A Nossa Presidenta
Dilma disse na abertura da 37a. Jornada Internacional de Cinema da Bahia que precisamos acabar com a invasão dos nossos espaços audiovisuais pelos produtos made in USA. E acrescentou: a Lei Ianque de dominação através do cinema e da televisão, criada no Governo Roosevelt com a célebre "aonde vão nossos filmes, vão nossos produtos, nossa maneira de viver...", não pode continuar a ocupar os olhos, os ouvidos, as mentes e os corações do nosso povo. Queremos a diversidade artística e cultural. Vamos abrir nossos portos, aeroportos, vídeo locadoras para todas as manifestações, de todo o mundo. O monopólio da comunicação está com seus dias contados. Os programas de nossas tvs que são verdadeiras bases de lançamentos de foguetes audiovisuais para destruição em massa dos nossos melhores cérebros, com filmes subsidiados pela indústria da guerra, vão ter que mudar.
Novo Site
http://www.josefacury.com.br/
“Alô meus companheiros de lindas amizades, de trabalhos inesquecíveis, de lutas artísticas suadas, de debates culturais infindáveis, de relações familiares profícuas e também os dos simples contato da vida que podem se desdobrar em outros tantos momentos. Mesmo que, tardiamente tomei vergonha na cara e coloquei meu site na rede”.
Pedro Maciel e a promessa de novos amanheceres
Escrito em agosto 2010 por Amigo de Montaigne
Já não é de hoje que expresso a minha admiração pelo escritor mineiro Pedro Maciel. Autor de A hora dos náufragos (Bertrand, 2006) e de Como deixei de ser Deus (Topbooks, 2009), acaba de lançar o seu incl as sificável livro Retornar com os pássaros (Leya). Colagem coerente de aforismos, máxim as e versos líricos, a incl as sificabilidade do gênero tem aí o seu ponto forte. Em meio ao mar as mo editorial br as ileiro e mundial, consequência do dito "pós-modernismo", Pedro Maciel traz frescor e revitaliza o nosso olhar, o nosso sentir. Tal qual um P as cal dos trópicos, brinda-nos com o seguinte pensée: "Penso em não morrer aqui, sentado, esperando por um facho de luz ou por uma ideia brilhante. Penso em não morrer por hoje. Penso em não morrer. Não é a primeira vez que penso em não morrer. A pior coisa de tod as é morrer logo; a segunda pior é simplesmente morrer um dia". Há momentos de grande lirismo, que eu ousaria em cl as sificar de hilstianos - quanta falta me faz Hilda!, m as logo a enxergo na estante, à direita, entre amigos: "(...); não te esqueç as de mim quando não encontrar palavr as para nomear as cois as indeterminad as e sem-nome, não se deslumbre com a luz artifcial dos palcos da vida, ouça o rumor do vaivém dos seus descaminhos, não atenda se o p as sado ligar fora de hora, esqueça o p as sado por um instante". Manoel de Barros arquetípico que vive em todos nós, Pedro Maciel vaticina: "O tempo e o habitat são fundamentais para a sobrevivência dos pássaros. Quem não é ave, não deve acampar-se sobre abismos.Pode-se reconhecer aves selvagens ou doméstic as através do voo ou da voz. B as ta observar os pássaros a cantar nos arbustos, o voo dos insetos diversos, os vermes a r as tejarem pela terra úmida, e refletir que ess as form as elaboradamente construíd as , tão diferentes entre si e tão dependentes um as d as outr as de modo imensamente complexo, foram tod as produzid as por leis que atuam à nossa volta". Constituído por 72 pensamentos, a capa de Retornar com os pássaros se equivoca: onde se lê "romance", leia-se "incl as sificável: novos amanheceres possíveis".
NOVOS ESPAÇOS NOVAS IDÉIAS
Paulo Duarte <pauloduarteguimaraes74@gmail.com>
Devido a falta de espaços para expor, lobs, panela, culhão pra colocar quem tem o que dizer e não tem rabo prezo, medo de correr risco... e essa merda toda que cerca o meio das artes plásticas no Rio de Janeiro, eu, Paulo Duarte Guimarães, venho por meio dessa, convidar, convocar, chamar... artistas e não artistas para se reunirem no dia 10.10.10, as 17hs, bairro do Jardim Botânico, local a ser decidido, com objetivo de expor suas artes, seus pensamentos... Esse e-mail e um convite para você expor sua ideia em forma de objeto, performance, musica, poesia... não tenho e-mail de todos os 50 artistas plásticos que listei, por isso aguardo retorno daqueles que queiram se juntar ao exercito cambraleonico e por ventura tenham amigas e amigos com o mesmo feeling - se juntar aos ratos e vermes verminozos dantescos das sombrias regiões do inconsciente latente, buraco escuro onde aquela raiz daquela arvore vem beber água...Tenho 2 tipos de lugares - um coberto, lindo, com paredes brancas, numa rua silenciosa do Horto, com mais ou menos 35mts por 15 de largura e 3 metros de altura, e uma praca na esquina da rua Jardim Botânico com a Pacheco Leão, chama praça do fedor, pq fede! Cambralha - tudo indeferido vivo, aquilo que incomoda realmente, risco, abismo, cu do Judas, a casa do caralho, raiva transformada em desejo, ar que se aquieta ao entardecer, terral. A face do desconhecido vivo, latente pulsão daquilo que fede, profundezas, luz ao amanhecer. Psico-pompo sobrevoando abismos infindáveis, chegada. saudações Cambraleonicas!!
