Finalmente o Governo lança projeto para estimular cultura na educação básica
BRASÍLIA - Os ministros da Educação, Fernando Haddad, e Cultura, Ana de Hollanda, assinaram nesta quinta-feira (8) acordo de cooperação técnica para ações de estímulo à cultura dentro de escolas de educação básica, do ensino infantil ao ensino médio.
O projeto, que terá investimento majoritário da pasta da Educação, contará inicialmente com R$ 80 milhões para viabilizar ações como promoção de leitura, por meio do recrutamento de monitores e ampliação de acervos de livros, e divulgação do cinema nacional. O programa prevê alcançar 1 milhão de estudantes no país.
Esse tipo de ação coordenada está previsto no Plano Nacional de Cultura, que deve ser lançado na semana que vem pela ministra.
"Nós sentimos a necessidade hoje de aproximar as agendas dos dois ministérios para fazer da escola um ponto de cultura e dos pontos de cultura locais onde a escola possa utilizar para motivar os estudantes", disse Haddad. A ideia, segundo ele, é estabelecer um segundo turno de atividades nas escolas.
JORGE ANTUNES, UM COMPOSITOR SUBVERSIVO
O projeto, que terá investimento majoritário da pasta da Educação, contará inicialmente com R$ 80 milhões para viabilizar ações como promoção de leitura, por meio do recrutamento de monitores e ampliação de acervos de livros, e divulgação do cinema nacional. O programa prevê alcançar 1 milhão de estudantes no país.
Esse tipo de ação coordenada está previsto no Plano Nacional de Cultura, que deve ser lançado na semana que vem pela ministra.
"Nós sentimos a necessidade hoje de aproximar as agendas dos dois ministérios para fazer da escola um ponto de cultura e dos pontos de cultura locais onde a escola possa utilizar para motivar os estudantes", disse Haddad. A ideia, segundo ele, é estabelecer um segundo turno de atividades nas escolas.
JORGE ANTUNES, UM COMPOSITOR SUBVERSIVO
Esse é o título do concerto que apresentará algumas das obras de Jorge Antunes que, em diferentes momentos de sua carreira, incomodaram os detentores do poder, transgrediram as normas vigentes e foram censuradas.
O concerto se realizará na sexta-feira, dia 16 de dezembro, às 20h00, na Sala Cássia Eller da Funarte de Brasília. Os ingressos custam R$ 10,00 e R$ 5,00.
Uma obra eletroacústica abrirá o concerto: Auto-retrato sobre paisaje porteño. Essa obra foi composta em Buenos Aires em 1969. Nela Antunes monta um retrato sonoro dele, sobre fundos musicais que reportam ao Brasil e à Argentina. Um jogo de vozes com a palavra "General" foi motivo para a censura da obra.
Cabra da Peste, composta em 1964, incomodou a ditadura militar. A letra da canção, também de autoria do compositor, foi considerada subversiva. A peça foi censurada.
Outra obra polêmica é Seis Missivas BB, de 1997. Durante vários anos Antunes apresentou projetos ao CCBB, pedindo apoio e patrocínio para suas óperas. Seguidas vezes recebeu recusas. No início de 1996 o CCBB encomendou obras novas de 34 compositores. A Jorge Antunes coube compor uma obra para canto e piano. Havia chegado a hora da vingança. Antunes juntou as cartas recebidas que negavam apoio a seus projetos, e as musicou. Foi censurado.
As outras obras do programa também criaram polêmica em suas estreias. O trio Três Impressões Cancioneirígenas, de 1976, ironiza o nefasto AI 5, em momento em que o ato de exceção dos militares ainda estava em vigor.
Na última obra do programa, Polimaxixenia Sideral, Antunes faz variações com um maxixe, ironizando o preconceito que a intelectualidade muitas vezes tem com relação ao saber popular.
O GEMUNB: Sidnei Maia, flauta; Leonardo Neiva, barítono; Marcus Lisbôa Antunes, violino; Félix Alonso, clarineta; Mariuga Lisbôa Antunes, piano; Guerra Vicente, violoncelo; Jorge Antunes, direção, sons eletrônicos e computador.
O concerto se realizará na sexta-feira, dia 16 de dezembro, às 20h00, na Sala Cássia Eller da Funarte de Brasília. Os ingressos custam R$ 10,00 e R$ 5,00.
Uma obra eletroacústica abrirá o concerto: Auto-retrato sobre paisaje porteño. Essa obra foi composta em Buenos Aires em 1969. Nela Antunes monta um retrato sonoro dele, sobre fundos musicais que reportam ao Brasil e à Argentina. Um jogo de vozes com a palavra "General" foi motivo para a censura da obra.
Cabra da Peste, composta em 1964, incomodou a ditadura militar. A letra da canção, também de autoria do compositor, foi considerada subversiva. A peça foi censurada.
Outra obra polêmica é Seis Missivas BB, de 1997. Durante vários anos Antunes apresentou projetos ao CCBB, pedindo apoio e patrocínio para suas óperas. Seguidas vezes recebeu recusas. No início de 1996 o CCBB encomendou obras novas de 34 compositores. A Jorge Antunes coube compor uma obra para canto e piano. Havia chegado a hora da vingança. Antunes juntou as cartas recebidas que negavam apoio a seus projetos, e as musicou. Foi censurado.
As outras obras do programa também criaram polêmica em suas estreias. O trio Três Impressões Cancioneirígenas, de 1976, ironiza o nefasto AI 5, em momento em que o ato de exceção dos militares ainda estava em vigor.
Na última obra do programa, Polimaxixenia Sideral, Antunes faz variações com um maxixe, ironizando o preconceito que a intelectualidade muitas vezes tem com relação ao saber popular.
O GEMUNB: Sidnei Maia, flauta; Leonardo Neiva, barítono; Marcus Lisbôa Antunes, violino; Félix Alonso, clarineta; Mariuga Lisbôa Antunes, piano; Guerra Vicente, violoncelo; Jorge Antunes, direção, sons eletrônicos e computador.
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