Meu Amor
Infelizmente um morcego pequenino
pretinho e aveludado, escondeu-se
por baixo da escrivaninha do escritório.
Tentei expulsá-lo
colocá-lo de volta em seu hábitat
à noite, livre.
Não tenho coragem de matá-lo
É um mamífero!
Você sabe que as minhas convicções
não me permitem esse massacre covarde
Contanto que outro o faça...
Eu não participando...
Tudo mal...
Sou cauteloso
Mas não mate o bichinho!
Que vergonha!
Não tenha medo
mas se puder jogá-lo para fora
sem machucá-lo...
Deixá-lo à noite
livre, vivo, vampirinho.
Peça alguém do prédio
o porteiro
o bombeiro
o síndico
sei lá!
É preciso arrastar o móvel e tirá-lo do escondido
se não passa a ser a escrivaninha o seu refúgio
o seu ninho de passarinho de veludo
Para sempre
seu alaúde.
Deixei a porta aberta
na esperança que esse quiróptero
saia de fininho antes que apareça alguém
O seu marido por exemplo
na noite finda para te agradar
mate-o torturante de mansinho.
o coitadinho!
Meu amor!
Deixe o bichinho voar.
Infelizmente um morcego pequenino
pretinho e aveludado, escondeu-se
por baixo da escrivaninha do escritório.
Tentei expulsá-lo
colocá-lo de volta em seu hábitat
à noite, livre.
Não tenho coragem de matá-lo
É um mamífero!
Você sabe que as minhas convicções
não me permitem esse massacre covarde
Contanto que outro o faça...
Eu não participando...
Tudo mal...
Sou cauteloso
Mas não mate o bichinho!
Que vergonha!
Não tenha medo
mas se puder jogá-lo para fora
sem machucá-lo...
Deixá-lo à noite
livre, vivo, vampirinho.
Peça alguém do prédio
o porteiro
o bombeiro
o síndico
sei lá!
É preciso arrastar o móvel e tirá-lo do escondido
se não passa a ser a escrivaninha o seu refúgio
o seu ninho de passarinho de veludo
Para sempre
seu alaúde.
Deixei a porta aberta
na esperança que esse quiróptero
saia de fininho antes que apareça alguém
O seu marido por exemplo
na noite finda para te agradar
mate-o torturante de mansinho.
o coitadinho!
Meu amor!
Deixe o bichinho voar.
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