Remetido pelo poeta Tavinho Paes
Vinicius está aí sendo comemorado pelos seus 100 anos. Não importa que tenha morrido em 1980 aos 67 anos. Está vivo e eu vim a Brasília para fazer duas conferencias sobre o “ poetinha”, como ele ironicamente se chamava. Vinicius foi o mais amado e dulgado dos poetas modernos brasileiros.
Os baianos bem que o conheceram quando ele morou com Jessy na Bahia e fez aqueles afro sambas inovadores com Baden Powel…
Quem não quer passar uma tarde em Itapoá, com o Sol que arde em Itapoá…?
Há vários Vinicius, e como já disse alguém, o nome dele já vinha no plural. Há um Vinicius católico, cheio de remorsos diante do pecado.’E o primeiro Vinicius dos primeiros poemas da década de 30. Há o Vinícius que tentou se liberar desse fardo e entregou-se `a vida e aos amores dionisiacamente. Há o Vinicius tornou a letra de música mais literária, e que fez as parcerias com Tom ,Carlinhos Lyra e outros. Há o Vinicius folclórico: o que sequestrou a namoradinha adolescente e foi com ela morar na Europa, homem de vários casamentos e muitas amantes. Há o diplomata que numa festa em Los Angeles dançou toda a noite com uma atriz que estava começando e se chamava Ava Gardner.
E há um outro Vinicius que tentei analisar no livro O CANIBALISMO AMOROSO, sobre o qual vim falar na Universidade de Brasília e na Sociedade Psicanalítica da capital. Ou seja, aquele poeta onde amor e medo se misturaram. O homem dividido entre a mulher única, que ele tanto procurou e a mulher que passa, a qual ele seguia inapelavelmente.
Vinicius tipifica os conflitos do macho brasileiro e ocidental que faz da mulher o seu objeto de consumo, seu alvo, seu desejo. Nele está o ternura canibal, o irresistível Don Juan que fazia a glória o sofrimento de suas amadas.
Quem não quer passar uma tarde em Itapoá, com o Sol que arde em Itapoá…?
Há vários Vinicius, e como já disse alguém, o nome dele já vinha no plural. Há um Vinicius católico, cheio de remorsos diante do pecado.’E o primeiro Vinicius dos primeiros poemas da década de 30. Há o Vinícius que tentou se liberar desse fardo e entregou-se `a vida e aos amores dionisiacamente. Há o Vinicius tornou a letra de música mais literária, e que fez as parcerias com Tom ,Carlinhos Lyra e outros. Há o Vinicius folclórico: o que sequestrou a namoradinha adolescente e foi com ela morar na Europa, homem de vários casamentos e muitas amantes. Há o diplomata que numa festa em Los Angeles dançou toda a noite com uma atriz que estava começando e se chamava Ava Gardner.
E há um outro Vinicius que tentei analisar no livro O CANIBALISMO AMOROSO, sobre o qual vim falar na Universidade de Brasília e na Sociedade Psicanalítica da capital. Ou seja, aquele poeta onde amor e medo se misturaram. O homem dividido entre a mulher única, que ele tanto procurou e a mulher que passa, a qual ele seguia inapelavelmente.
Vinicius tipifica os conflitos do macho brasileiro e ocidental que faz da mulher o seu objeto de consumo, seu alvo, seu desejo. Nele está o ternura canibal, o irresistível Don Juan que fazia a glória o sofrimento de suas amadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário