De Olho no Amanhã

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1.   Este final de ano veio sem dó nem piedade ceifando mais alguns dos meus diletos companheiros – o primeiro foi o ator e jornalista J.Pingo, que atuou no significante papel de Febrônio Índio do Brasil, no meu Um Filme 100% Brazileiro ––  O segundo foi o professor Décio Pignatari, com quem aprendi a escrever  ideogramas cinematográficos em vários encontros que tivemos durante o Festival de Cinema de Brasília – e o terceiro, o artista Oscar Niemeyer, a quem admirava como o pai da invenção da curva feminina e do calor tropical no frio concreto arquitetônico americano. Todos os três, ligados magicamente a Brasília, me deixaram hoje um pouco mais sozinho na dramática sinfonia da vida brasileira.

2.    Quero acreditar que o sistema de saúde que temos hoje em nosso país um dia vai melhorar pois como estou vivenciando a necessidade de tratamento hoje sofro com a estupidez e a ignorância dos jovens médicos que encontro em meu caminho. Soube do fracassado exame a que jovens estudantes foram submetidos no Rio de Janeiro onde 50% deles não conseguiram a média mínima e mesmo assim vão poder exercer sua profissão...

3.    Tenho me preparado para a aventura de realizar um novo filme de longa metragem sem financiamento e sem produtora aqui na cidade de Cabo Frio. Conto para esse intento, por enquanto, com a colaboração do grande fotógrafo Marcelo Pegado, dos atores capitaneados pelo futuro Secretário da Cultura do município de Cabo Frio, José Facury, o protagonista desta empreitada e dos técnicos de som, compositores e músicos Emiliano Sette e José Vieira, além do Garimpo Estúdio Gávea no Rio de Janeiro. Publiquei a história que quero contar aqui no blog (Folhetim) “A Última Cena” e espero estar editando o mesmo no início de 2013. Desejem-me boa sorte... Vou precisar!