Opinarte
José Vieira.
Um tijolo contra a própria cabeça
A arte burguesa sem mecenas não
existe
É Feita por paraplégicos para paraplégicos em suas umbigocracias
culturais.
O Egocentrismo estético – broxa, dos artistas
pseudo-socialistas, não os deixam desfraldar-se... Acostumados aos mimos
infantis e fartamente embebedados no leite materno dos privilégios históricos
se parecem e agem como vermes famintos, hostilizando seus companheiros
igualmente paraplégicos, afinal: “Farinha pouca meu mingau primeiro”.
São profundos desconhecedores de seus ofícios por
acreditarem cegamente na famosa “Genialidade Casual”, sempre agravada pela
soberba preguiça de apreender o BEABÁ de suas profissões - Se anunciam como
visionários solitários das grandezas de um mundo que, de fato desconhecem. Um
Sabiá não é um Sabiá , mas sim : “ um belíssimo pássaro! Estupendo, de
admirável contorno.” São rasos como poças d’água num agreste de sol, mas, se
apresentam como vertentes fartas de um infindo saber.
Adoram a critica, mas, quando deles ela advêm :
felinamente crua, impiedosa, porém : repleta de perspicácia e imparcialidade
“fisiológica”.
Morte ao Rei – Morte ao estado – Da predileção da
corte à dependência dos editais públicos “culturais”.
ARTE PUTA
ARTE POBRE
ARTE PODRE
AMPUT – ARTE
Arte não cabe na tela nem festeja festivais.
Arte não canta -Arte não toca – Arte não vê
Arte só cabe na terra molhada e na inchada suada do
trabalhador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário