Nem
Tudo
É
Verdade
Sem nenhum baixo-astral fico imaginando, em alguns momentos de tédio existencial, o que seria melhor que me acontecesse após a morte. A primeira coisa que me vem à mente, talvez por minha formação católica, é a imagem infantil aprendida na catequese do céu e do inferno. Penso logo o inferno são os outros. Simonia. O mundo está repleto de capetas que são anjinhos e de anjinhos capetas. Algumas vezes tento pensar todas as possibilidades dessa metáfora consultando todos os pensadores católicos e sempre caio no enigma da reencarnação. O eterno retorno. Isso não é o melhor pra mim, não quero retornar novamente como um animal, mesmo sendo racional.
Chego então à física e tento pela matemática somar os contrários, tirar do nada alguma coisa, achar o paralelo quântico de outros mundos que poderiam ser interessantes. Não consigo imaginar o meu Eu em um mundo de luz, sem sombra, pois até o sol tem seus buracos negros. Mas sei que ele é de quinta grandeza e de repente posso acordar em um mundo banhado por um sol de quarta grandeza e logo depois de terceira, de segunda, até atingir a grande estrela Sirius de primeira. Pode acontecer também que eu morto passe a sonhar com todos meus personagens, durante toda uma nova vida construída no tempo mágico dos sonhos. Pensamos quando sonhamos? Para existir é preciso pensar na mais pura loucura de se estar vivo. Quanto tempo nós viveríamos sonhando? Penso sobre o fim e não chego nunca à conclusão do começo. O recomeço não é impossível. Nascer novamente, chorando a dor do parto, nunca mais! Eu penso e se penso logo existo, essa máxima filosófica, foi à primeira verdade que me fez suscitar a dúvida de que uma alma que não pensa possa ser eterna. Nas verdades contidas na história da filosofia, em todos os livros de todas as bibliotecas. Quanto mais sei mais ignorante me sinto, um paradoxo, foi a segunda. Na frente de mim todo um deserto. A figura do absoluto, de um deus uno e criador de todas as coisas, da redenção, não me convencem de que a partir dele eu possa ter um bom caminho de passagem. Sou capaz de uma blasfêmia para desvendar esse segredo: a ciência acha que tudo começou com uma grande explosão do nada. Acho a hipótese do Big Bang, a grande explosão de luz, que é uma imagem tão forte de imaginação, que vejo o dedo de deus apertando o botão do grande cataclismo cósmico que gerou todo esse sistema e conseqüentemente a vida. Essa grande explosão pode estar acontecendo a todo o momento, a cada segundo universal. Pensei nisso tudo quando vi a foto de bilhões de estrelas concentrando-se, afunilando-se, em um grande cone de luz. (foto aqui publicada). Uma implosão fora do tempo e do espaço. Então eu penso que o mundo dos vivos é igual ao mundo dos mortos e que este universo afinal vive em constante mutação, embora possua um número infinito mas constante de estrelas é invariavelmente uma eterna somatória dos contrários de tudo que já existiu, onde nada se cria e eternamente tudo se transforma.
www.documentarios.org/video/.../o_inicio_de_tudo/
Sem nenhum baixo-astral fico imaginando, em alguns momentos de tédio existencial, o que seria melhor que me acontecesse após a morte. A primeira coisa que me vem à mente, talvez por minha formação católica, é a imagem infantil aprendida na catequese do céu e do inferno. Penso logo o inferno são os outros. Simonia. O mundo está repleto de capetas que são anjinhos e de anjinhos capetas. Algumas vezes tento pensar todas as possibilidades dessa metáfora consultando todos os pensadores católicos e sempre caio no enigma da reencarnação. O eterno retorno. Isso não é o melhor pra mim, não quero retornar novamente como um animal, mesmo sendo racional.
Chego então à física e tento pela matemática somar os contrários, tirar do nada alguma coisa, achar o paralelo quântico de outros mundos que poderiam ser interessantes. Não consigo imaginar o meu Eu em um mundo de luz, sem sombra, pois até o sol tem seus buracos negros. Mas sei que ele é de quinta grandeza e de repente posso acordar em um mundo banhado por um sol de quarta grandeza e logo depois de terceira, de segunda, até atingir a grande estrela Sirius de primeira. Pode acontecer também que eu morto passe a sonhar com todos meus personagens, durante toda uma nova vida construída no tempo mágico dos sonhos. Pensamos quando sonhamos? Para existir é preciso pensar na mais pura loucura de se estar vivo. Quanto tempo nós viveríamos sonhando? Penso sobre o fim e não chego nunca à conclusão do começo. O recomeço não é impossível. Nascer novamente, chorando a dor do parto, nunca mais! Eu penso e se penso logo existo, essa máxima filosófica, foi à primeira verdade que me fez suscitar a dúvida de que uma alma que não pensa possa ser eterna. Nas verdades contidas na história da filosofia, em todos os livros de todas as bibliotecas. Quanto mais sei mais ignorante me sinto, um paradoxo, foi a segunda. Na frente de mim todo um deserto. A figura do absoluto, de um deus uno e criador de todas as coisas, da redenção, não me convencem de que a partir dele eu possa ter um bom caminho de passagem. Sou capaz de uma blasfêmia para desvendar esse segredo: a ciência acha que tudo começou com uma grande explosão do nada. Acho a hipótese do Big Bang, a grande explosão de luz, que é uma imagem tão forte de imaginação, que vejo o dedo de deus apertando o botão do grande cataclismo cósmico que gerou todo esse sistema e conseqüentemente a vida. Essa grande explosão pode estar acontecendo a todo o momento, a cada segundo universal. Pensei nisso tudo quando vi a foto de bilhões de estrelas concentrando-se, afunilando-se, em um grande cone de luz. (foto aqui publicada). Uma implosão fora do tempo e do espaço. Então eu penso que o mundo dos vivos é igual ao mundo dos mortos e que este universo afinal vive em constante mutação, embora possua um número infinito mas constante de estrelas é invariavelmente uma eterna somatória dos contrários de tudo que já existiu, onde nada se cria e eternamente tudo se transforma.
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