Jorge Admoestado
Ricardo
Rizzo
Veste, Jorge
a tua couraça
a tua justa couraça
de luta.
A luta armada
De negro canhão:
repara como
de Lima converges
para outro santo
de mesmo gibão.
Foste crescido
humano ou pétala
nestas praças e
ninhos
Recebeste o sinal
entre meninas e
poeira
no barro gelado.
Um escondido
carneiro.
Calça
os brios a veste
escavados
pela lança
que o abaterá.
Queima
entre os frios
das escamas
o fígado
deste impostor.
Fenderá teu punho
as vergonhas do
monstro?
Apenas a vida
mesmo crivada
de cem flechas
morrida
te enternece
lutada
no corpo e na
batalha
perdida.
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