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quarta-feira, 6 de março de 2013

Morte produzida em laboratório
Chávez foi eliminado, como Arafat, Jango, Torrijos, Roldós e outros inconvenientes para os EUA

Não tenho a menor dúvida: tanto como Yasser Arafat, em 2004, Hugo Rafael Chávez Frias foi eliminado com o uso do que há de mais moderno e sofisticado da tecnologia criminosa desenvolvida na CIA e nas dezenas de agências satélites privadas que prestam serviço ao governo norte-americano.

Digo isso com a responsabilidade de quem tem 52 anos como repórter e estou convencido de que não será difícil a mesma conclusão para a comissão de cientistas que o governo da Venezuela deverá criar, conforme anúncio do vice-presidente Nicolás Maduro.

O corajoso (e descuidado) presidente bolivariano, de 58 anos, não foi o único líder latino-americano morto pela máquina mortífera norte-americana nos últimos anos: em dezembro de 1976, o ex-presidente brasileiro João Goulart foi assassinado na Argentina com a troca dos remédios que tomava para o coração.

Omar Torrijos, presidente do Panamá e militar como Chávez, foi assassinado num acidente aéreo forjado em 1981, conforme relato detalhado do ex-agente da CIA John Perkins, no seu livro "Confissões de um Assassino Econômico".

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