Em Paris
Sonhava no meu sono a saudade
quando a luz o divino libertou.
Ora, quem vejo ?
Em um olho a verdade
e no outro, entreaberto, meu destino
minha metade
minha sina
minha dor.
Tomei-me de susto com tamanha glória
mil corpos nus enrolados em lã
embriagados na memória
numa predisposição malsã
repetiam num langor
um cigarro por favor
mais nicotina, mais maconha
mais cafeína, mais cocaína,
mais morfina, anfetamina e
o ópio em flor, uma vergonha!
A heroína deitada ficou
balbuciando em ouvidos surdos
cegos conceitos, falsos miúdos
e o nada refletido no espelho
d’alma foi o tudo que restou.
Sonhava no meu sono a saudade
quando a luz o divino libertou.
Ora, quem vejo ?
Em um olho a verdade
e no outro, entreaberto, meu destino
minha metade
minha sina
minha dor.
Tomei-me de susto com tamanha glória
mil corpos nus enrolados em lã
embriagados na memória
numa predisposição malsã
repetiam num langor
um cigarro por favor
mais nicotina, mais maconha
mais cafeína, mais cocaína,
mais morfina, anfetamina e
o ópio em flor, uma vergonha!
A heroína deitada ficou
balbuciando em ouvidos surdos
cegos conceitos, falsos miúdos
e o nada refletido no espelho
d’alma foi o tudo que restou.
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