Em 1842, o Brasil viveu o processo da “maioridade” no II Reinado. Eclodiam por todo o país vários movimentos revolucionários republicanos. Do ponto de vista do pico do Itacolomy, o megalítico pré-histórico, ícone dos movimentos libertários de Minas, a Revolução Liberal de 1842, liderada em Minas pelo então jovem deputado Teófilo Benedito Otoni é um acontecimento singular na história de Minas e do Brasil.
Dividido entre o amor da bela e grávida esposa Carlota e a aventura de se fazer à República, o jovem Otoni, decidido, resolve abandonar o quartel da saúde - uma vida digna e respeitada de recém casado, vivendo em uma bela casa na grande cidade - e sai às escondidas na noite chuvosa montado na besta Montanha para percorrer o caminho sem volta da revolução. Ottoni, destemido, contando com sua argúcia e com o seu carisma, arriscando-se para levar o povo mineiro ao levante, numa seqüência de fatos onde se misturam os ingredientes do romance, da aventura e do imponderável, constrói, em sua trajetória dramática, a lenda e a história. Do outro lado está o poder do Império. A história oficial.
Nos palácios, os áulicos, ocupados em discutir um outro Brasil, falam sobre o destino do menino rei e da sua futura esposa que está sendo procurada por um emissário nas cortes européias. O sentimento republicano é esmagado em São Paulo. Otoni, nesta ocasião, sabendo das notícias de que os paulistas se renderam às forças do exército imperial e entregaram às armas ao General Barão de Caxias, resolve ir ao encontro de seus seguidores e de seus companheiros que ficaram em Minas Gerais. O rebelde deputado levaria do Rio para Minas uma “mentira” estratégica:“Os paulistas revolucionários, resistiam bravamente...” quando, em verdade, já haviam se rendidos. Seu irmão tenta convencê-lo a ficar em casa - sua mulher está grávida - eis o seu último argumento. Otoni não se deixa convencer - “Minas ainda pode resistir e mudar os rumos do país” - e, com seu forte ideal republicano, avança diuturnamente contra todas as barreiras e perseguições imposta pela polícia da monarquia. Mas, finalmente, enganando os soldados, passando a galope pela ponte que corta o rio Paraibuna, atravessa a divisa do Rio, chega às Gerais onde é recebido com muita festa por seus companheiros revolucionários.
Com sua liderança, pelas estradas e trilhas que o leva à Barbacena, obtém as adesões das classes produtoras e também dos trabalhadores. Encontra no caminho, o amigo e também deputado correligionário, Cônego Marinho, fiel companheiro de toda a revolução. Otoni e o movimento de Minas preocupam o Império. O Império pede ao Barão de Caxias que assuma o comando das tropas e marche rumo a província de Minas. Na mais famosa das batalhas, a de Santa Luzia, os rebeldes mineiros, antes da derrota final, rechaçam o legendário Caxias e o exército imperial. Derrotados, os revolucionários mineiro, são presos no arraial de Santa Luzia. Teófilo Otoni preso é levado a julgamento na cidade de Ouro Preto, antiga Vila Rica. O julgamento popular e tenso, no seu início, pelo desejo da corte de se aplicar ao réu, como exemplo ao país, a maior das penas. Faz com que Otoni, desenvolva a sua brilhante autodefesa: “Otoni entra no tribunal espremido pelo público que lota as galerias, e no seu meio, inicia a sua defesa. Todos estão atentos ao brilhante orador, entre todos se nota uma jovem e bonita mulher com uma criança no colo. Ottoni, visivelmente emocionado, vê, através dos olhos dela, sua esposa, e da criança, seu filho, os acontecimentos que compõem a história da revolução.
Um jornal circula pelas mãos dos que ali estavam com a seguinte manchete: Presos de Ouro Preto, peçam misericórdia!
