Esse é o lugar
onde o homem
deixa-se vencer
Onde a luz
substitui o sol
Onde a lua
mostra a face oculta.
Onde o vento faz a curva
e o anjo louco escuta
o cantar do rouxinol
É o lugar da santa
Onde o barco corta
o rio caudaloso
de água escura
perdida no tempo
Onde canta na correnteza
a voz do silêncio
Onde o nada importa
provocando desconsolo
desfazendo a jura
Foi nesse lugar
nesse templo do esquecer
Onde guardei o segredo
do terrível desterro
Onde cultivei
minha solidão
O meu paraíso
visionário
Com certo olhar
abrupto e desmedido
Marquei aqui nesse lugar
o incrível abismo
de mim mesmo
Aqui toma-se
o sagrado absinto
à mesa dos amigos
para ver o caminho aflito
o lugar esquisito e findo
onde o infinito medra
Pois nesse lugar bandido
inicia-se com medo
o mito maldito do
labirinto de pedra.
onde o homem
deixa-se vencer
Onde a luz
substitui o sol
Onde a lua
mostra a face oculta.
Onde o vento faz a curva
e o anjo louco escuta
o cantar do rouxinol
É o lugar da santa
Onde o barco corta
o rio caudaloso
de água escura
perdida no tempo
Onde canta na correnteza
a voz do silêncio
Onde o nada importa
provocando desconsolo
desfazendo a jura
Foi nesse lugar
nesse templo do esquecer
Onde guardei o segredo
do terrível desterro
Onde cultivei
minha solidão
O meu paraíso
visionário
Com certo olhar
abrupto e desmedido
Marquei aqui nesse lugar
o incrível abismo
de mim mesmo
Aqui toma-se
o sagrado absinto
à mesa dos amigos
para ver o caminho aflito
o lugar esquisito e findo
onde o infinito medra
Pois nesse lugar bandido
inicia-se com medo
o mito maldito do
labirinto de pedra.
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