Belém do Pará - 1978
A Liberdade
É toda azul
Horizontal.
No mar o sol poente é sangue
Rebelde vermelho
Vertical.
Na terra roxa e quente
Morre o Brasil
Central.
Na cachoeira amazônica enlameada
Explode as pororocas do medo.
Não são águas cristalinas
Da velha Ipanema em dias de sol
Mas é onda forte, verde, suja correnteza
Iluminada pelo raio que corta
A imensidão do céu escuro tropical.
Uirapuru canta na mata
há maldade no teu corpo
no teu sangue derramado
no teu cérebro, teu enredo
nesta toada de pássaro preso
chorando a tristeza de um amor passado.
Nas tardes chuvosas do Norte
O Brasil é a miscigenação de rios
Negros e Brancos com o Solimões
O sol queimando a mata
fazem esses duros olhos frios
desmancharem-se de amor
observando a natureza.
É noite
A lua rompe a nuvem densa.
Um corisco ao longe se dissipa.
Uma brisa fria acaricia minha pena
A sinfonia de um espetáculo majestoso principia.
Na terra pré-histórica e perene
Arde a LIBERDADE todo dia.
É toda azul
Horizontal.
No mar o sol poente é sangue
Rebelde vermelho
Vertical.
Na terra roxa e quente
Morre o Brasil
Central.
Na cachoeira amazônica enlameada
Explode as pororocas do medo.
Não são águas cristalinas
Da velha Ipanema em dias de sol
Mas é onda forte, verde, suja correnteza
Iluminada pelo raio que corta
A imensidão do céu escuro tropical.
Uirapuru canta na mata
há maldade no teu corpo
no teu sangue derramado
no teu cérebro, teu enredo
nesta toada de pássaro preso
chorando a tristeza de um amor passado.
Nas tardes chuvosas do Norte
O Brasil é a miscigenação de rios
Negros e Brancos com o Solimões
O sol queimando a mata
fazem esses duros olhos frios
desmancharem-se de amor
observando a natureza.
É noite
A lua rompe a nuvem densa.
Um corisco ao longe se dissipa.
Uma brisa fria acaricia minha pena
A sinfonia de um espetáculo majestoso principia.
Na terra pré-histórica e perene
Arde a LIBERDADE todo dia.
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