As movimentadas seqüências históricas e revolucionárias, terminam com a derrota e a prisão do herói em Santa Luzia e o seu julgamento em Ouro Preto, então capital das Minas Gerais, onde é absolvido pelo clamor popular contra a vontade da corte. Liberto, nos braços do povo, recebe, como seu maior troféu, a pena que assinou a sentença de sua liberdade.
Dividido entre o amor da bela e grávida esposa Carlota e a aventura de se fazer à República, o jovem Otoni, decidido, resolve abandonar o quartel da saúde - uma vida digna e respeitada de recém casado, vivendo em uma bela casa na grande cidade - e sai às escondidas na noite chuvosa montado na besta Montanha para percorrer o caminho sem volta da revolução. Ottoni, destemido, contando com sua argúcia e com o seu carisma, arriscando-se para levar o povo mineiro ao levante, numa seqüência de fatos onde se misturam os ingredientes do romance, da aventura e do imponderável, constrói, em sua trajetória dramática, a lenda e a história. Do outro lado está o poder do Império. A história oficial.
Nos palácios, os áulicos, ocupados em discutir um outro Brasil, falam sobre o destino do menino rei e da sua futura esposa que está sendo procurada por um emissário nas cortes européias. O sentimento republicano é esmagado em São Paulo. Otoni, nesta ocasião, sabendo das notícias de que os paulistas se renderam às forças do exército imperial e entregaram às armas ao General Barão de Caxias, resolve ir ao encontro de seus seguidores e de seus companheiros que ficaram em Minas Gerais. O rebelde deputado levaria do Rio para Minas uma “mentira” estratégica:“Os paulistas revolucionários, resistiam bravamente...” quando, em verdade, já haviam se rendidos. Seu irmão tenta convencê-lo a ficar em casa - sua mulher está grávida - eis o seu último argumento. Otoni não se deixa convencer - “Minas ainda pode resistir e mudar os rumos do país” - e, com seu forte ideal republicano, avança diuturnamente contra todas as barreiras e perseguições imposta pela polícia da monarquia. Mas, finalmente, enganando os soldados, passando a galope pela ponte que corta o rio Paraibuna, atravessa a divisa do Rio, chega às Gerais onde é recebido com muita festa por seus companheiros revolucionários.
Com sua liderança, pelas estradas e trilhas que o leva à Barbacena, obtém as adesões das classes produtoras e também dos trabalhadores. Encontra no caminho, o amigo e também deputado correligionário, Cônego Marinho, fiel companheiro de toda a revolução. Otoni e o movimento de Minas preocupam o Império. O Império pede ao Barão de Caxias que assuma o comando das tropas e marche rumo a província de Minas. Na mais famosa das batalhas, a de Santa Luzia, os rebeldes mineiros, antes da derrota final, rechaçam o legendário Caxias e o exército imperial. Derrotados, os revolucionários mineiro, são presos no arraial de Santa Luzia. Teófilo Otoni preso é levado a julgamento na cidade de Ouro Preto, antiga Vila Rica. O julgamento popular e tenso, no seu início, pelo desejo da corte de se aplicar ao réu, como exemplo ao país, a maior das penas. Faz com que Otoni, desenvolva a sua brilhante autodefesa: “Otoni entra no tribunal espremido pelo público que lota as galerias, e no seu meio, inicia a sua defesa. Todos estão atentos ao brilhante orador, entre todos se nota uma jovem e bonita mulher com uma criança no colo. Ottoni, visivelmente emocionado, vê, através dos olhos dela, sua esposa, e da criança, seu filho, os acontecimentos que compõem a história da revolução.
Um jornal circula pelas mãos dos que ali estavam com a seguinte manchete: Presos de Ouro Preto, peçam misericórdia!
As movimentadas seqüências históricas e revolucionárias, terminam com a derrota e a prisão do herói em Santa Luzia e o seu julgamento em Ouro Preto, então capital das Minas Gerais, onde é absolvido pelo clamor popular contra a vontade da corte. Liberto, nos braços do povo, recebe, como seu maior troféu, a pena que assinou a sentença de sua liberdade.
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