Enquanto o Rio Pegava Fogo, Cabo Frio Botafogo.
Há na cidade de Cabo Frio um café comandado pela simpática e belíssima Dilene, onde se reúne um grupo eclético de pessoas da cidade e algumas personagens de fora, como eu que sou mineiro. Entre outros, podemos encontrar todas as tardes ali presentes, singular figuras da inteligência local. Falo do Professor Totonho, do comunista Babade, do jornalista Cabral, do empresário Fábio, dos políticos Janio do PDT e Cláudio do PSOL, do ator Caju, do empresário Zé, do articulista Duca, do desenhista Walber, do cineasta Marcelo, etc. Mas neste sábado, o papo político, as confabulações sobre o futuro do país, as últimas notícias da invasão policial nos morros do Rio, não conseguiram apagar o fogo da alma de todos que por lá apareceram. O bloco carnavalesco “Me Beija que Estou Carente” explodiu o seu grito de euforia convocando os foliões para esquecerem as tristezas e abraçarem a alegria da tradicional gozação que são os elementos primordiais da alma brasileira. A banda chegou, o surdo marcou, o tamborim repicou, os metais ativaram a memória das inesquecíveis marchinhas e os nossos amigos extravasaram no asfalto o que estava preso na garganta e Totonho o mais animado de todos deu o seu show de escárnio. Estava com o meu celular e não resisti o registro que aqui hoje publico.
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