Com o meu ator predileto Ronaldo Brandão. http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/html/reader/93/8676
Datas a serem lembradas
FEVEREIRO 2013
1 de fevereiro, Camargo Guarnieri (1907) estaria
completando 106 anos.
6 de fevereiro, Padre Antonio Vieira (1608) estaria completando
407 anos.
8 de fevereiro, James Joyce (1882) estaria completando 121
anos.
MARÇO
5 de março,
Villa-Lobos (1887) estaria completando 126 anos.
14 de março, Castro Alves (1847) estaria completando 166
anos.
14 de março, Glauber Rocha (1939) estaria completando 74
anos.
25 de março, Mário Peixoto (1908) estaria completando 105
anos.
Em Memória
Graças à imprensa
imbecil do Rio de Janeiro, eu só soube nessa semana que faleceu em Brasília, aos 66
anos de idade, meu amigo, o porto-alegrense Jota Pingo, Carlos Augusto de Campos
Velho, irmão mais novo do ator Paulo César Peréio. Ele trabalhou, juntamente com o seu
irmão, em 1985, no meu filme sobre o poeta francês Blaise Cendrars (Um Filme
100% Brazileiro - depois publico uma foto de cena com o seu personagem) fazendo o personagem Febrônio Índio do Brasil,
o primeiro preso do manicômio judiciário do Rio de Janeiro escrito pelo poeta
em sua visita ao Brasil em 1922. Multifacetado, foi deputado distrital em
Brasília e ator de teatro a partir da segunda metade dos anos 1960. Quando
surgiu o movimento hippie-psicodélico, mudou seu nome para Jesus Pingo Azul,
irreverente que era. Uma figura. Cumpridão,
cabelão, muito sensível, sempre estava completamente louco.
Eu estava numa noite de 1982,
em Brasília, na estreia da peça de Pingo, "O Último Rango". Fazia um
bom tempo que o ator estava fora dos palcos e a expectativa era grande. Anos
antes, Jota Pingo (1946-2012) - atuara no "Hair", uma espécie de
clichê que o acompanhava sempre que se queria dar a ficha do grandão de olhos
luminosos que em qualquer situação surpreendia. No começo da noite, em um
teatro, uma espécie de barracão na W2, em Brasília, Pingo estreou seu
espetáculo teatral. Poucos carros passavam. Uma pequena fila se formou, à espera da abertura da
bilheteria. Apareceram os membros da trupe com canequinhas de alumínio, que
foram distribuindo pela fila. A canequinha vinha cheia de cachaça, um porre
generalizado. No fim, aos poucos, as pessoas vão saindo, vão saindo, vão saindo,
vão saindo... Aí o Jesus, saia do palco e improvisava: “E eu não aguento mais,
porra!” E sai também desesperado.
Até breve meu amigo!
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