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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PRESENTE

No fim do ano, no Rio de Janeiro, durante um desastrado encontro comandado por Baco(nin), eu recebi das mãos de Ricardo Miranda o DVD do seu novo filme de longa-metragem: Djalioh, que até hoje não consegui assistir, pois a cópia estava com defeitos digitais que tornaram impossível a sua projeção... Ah! Que saudade da película.
Passados alguns dias volto ao Rio e ganho de presente de aniversário, do meu dileto amigo Luis Rosemberg, um livro: O Sujeito na Tela, escrito pelo Arlindo Machado, professor da PUC em São Paulo e diretor de cinema. Estou lendo com atenção dobrada o livro que me foi presenteado. Sinto certa dificuldade com o texto, embora o assunto tratado seja do meu interesse cinematográfico, devo dizê-lo, vou devorá-lo, o cara é paulista e amigo do professor Gilberto. Estava começando a ler o capítulo três do referido livro, quando resolvi escrever estas mal traçadas linhas, pois parei subitamente de ler. Depois do “Enigma de Kane” e “Ubiqüidade e Transcendência” já não estava entendendo o que lia..., é que são muitas informações e citações conjugadas, emaranhadas, tornando-se, às vezes, cansativas por achá-las rebuscadas na técnica acadêmica da narrativa de teses didática, sem as devidas emoções literárias da descoberta e da transformação. Um texto, um filme, pra mim, tem de ter a poesia que orbita os grandes artistas, se não, por melhor que sejam escritos, tornam-se extremamente descritivo, enfadonhos em todos os possíveis significados subjetivos de um olhar vindo do ponto de vista deste insignificante espectador cego.

Um comentário:

Ricardo Miranda disse...

Meu Caro
estava eu psicodelicamente viajando em meio digital e te encontrei com esta terrivel revelaçao... vamos resolver isso.
vamos combinar que te entrego outro DVD e ainda mais > o filme passa dia 8, 20h no CCBB Rio.
fundamental vc assistir.
grande abraço
ricardo miranda