OPINAR
Guilherme Vaz - Existe algo de
inquietante e de singular nos artistas e nos pensadores nativos e mesmo da
America Latina, o sujeito quer ser “sagaz”,” serem espertos“, "conhecer tudo ", quando
desconhecem que existe um Grau de Ingenuidade na Grande Arte , que pode ser
visto em Paul Klee , Braque , Cage , Calder , Leger , Kandinsky , e que eles não
são capazes de perceber e reproduzir , a Elegância da Ingenuidade , sem a qual não
existe arte , mas artifícios . O sujeito que ser mais “esperto" que o
artista europeu, acha que pode , insiste em acender velas em duas margens ,
cita o que não leu , pinta o que não colheu confundindo dimensões na tela, e do
texto. Na tentativa de ser mais esperto e repetidas vezes e mais “sagaz” pensa
que vai agradar, mas torna-se uma ilustração patética do cabotinismo do
terceiro mundo, o “esperto", o patético, Ele não acredita na Ingenuidade
da Arte.
Jose Vieira –“Tolstoi já nos alertava sobre a "Perda
da Ingenuidade" no livro: O que é arte.
Creio que foi sua última publicação. Mas ele se referia a outro aspecto dessa perda, a fisiológica,
a vaidade barata, etc.
Sette - Quem é o Grande exemplo da tua vida?O guerreiro ou o poeta?O
vício ou a virtude? O revolucionário ou o gangster? O medo ou a coragem?O saber
ou a ignorância? Sofrer ou gozar? Direita ou esquerda?Quem é o seu maior
inimigo?
Marusca – Prefiro o ser malicioso ao ingênuo, gosto mais do devasso do
que do tolo... A grande arte está ainda a ser descoberta pelo mais ingênuo de
todos os tolos. Deuses desafiando a criação e o absoluto.
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