Carta 7
Recebi, no meu emeio, um recado do meu amigo Mário Drumond, para assistir, na internet, a um vídeo feito com o professor Marcelo Guimarães por um jovem cineasta mineiro. Depois de assistir ao vídeo e ficar admirado, como sempre, com a sinceridade, a inteligência prática de suas deduções, a lógica de suas idéias, o domínio de sua empreitada bioenergética e sua inventividade revolucionária na solução dos problemas do homem do campo, da reforma agrária, do trabalho e da miséria que ainda afeta e muito o Brasil, pensei o quanto é importante que essa idéia do Marcelo Guimarães seja entendida pelo governo. Não compreendo o não entendimento pela política governamental do presidente Lula, da presidenta Dilma, na criação de milhares de mini-destilarias produzindo álcool, energia limpa, fazendo acontecer a revolução rural, econômica e energética, por esse país continente. Já discuti muito esse assunto com o professor Gilberto Vasconcellos, amigo de Marcelo e de outro grande brasileiro o professor Bautista Vidal. Os dois, sobre o assunto, já escreveram alguns livros. Mas parece que ninguém quer escutá-los ou entender a importância do tema. Quando ouvi, pelas ondas da internet, a voz e as imagens de tão importante figura, com seu jeito mineiro e caipira de se expressar, com a sua simplicidade didática muito bem retratada pelo fotógrafo e cineasta mineiro Neimar Barroso, fiquei encantado, mas confesso que ao agregar a esse depoimento, o bordão, a chamada final, do meu amigo Rogério Sganzerla ao telefone, fotografado pelo Ivan Cardoso, me deu prazer fazer cinema. Cinema é montagem ideográfica. Peço, portanto, ao jovem diretor que me permita esse devaneio com suas imagens pelo bem da pátria. Marcelo Guimarães não está mais no mundo dos vivos, mas suas idéias permanecem vivas e transformadoras, é preciso apenas conhecê-las.
Um comentário:
muito bom Zé7.. obrigado por me colocar ao lado de tão ilustres companhias..
abraçao
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