O Edital do Ministério da Cultura para produção de filmes de longa metragem de baixo orçamento em 2012 é restrito as grandes produtoras. Uma nova produtora que se estabelece legalmente no mercado, que ainda não tenha produzido nenhum filme, não está apta a participar do edital.
Fora a quantidade de pedidos insólitos neste edital, tais como: filmes de longa metragem com duração máxima de setenta minutos; explicação do diretor em X caracteres de qual linguagem utilizará e de como dirigirá o roteiro; recursos complementares; etc., ainda pede mais 25 itens complexos e inúteis para serem preenchidos pela produtora proponente na inscrição do seu projeto. Enfim, uma burocracia infernal com grandes possibilidades de um artista cometer erros. Mas quem foi que inventou tudo isso?
O artista, autor, criador do roteiro e também diretor do filme a ser proposto ao Ministério da Cultura do seu país, que dependa de uma grande produtora pré-estabelecida no mercado, não tem nenhuma chance de ser contemplado com esta fórmula draconiana de repassar o dinheiro público para projetos culturais cinematográficos, pois geralmente uma produtora que está no mercado já tem os seus próprios projetos de mercado.
O Ministério deveria abrir um edital para o autor, onde haveria dois únicos critérios a serem julgados: o roteiro e a direção. Os diretores-autores dos roteiros, após passarem no teste de seleção, apresentariam as empresas produtoras do seu projeto e elas cumpririam as formulações legais pedidas pelo edital.
CONTRA A BURROCRACIA CULTURAL E OFICIAL QUE EXCLUI NOS SEUS EDITAIS O CINEMA DE ARTE – AUTORAL – EXPERIMENTAL – O VELHO E O NOVO.
Afinal o edital de filmes de baixo orçamento não foi criado para incentivar um cinema barato, ágil, criativo na sua construção, poético na sua linguagem, um cinema de invenção, que é ainda, por preconceito contra o novo, considerado fora do grande mercado de exibição e também criado para dar oportunidade aos artistas mais a vanguarda realizarem os seus novos filmes? Só falta agora esse dinheiro (doze milhões) ir para a produção dos filmes de mercado e de mídia.
Vamos valorizar a arte no cinema brasileiro e desburocratizar o Ministério da Cultura para que todos tenham as mesmas oportunidades e os mesmos direitos, lembrando a velha máxima do saudoso cineasta Rogério Sganzerla: um bom diretor de cinema, com um bom roteiro, ou mesmo sem nenhum script na mão, faz sempre um bom filme. E não é isso o que interessa a cultura cinematográfica brasileira?
Fora a quantidade de pedidos insólitos neste edital, tais como: filmes de longa metragem com duração máxima de setenta minutos; explicação do diretor em X caracteres de qual linguagem utilizará e de como dirigirá o roteiro; recursos complementares; etc., ainda pede mais 25 itens complexos e inúteis para serem preenchidos pela produtora proponente na inscrição do seu projeto. Enfim, uma burocracia infernal com grandes possibilidades de um artista cometer erros. Mas quem foi que inventou tudo isso?
O artista, autor, criador do roteiro e também diretor do filme a ser proposto ao Ministério da Cultura do seu país, que dependa de uma grande produtora pré-estabelecida no mercado, não tem nenhuma chance de ser contemplado com esta fórmula draconiana de repassar o dinheiro público para projetos culturais cinematográficos, pois geralmente uma produtora que está no mercado já tem os seus próprios projetos de mercado.
O Ministério deveria abrir um edital para o autor, onde haveria dois únicos critérios a serem julgados: o roteiro e a direção. Os diretores-autores dos roteiros, após passarem no teste de seleção, apresentariam as empresas produtoras do seu projeto e elas cumpririam as formulações legais pedidas pelo edital.
CONTRA A BURROCRACIA CULTURAL E OFICIAL QUE EXCLUI NOS SEUS EDITAIS O CINEMA DE ARTE – AUTORAL – EXPERIMENTAL – O VELHO E O NOVO.
Afinal o edital de filmes de baixo orçamento não foi criado para incentivar um cinema barato, ágil, criativo na sua construção, poético na sua linguagem, um cinema de invenção, que é ainda, por preconceito contra o novo, considerado fora do grande mercado de exibição e também criado para dar oportunidade aos artistas mais a vanguarda realizarem os seus novos filmes? Só falta agora esse dinheiro (doze milhões) ir para a produção dos filmes de mercado e de mídia.
Vamos valorizar a arte no cinema brasileiro e desburocratizar o Ministério da Cultura para que todos tenham as mesmas oportunidades e os mesmos direitos, lembrando a velha máxima do saudoso cineasta Rogério Sganzerla: um bom diretor de cinema, com um bom roteiro, ou mesmo sem nenhum script na mão, faz sempre um bom filme. E não é isso o que interessa a cultura cinematográfica brasileira?
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