são escolhidos os filmes que entram em
cartaz?
Por ano são feitos aproximadamente 10 mil filmes
no mundo, mas menos de 200 foram lançados
no Brasil em 2002 - cerca de 2% do total. E a culpa não é só
da falta de mais salas de cinema, afinal,
existem no país 1 600 delas. Um dos
problemas é que a entrada em cartaz de uma fita badalada monopoliza o
mercado - apenas o filme As Panteras Detonando
ocupou 300 salas. Por isso,para uma produção garantir vaga num cinema é preciso
passar por uma grande peneira que fica
nas mãos das distribuidoras, que compram o direito de comercializar um filme após ele ficar pronto, e dos
exibidores, que são os
donos das salas. "O mundo do cinema é mesmo
um mundo estranho. Para um filme entrar
em cartaz, depende das negociações com o exibidor e da força do distribuidor", diz o cineasta Alain Fresnot,
diretor do filme brasileiro Desmundo
(2003).
Para se ter uma ideia da diferença que faz ser
distribuído por uma grande companhia ou
por uma de médio porte, basta dizer que Desmundo, que teve como
distribuidora a Columbia, uma gigante do
mercado, entrou em cartaz em 40 salas no
Brasil. Já o filme anterior de Fresnot, Ed Mort (1997), negociado
por uma empresa menor, a Riofilme, foi exibido
em 15 salas. Agora, se não for fechado
negócio nem com uma distribuidora pequena, a fita pode nem entrar no circuito comercial. Estreia difícil Depois de prontas, as fitas precisam
agradar a distribuidores e donos de
cinema
1. Assim que um filme fica pronto, seus
produtores precisam atrair empresas interessadas
em mostrá-lo no maior número de países do mundo. Se for um
candidato a campeão de bilheteria, as distribuidoras
disputam a tapas o direito de revendê-lo.
Mas isso é exceção. Na maioria dos casos é preciso fazer uma projeção especial do filme para as
distribuidoras na tentativa de convencê-las
a comprar os direitos
2. Enquanto acertam com os produtores, as distribuidoras
também negociam com os donos das salas de
cinema, os exibidores, garantindo um lugar para o filme. Nessa conversa, discute-se a data de estreia,
que depende da disponibilidade das salas.
Em geral, o dinheiro da bilheteria é dividido
meio a meio entre distribuidora e exibidor
3. Além de acertarem a data de estreia, a
distribuidora e os exibidores definem
onde a fita entrará em cartaz, levando em conta quantas pessoas
deverão vê-lo. Segundo a distribuidora Europa,
os filmes do diretor Woody Allen, por
exemplo, atraem 200 mil espectadores no Brasil, ocupando cerca de
20 salas
4. Com o número de salas definido, começa a
divulgação, com a distribuidora mandando
cartazes e trailer do filme. Uma semana antes da estreia, há uma "cabine"- sessão só para jornalistas que
garante espaço na mídia para as críticas.
Por fim, pode haver uma pré-estreia, em algumas salas, dias antes
da estreia oficial
Fora de cena
Mesmo entre os filmes que têm os direitos
comprados existem os que jamais chegarão
a um cinema. Eles podem ser lançados diretamente em vídeo, ou numa
rede de TV, se a distribuidora achar que
interessam a um público muito específico.
Já os filmes mais alternativos ainda, que não atraíram nenhuma
distribuidora, são exibidos em mostras e
festivais
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