DJALIOH
O grande ator Otávio III em cena
Não perca! DJALIOH é um dos dois longas premiados em 2012 da Mostra do Filme Livre com o Prêmio de Melhor Filme.
CCBB - Chegar um pouco antes para RETIRADA DAS SENHAS
SESSÕES:
8/03 - QUINTA-FEIRA - 20:00
16/03- SEXTA-FEIRA - 19:00
TRAILER:
http://youtu.be/Jqz2oQhwkFg
CCBB - Chegar um pouco antes para RETIRADA DAS SENHAS
SESSÕES:
8/03 - QUINTA-FEIRA - 20:00
16/03- SEXTA-FEIRA - 19:00
TRAILER:
http://youtu.be/Jqz2oQhwkFg
adaptação livre do conto
QUIDQUID VOLUERIS
de Gustave Flaubert --
um filme de Ricardo Miranda
com: Bárbara Vida Mariana Fausto Octávio Terceiro
Atores Convidados: Helena Ignez Tonico Pereira
participação especial: Catia Costa
Fotografia e Câmera: Antonio Luiz Mendes
Abaixo segue a crítica do filme pelo curador da mostra e crítico de cinema Marcelo Ikeda.
DJALIOH, de Ricardo Miranda
Montador de filmes sintomáticos como A Idade da Terra, de Glauber Rocha, Triste Trópico, de Arthur Omar, e Crônica de um Industrial, de Luiz Rosemberg Filho, entre vários outros, Ricardo Miranda é parte significativa de um “cinema de invenção”. Seu trabalho como realizador, menos conhecido do que deveria, ainda merece ser melhor avaliado. Nesse sentido, DJALIOH talvez seja o seu trabalho mais radical. Se Miranda é mais conhecido através da montagem de filmes delirantes e elípticos, o sinuoso Djalioh é um filme muito mais de encenação do que de montagem, mostrando a versatilidade do diretor.
Essa adaptação sensual de um conto de um jovem Flaubert seduz por seu tom misterioso, pelo absoluto rigor da mise-en-scène e por suas influências straubianas. Ainda assim, uma sensualidade imanente anuncia a iminência de uma tragédia. Entre o lírico e o mórbido, entre a razão e o instinto, entre o explícito e o implícito, entre a literatura e o cinema, Djalioh é um filme de falsas aparências, misterioso e soturno, contando ainda com o expressivo trabalho dos atores Otávio III, Bárbara Vida e Mariana Fausto. Sem contar com recursos públicos, com baixíssimo orçamento, num trabalho cooperativo entre os membros da equipe, o rigor de Djalioh quebra supostos cacoetes do cinema independente, comprovando que invenção não é uma questão de idade e sim de coragem.
QUIDQUID VOLUERIS
de Gustave Flaubert --
um filme de Ricardo Miranda
com: Bárbara Vida Mariana Fausto Octávio Terceiro
Atores Convidados: Helena Ignez Tonico Pereira
participação especial: Catia Costa
Fotografia e Câmera: Antonio Luiz Mendes
Abaixo segue a crítica do filme pelo curador da mostra e crítico de cinema Marcelo Ikeda.
DJALIOH, de Ricardo Miranda
Montador de filmes sintomáticos como A Idade da Terra, de Glauber Rocha, Triste Trópico, de Arthur Omar, e Crônica de um Industrial, de Luiz Rosemberg Filho, entre vários outros, Ricardo Miranda é parte significativa de um “cinema de invenção”. Seu trabalho como realizador, menos conhecido do que deveria, ainda merece ser melhor avaliado. Nesse sentido, DJALIOH talvez seja o seu trabalho mais radical. Se Miranda é mais conhecido através da montagem de filmes delirantes e elípticos, o sinuoso Djalioh é um filme muito mais de encenação do que de montagem, mostrando a versatilidade do diretor.
Essa adaptação sensual de um conto de um jovem Flaubert seduz por seu tom misterioso, pelo absoluto rigor da mise-en-scène e por suas influências straubianas. Ainda assim, uma sensualidade imanente anuncia a iminência de uma tragédia. Entre o lírico e o mórbido, entre a razão e o instinto, entre o explícito e o implícito, entre a literatura e o cinema, Djalioh é um filme de falsas aparências, misterioso e soturno, contando ainda com o expressivo trabalho dos atores Otávio III, Bárbara Vida e Mariana Fausto. Sem contar com recursos públicos, com baixíssimo orçamento, num trabalho cooperativo entre os membros da equipe, o rigor de Djalioh quebra supostos cacoetes do cinema independente, comprovando que invenção não é uma questão de idade e sim de coragem.
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