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quinta-feira, 1 de julho de 2010

POESIA

Maria Gladys e Mariana Moraes
Coincidências

Só na noite penso no dia passado
No descaso de quem perdeu o trem
No acaso universal das histórias
Passam-se as ondas no velho rádio.
A mente somente simplesmente envelheceu
Mente sem ser mais nada demente
Você o viu? Pura coincidência!
Televisão sintonia das espécies
Rádio sinfonia da saudade.
Meus ouvidos não te escutam
Nos meus olhos não te vejo
Nos meus lábios não te sinto
No meu tato não te toco
Nos meus braços
Minhas mãos aflitas
Adeus!
Pássaro tardio
Mantra no céu ecoa
Pelas montanhas do Rio
Serro do frio
Minhas Minas
Traços de sentimentos
Sortimentos mil
Noites passadas
A toada alada
Sobrevoa o tempo
No mito homem
Prometeu amargo
Pinta o bardo de mulher
Com fortes cores varias
A sorte tem que querer
O santo é de barro
Você também pode
Coincidentemente ser
O beijo ou o escarro.

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