Novo Site
http://www.josefacury.com.br/
“Alô meus companheiros de lindas amizades, de trabalhos inesquecíveis, de lutas artísticas suadas, de debates culturais infindáveis, de relações familiares profícuas e também os dos simples contato da vida que podem se desdobrar em outros tantos momentos. Mesmo que, tardiamente tomei vergonha na cara e coloquei meu site na rede”.
Pedro Maciel e a promessa de novos amanheceres
Escrito em agosto 2010 por Amigo de Montaigne
Já não é de hoje que expresso a minha admiração pelo escritor mineiro Pedro Maciel. Autor de A hora dos náufragos (Bertrand, 2006) e de Como deixei de ser Deus (Topbooks, 2009), acaba de lançar o seu incl as sificável livro Retornar com os pássaros (Leya). Colagem coerente de aforismos, máxim as e versos líricos, a incl as sificabilidade do gênero tem aí o seu ponto forte. Em meio ao mar as mo editorial br as ileiro e mundial, consequência do dito "pós-modernismo", Pedro Maciel traz frescor e revitaliza o nosso olhar, o nosso sentir. Tal qual um P as cal dos trópicos, brinda-nos com o seguinte pensée: "Penso em não morrer aqui, sentado, esperando por um facho de luz ou por uma ideia brilhante. Penso em não morrer por hoje. Penso em não morrer. Não é a primeira vez que penso em não morrer. A pior coisa de tod as é morrer logo; a segunda pior é simplesmente morrer um dia". Há momentos de grande lirismo, que eu ousaria em cl as sificar de hilstianos - quanta falta me faz Hilda!, m as logo a enxergo na estante, à direita, entre amigos: "(...); não te esqueç as de mim quando não encontrar palavr as para nomear as cois as indeterminad as e sem-nome, não se deslumbre com a luz artifcial dos palcos da vida, ouça o rumor do vaivém dos seus descaminhos, não atenda se o p as sado ligar fora de hora, esqueça o p as sado por um instante". Manoel de Barros arquetípico que vive em todos nós, Pedro Maciel vaticina: "O tempo e o habitat são fundamentais para a sobrevivência dos pássaros. Quem não é ave, não deve acampar-se sobre abismos.Pode-se reconhecer aves selvagens ou doméstic as através do voo ou da voz. B as ta observar os pássaros a cantar nos arbustos, o voo dos insetos diversos, os vermes a r as tejarem pela terra úmida, e refletir que ess as form as elaboradamente construíd as , tão diferentes entre si e tão dependentes um as d as outr as de modo imensamente complexo, foram tod as produzid as por leis que atuam à nossa volta". Constituído por 72 pensamentos, a capa de Retornar com os pássaros se equivoca: onde se lê "romance", leia-se "incl as sificável: novos amanheceres possíveis".
NOVOS ESPAÇOS NOVAS IDÉIAS
Paulo Duarte <pauloduarteguimaraes74@gmail.com>
Devido a falta de espaços para expor, lobs, panela, culhão pra colocar quem tem o que dizer e não tem rabo prezo, medo de correr risco... e essa merda toda que cerca o meio das artes plásticas no Rio de Janeiro, eu, Paulo Duarte Guimarães, venho por meio dessa, convidar, convocar, chamar... artistas e não artistas para se reunirem no dia 10.10.10, as 17hs, bairro do Jardim Botânico, local a ser decidido, com objetivo de expor suas artes, seus pensamentos... Esse e-mail e um convite para você expor sua ideia em forma de objeto, performance, musica, poesia... não tenho e-mail de todos os 50 artistas plásticos que listei, por isso aguardo retorno daqueles que queiram se juntar ao exercito cambraleonico e por ventura tenham amigas e amigos com o mesmo feeling - se juntar aos ratos e vermes verminozos dantescos das sombrias regiões do inconsciente latente, buraco escuro onde aquela raiz daquela arvore vem beber água...Tenho 2 tipos de lugares - um coberto, lindo, com paredes brancas, numa rua silenciosa do Horto, com mais ou menos 35mts por 15 de largura e 3 metros de altura, e uma praca na esquina da rua Jardim Botânico com a Pacheco Leão, chama praça do fedor, pq fede! Cambralha - tudo indeferido vivo, aquilo que incomoda realmente, risco, abismo, cu do Judas, a casa do caralho, raiva transformada em desejo, ar que se aquieta ao entardecer, terral. A face do desconhecido vivo, latente pulsão daquilo que fede, profundezas, luz ao amanhecer. Psico-pompo sobrevoando abismos infindáveis, chegada. saudações Cambraleonicas!!
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