Posso Chamá-lo de
No Oráculo do Desencantado
Ulisses Atravessa o Deserto
Desperta dos Seus Sonhos
Meu querido artista Luis Rozemberg,
Vi e ouvi o seu discurso kinopoético sobre a desumanização e a desertificação do ser.
Impressionou-me muito o texto e a divisão estética dos seus narradores.
O masculino e o feminino dispostos frente a frente ao frio olhar da lente no jogo interpretativo e teatral das reflexões sobre as ruínas de uma civilização que não deu e não dará certo.
Denso e condensado, sem perder a leveza estética, o texto, que é teatro, flui através dos seus personagens, que é cinema, de forma surpreendente que só aos seres sensíveis, artista como você, é permitido conceber.
Um curta sobre toda a história do homem. Dos gregos aos modernistas; do Cristo a Nietsche; de Maiakovski a Augusto dos Anjos; de Rossellini a Artaud.
Sob o olhar da loura câmera japonesa as colagens do cotidiano, a loucura do desentendimento, a vulva e o túnel, carros na chuva, Kubrick e Kurosawa, o belo e o trágico, Dante e a chuva se apresentam aos elementos da natureza, Rô e Carolina exploram a linguagem das contradições na lida e na antiinterpretação do conteúdo latente das palavras contidas no belíssimo texto que nos é apresentado e presenteado.
O que mais podemos pedir a um artista que nos fala do desprezo do homem, do poder, do capital, pelo belo, pela natureza das coisas, pelo que pensamos e existimos, pelo que devemos saber.
“Se Deus existe somos todos deuses e tudo se tornou imoral no mundo sem a presença da arte”.
Obrigado Rosemberg e a todos que trabalham com você pelo belo filme.
Jose sette
No Oráculo do Desencantado
Ulisses Atravessa o Deserto
Desperta dos Seus Sonhos
Meu querido artista Luis Rozemberg,
Vi e ouvi o seu discurso kinopoético sobre a desumanização e a desertificação do ser.
Impressionou-me muito o texto e a divisão estética dos seus narradores.
O masculino e o feminino dispostos frente a frente ao frio olhar da lente no jogo interpretativo e teatral das reflexões sobre as ruínas de uma civilização que não deu e não dará certo.
Denso e condensado, sem perder a leveza estética, o texto, que é teatro, flui através dos seus personagens, que é cinema, de forma surpreendente que só aos seres sensíveis, artista como você, é permitido conceber.
Um curta sobre toda a história do homem. Dos gregos aos modernistas; do Cristo a Nietsche; de Maiakovski a Augusto dos Anjos; de Rossellini a Artaud.
Sob o olhar da loura câmera japonesa as colagens do cotidiano, a loucura do desentendimento, a vulva e o túnel, carros na chuva, Kubrick e Kurosawa, o belo e o trágico, Dante e a chuva se apresentam aos elementos da natureza, Rô e Carolina exploram a linguagem das contradições na lida e na antiinterpretação do conteúdo latente das palavras contidas no belíssimo texto que nos é apresentado e presenteado.
O que mais podemos pedir a um artista que nos fala do desprezo do homem, do poder, do capital, pelo belo, pela natureza das coisas, pelo que pensamos e existimos, pelo que devemos saber.
“Se Deus existe somos todos deuses e tudo se tornou imoral no mundo sem a presença da arte”.
Obrigado Rosemberg e a todos que trabalham com você pelo belo filme.
Jose sette
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