Poema em prosa para a mais bonita entre todas as outras eternas cidades identidade dos contrários onde encontraremos o infinito quais duas paralelas dois paralelepípedos duas partes em um mesmo palito megalítico tão forte sinto novamente desejo de querer vê-la como adão a viu sem véu no paraíso deixando pra você simplesmente meus olhos meu farol amante noturno meu ser energético que quanto mais nesse dia hermético vê o mundo se fecha no real deletério do nada e pensa em morrer logo depois de ressuscitado sempre onde mais gostamos de estar sentados diferenciando o qualquer um do imbecil mortal longe de todos nós sozinho no mar que é mãe da vida constante movimento ir e vir no vento invento cria demoníaco minto mito mente por sua misteriosa harmonia no meu desejo onde te vejo ninfa querida erguida e tensa quando penso teso tenta tempo todo rezo quanto creio olhando posso ser um em um milhão de sacerdócio malho moco devoto do sacrifício que tanto me enobrece quando me quedo em você mulher de mil desejos que mexe com meus nervos transformando-me a vida no medo de torna-me sombra indizível de homem entre as montanhas e serras brasileiras do espinhaço da mucura sucupira e mantiqueira esses narigudos beberrões pré-históricos da gênese tornam-se mentirosos contumaz seres lendários monstros sedentários hão de saber de mim e de você procurando-nos no adeus da saudade do que foi meu e agora é seu mas nunca lhes pertenceu a nossa identidade.
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