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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Rio Pega Fogo

Estava de conversa com um amigo sobre as últimas ações dos traficantes no Rio de Janeiro e chegamos à conclusão que essa de jogar coquetéis molotov (gasolina engarrafada) aleatoriamente nos carros parados da classe média carioca, pode provocar uma confusão incontrolável na sociedade organizada das grandes concentrações urbana, pois, segundo o meu amigo, o burguês prefere perder um ente querido do que o seu carro novo comprado em infinitas prestações – a pior coisa é ter que pagar por aquilo que não se tem. As seguradoras já se preparam para aumentar o seguro contra o fogo sinistro dos automotivos.
Assim segue o diálogo:
- Você já imaginou se a onda pega, disse o amigo, carros pegando fogo por todas as cidades, não há governo que resista.
- Prender os meliantes é praticamente impossível, praticam a ação de motocicleta e capacete e fogem como ases da velocidade nos filmes de roliude.
- É uma loucura imaginar a explosão de vários carros por dia, todos os dias. - O que se quer com isso? Chamar a atenção para quê? Difundir o terror? Semear a discórdia?
- Acho que os autores dessas ações não sabem responder essas questões, cometem o crime pelo simples prazer de extravasar o ódio adquirido pela invasão dos seus redutos de mando e tráfico... - É preciso descriminalizar as drogas e o governo dominar o consumo...
- Esse drama não tem data para acabar enquanto não se encaminhar todas as crianças do Brasil para as escolas de tempo integral. Urbanizar as comunidades carentes. Criar habitação e saneamento básico para todos os excluídos. Promover a cultura e o esporte nas comunidades reorganizadas e criar nelas escolas de formação técnica adaptadas a uma futura universidade aberta. Só assim e possível criar uma sociedade verdadeiramente livre e feliz onde só será proibido, com penas severíssimas aos infratores, matar e roubar.

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