Quero me desculpar pelo confuso texto do terceiro parágrafo das 7 Pílulas publicadas anteriormente. Ele foi revisado e corrigido.
Hoje tive uma triste notícia. Morreu o meu conterrâneo amigo Marcelo França, produtor de cinema e diretor de tevê. O forte e disposto personagem fez parte da minha história durante um tempo, depois se distanciou. Sempre tinha notícias dele através da atriz Maria Gladys, mas eu não o via há muitos anos. No livro de ficção que estou escrevendo ele é um dos meus personagens – Marcelo!Quanto mais, mais... Vai em paz.
As crianças indígenas de Dourado, Mato Grosso do Sul, subnutridas e jogadas em barracos de uma vila miserável, bebendo água contaminada, sem serviço de saúde, sem futuro, sem nada, é um escândalo político, do prefeito, do governador e da Presidência. É um absurdo sem fim. Era preciso fazer um levantamento verdadeiro da situação das crianças em todo território nacional.
Continua a loucura financeira internacional comandada pelos donos do dinheiro, ou seja: os bancos. Um banco tentando ganhar, comer, o outro, mas, como em um banquete pantagruélico incontrolável, acabam se devorando. Nesta ganância voraz do lucro, dos juros, das bolsas, inicia-se um processo que é autofágico, a cobra comendo o próprio rabo e toda a glória, o charme da elite social, essas histórias de conto de fada e todo esse poder do dinheiro, toda essa merda, pode acabar em um vácuo social, que se bem utilizada pela juventude inconformada e orientada para não dispersarem dos seus sonhos, faça com que isso tudo, talvez, venha propiciar aos que herdarão a terra o nascimento de um novo mundo. Quem viver verá.
Eu sou fã do jazz, blues, rock, e de todas as boas manifestações da música popular estrangeira. Ouvi no rádio que mais um festival de música importada é criado, agora é Petrópolis. É uma mania de imitar que os medíocres funcionários públicos e alguns políticos incompetentes têm de valorizar a cultura estrangeira, imaginado assim que serão vistos como pessoas de bom gosto pelas elites provincianas de sua cidade ou pensam que promovendo esses encontros incentivam o turismo nos seus municípios.
Paraty não deu certo? Ouro Preto também? Por que não Petrópolis? Tudo bem! Mas é bom lembrar que existem outros tipos de festivais brasileiros que seriam, se bem organizados, grandes e maiores sucessos. Posso citar alguns: Festivais do samba, de música contemporânea, de MPB, de instrumental Brasil, de cancioneiros brasileiros, de novos compositores, etc.
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