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domingo, 23 de janeiro de 2011
Panfleto cinematográfico
Está na hora de sermos anistiados! Poetas das imagens, cinematógrafos dessa minha geração. Nós fomos e continuamos sendo massacrados pelas panelinhas dos privilegiados que sempre dominaram o cinema brasileiro. Passam-se os anos, os asnos, a caravana passa e tudo continua como dantes. Há um leitmotiv infernal na política cinematográfica. Estamos todos, do cinema que é independente, de arte, de invenção, autoral e poético, condenados a marginalidade (por isso é que desprezo a alcunha de Cinema Marginal, não quero ser herói). Penso que morreremos e tudo vai continuar como sempre. Perdemos todas as batalhas, como disse o Darcy Ribeiro. Não somos ouvidos, muito menos respeitados. Querem (não sei todos, se não citaria os nomes que sei) nos ver longe de qualquer possibilidade de sermos exibidos (somos populares) e discutidos pelo povo brasileiro. Não é só a indústria de roliude que nos condena pela mentira de não fazermos concessão ao mercado. O mercado, a mídia, o governo e seus tutores, é que não se abrem para nós. Sempre surge uma pedra no caminho. O povo não é burro, só precisa ser informado.Temos então que escrever milhares de carta ao Governo, Ministro, Secretarias, donos do poder de todas as mídias, políticos inescrupulosos e pedir com urgência uma atenção ao nosso cinema e a nossa história? Não seremos lidos, vistos e ouvidos! Essa gente, que tem medo da luz no cinema, quer permanecer escondido desfrutando dos seus altos salários e do seu bem estar social.
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