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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Constatações

"NA ÚLTIMA SEMANA BEATIFICAMOS UM PAPA, CASAMOS UM PRÍNCIPE, FIZEMOS UMA CRUZADA E MATAMOS UM MOURO. BEM VINDOS À IDADE MÉDIA!"
Alo Brasil! É Preciso Cuidar dos Nossos Artistas

Não só os escritores como querem na Argentina, mas todos os artistas brasileiros com suas obras reconhecidas, com mais de sessenta anos e que vivem em situação financeira precária deveriam receber uma pensão social.

A Argentina quer instituir uma pensão social para escritores. A ideia, inspirada em leis aprovadas na França e na Espanha, é defendida há anos por um grupo de escritores do país.A pressão é tanta que já são dois projetos --quase similares-- em trâmite no Senado. "Com a barriga vazia, o escritor não escreve", diz o poeta Miroslav Scheuba, coordenador da Sociedade Argentina de Escritores. "Como escritores são boêmios, não economizam e acabam sem nada", completa. A entidade já conseguiu aprovar o projeto em Buenos Aires, em 2009. São 100 escritores beneficiados, que recebem por mês 2.650 pesos --cerca de R$ 1.080. A prefeitura da cidade analisa atualmente o pedido de pensão de outros 30 autores. Pelos cálculos do governo, no âmbito federal, seriam quase mil beneficiados. Os requisitos para o autor postular à pensão é não ter fonte de renda --ou tê-la menor que o valor da bolsa-escritor. É necessário ter mais de 60 anos, ter se dedicado mais de 20 anos à atividade literária ou publicado mais de cinco livros. Outro quesito essencial é morar há pelo menos 15 anos na Argentina. No final de abril, o deputado governista Carlos Heller apresentou um outro projeto com quase as mesmas propostas. A diferença é que a idade mínima para receber a pensão é de 65 anos, e o escritor necessita ter contribuído pelo menos 15 anos com a previdência. "A finalidade é dar uma retribuição e reparar as situações de injustiça e descuido", conta Heller. Em 2007 e 2008, respectivamente, morreram os escritores argentinos Ruth Fernández e José Lui Mangieri. Estavam em dificuldades e desamparados, dizem os defensores do projeto. Julio Cortázar e Jorge Luis Borges tiveram vida regrada. Em Paris, onde viveu, Cortázar trabalhou com traduções. Borges chegou a fazer graça de sua situação financeira precária. Certa vez, ele comentou sobre um sapato usado que ganhou de presente da primeira mulher: "Não eram sapatos de segunda mão, eram sapatos de segundo pé".Sem amparo do governo, o escritor argentino Jorge Luis Borges teve vida regradaSegundo os escritores engajados na causa, o governo aprova a ideia. Mas o projeto deve ser votado somente em outubro, depois da eleição presidencial.

Você pode querer ser qualquer coisa, mas ninguém é um verdadeiro artista por querer ser...

Assistam:

Aos filmes do meu amigo Sérgio Santeiro
www.youtube.com/sergiosanteiro

Loucura Pouca é Bobagem

http://www.youtube.com/watch?v=mvlgMpW-IvU&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=AHtWZXX55FY&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=KervfF5aDhk&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=2BEM-ObMXJY&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=s-knHHTQaI4&feature=youtu.be

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