EU SOU UM COLETIVO
Fábio Carvalho
“O que nós temos é um inimigo do cinema brasileiro criado pelo
Estado chamado ANCINE (Agência Nacional do Cinema).
Antigamente tinha censura, hoje tem a ANCINE.
Trata-se de um monstro que impede que o
cinema brasileiro alcance seu público”.
Nelson Pereira dos Santos
A saudade pode me desesperar. Ah meu samba. Madrugada de azul. Aos ventos do Arpoador. Pela terceira vez senti à minha revelia que talvez embarcasse nessa canoa furada e antecipada. Eram os três sinais de Molière. Resolvi não concordar. Elas me salvaram com a comida natural verde escura além de vários merecidos esporros. Moramos dentro um do outro. No momento não tenho como resistir ao JOHNNY ALF. Ponha seus assuntos em dia, disse o médico ao seu paciente. Todo plano é um filme. Andava com o escritório na cabeça. Era verão. O fixo tocou insistente, tive que me deslocar depois de pensar duas vezes, para conseguir chegar até ele. Faltou uma terceira. Depois com muito esforço o alcancei, falei alô, algum tempinho se passou para que a voz do outro lado da linha dissesse: boa noite quem fala é o Vagner da operadora oi, eu gostaria de falar com a nossa senhora. Respondi: ela não está. Replicou ela: com quem eu falo? Consegui mandar essa: nem eu estou aqui, caro Vagner, saí com ela.
No que ela, a voz, tornou a perguntar: o senhor está fora de comunicação então? Tentei responder, não deu tempo já tinha desligado. Sempre o tempo. Essa voz não me interessa, vamos para outra, restrita só para quem for da nossa turma. Outra vez tive a sorte de rever a cópia que tenho do filme O SANTO E A VEDETE, e novamente voltei a mim, ao começo. Renasci. Depois do UM FILME100% BRASILEIRO no outro domingo, sem espanto era domingo. Domingo de carnaval em Janeiro. Acho que ando meio JAIRO FERREIRA assim vi claramente esta sintonia visionária que nos escancara a nós mesmos que é exatamente o que nos interessa. Vamos pensar no nosso umbigo. Na terça ainda tive a visita da LOLA, a nossa atriz que perdemos para um alemão na mesma hora em que a nossa YARA DE NOVAES e os nossos professores do Cinema chamado marginal passavam na televisão. Foi uma noite agradável, fui dormir cedo, numa boa. Sem falar da segunda que fui ver A MÚSICA SEGUNDO TOM JOBIM. Saí do shopping dançando. Só danço Samba. Até parece mil maravilhas. Passagem. Quem quebra galho é macaco gordo. Virei hipertenso sem ter imaginado, sou gente embora eu ainda não tenha percebido, tenho agora que tomar pela manhã um comprimidinho. Estou grilado. Dizem que minha potência vai diminuir. Isto me tocou. Ave Maria Nossa Senhora me ajude. Estamos todos juntos na teoria BORGEANA. A intercessão dos nossos sonhos é o que nos torna reais, nos faz existir, não há como duvidar.
Vamos juntos conseguir colocar a epígrafe e o título.
Da próxima prometo ser mais objetivo.
Fábio Carvalho
“O que nós temos é um inimigo do cinema brasileiro criado pelo
Estado chamado ANCINE (Agência Nacional do Cinema).
Antigamente tinha censura, hoje tem a ANCINE.
Trata-se de um monstro que impede que o
cinema brasileiro alcance seu público”.
Nelson Pereira dos Santos
A saudade pode me desesperar. Ah meu samba. Madrugada de azul. Aos ventos do Arpoador. Pela terceira vez senti à minha revelia que talvez embarcasse nessa canoa furada e antecipada. Eram os três sinais de Molière. Resolvi não concordar. Elas me salvaram com a comida natural verde escura além de vários merecidos esporros. Moramos dentro um do outro. No momento não tenho como resistir ao JOHNNY ALF. Ponha seus assuntos em dia, disse o médico ao seu paciente. Todo plano é um filme. Andava com o escritório na cabeça. Era verão. O fixo tocou insistente, tive que me deslocar depois de pensar duas vezes, para conseguir chegar até ele. Faltou uma terceira. Depois com muito esforço o alcancei, falei alô, algum tempinho se passou para que a voz do outro lado da linha dissesse: boa noite quem fala é o Vagner da operadora oi, eu gostaria de falar com a nossa senhora. Respondi: ela não está. Replicou ela: com quem eu falo? Consegui mandar essa: nem eu estou aqui, caro Vagner, saí com ela.
No que ela, a voz, tornou a perguntar: o senhor está fora de comunicação então? Tentei responder, não deu tempo já tinha desligado. Sempre o tempo. Essa voz não me interessa, vamos para outra, restrita só para quem for da nossa turma. Outra vez tive a sorte de rever a cópia que tenho do filme O SANTO E A VEDETE, e novamente voltei a mim, ao começo. Renasci. Depois do UM FILME100% BRASILEIRO no outro domingo, sem espanto era domingo. Domingo de carnaval em Janeiro. Acho que ando meio JAIRO FERREIRA assim vi claramente esta sintonia visionária que nos escancara a nós mesmos que é exatamente o que nos interessa. Vamos pensar no nosso umbigo. Na terça ainda tive a visita da LOLA, a nossa atriz que perdemos para um alemão na mesma hora em que a nossa YARA DE NOVAES e os nossos professores do Cinema chamado marginal passavam na televisão. Foi uma noite agradável, fui dormir cedo, numa boa. Sem falar da segunda que fui ver A MÚSICA SEGUNDO TOM JOBIM. Saí do shopping dançando. Só danço Samba. Até parece mil maravilhas. Passagem. Quem quebra galho é macaco gordo. Virei hipertenso sem ter imaginado, sou gente embora eu ainda não tenha percebido, tenho agora que tomar pela manhã um comprimidinho. Estou grilado. Dizem que minha potência vai diminuir. Isto me tocou. Ave Maria Nossa Senhora me ajude. Estamos todos juntos na teoria BORGEANA. A intercessão dos nossos sonhos é o que nos torna reais, nos faz existir, não há como duvidar.
Vamos juntos conseguir colocar a epígrafe e o título.
Da próxima prometo ser mais objetivo.
Amanhã vai ter lua cheia.
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