Uma Deusa Cibernética
Ando sem paciência para as mídias brasileira e também do mundo, onde o que fala mais alto é o dinheiro. Em nome da sobrevivência e do poder vale tudo para a grande imprensa que se faz presente em todo o país. Esta não é uma imprensa livre que pratica o espaço democrático de opinião. Só os que estão alinhados as suas idéias e aos seus interesses podem se expressar e difundir aos borbotões suas sandices e suas notícias truncadas e assim, todos os dias, através da sistemática repetição dos fatos, pela ótica deles, influenciarem milhares de leitores – eleitores, formadores de opinião da classe média e das elites nacionais. Para o povão é oferecido 24 horas de falso divertimento, de falsa informação, de falsa cultura, ou seja o pão e o circo do império televisivo. Afirmei outro dia, nos meus 21 pensamentos imperfeitos, que não precisávamos de roliude, pois tínhamos a tevê Globo, que é a melhor entre as piores, que paradoxo, como a Record, SBT, Bandeirantes, etc., em relação à indústria mercadológica do cinema brasileiro, que quer a todo custo, com o apoio do dinheiro do povo, ser roliude e ganhar o Oscar. Se penso logo desisto. Penso também no impossível, ao contrário de todos que já estão subjugados. Penso que os meios de comunicação deveriam promover uma grande discussão nacional sobre a realidade brasileira em todos os seus aspectos, da gestão do governo ao desenvolvimento de uma política onde o homem, em todos os seus matizes sociais e culturais, seria a sua principal meta de conhecimento e transformação. Por que isso não é possível? Não é possível por que toda a mídia brasileira foi forjada, construída, impulsionada, pelos grandes interesses internacionais que comandaram com pulso de ferro o estado brasileiro da ditadura militar até os dias atuais. Para mudar essa realidade é preciso de muita coragem, discernimento do certo e do errado, conhecimento dos mecanismos que movem as máquinas da comunicação, desapego ao capital e ao que ele oferece, inteligência política e espírito revolucionário. Coisas difíceis de se encontrar nos dias de hoje. Assim, nesta escuridão medonha da mediocridade vergonhosa que cobre grande parte do mundo surge uma porta de luz, um respiradouro, um vacilo do sistema que perde o controle de uma poderosa máquina de transmissão de dados que rapidamente se transforma em textos e depois em imagem e som, sem domínio, sem patrão, sem censura, direta ao cérebro, através dos sentidos da criação e com infinito poder de memória, uma deusa a disposição de cada ser, apressando o tempo, diminuindo completamente as distâncias e descompromissada com qualquer poder constitucional. Essa deusa cibernética coloca o que eu penso, sem restrição, em todas as casas do planeta e foi ela a quem o grande cineasta inglês Kubrick chamou de Hall e que também o mestre Godard mostrou ser possível dar vida intelectual a uma poderosa máquina, muitos anos antes de 2001, no clima sombrio e desesperador do seu filme Alphaville. Pois ela hoje é uma realidade e é dela e nela, que a chama da liberdade de informação brilhará novamente, para todos, transformando definitivamente a vida para um mundo melhor. Mas para isso acontecer, não podemos nos intimidar, enfraquecer e aceitar o jogo imposto por determinados mercadores de sites pornográficos e outras anomalias que pululam as vísceras de tão portentosa deusa. Sou da teoria que onde houver um espaço para se mostrar coisas belas, de arte, de cultura é preciso ser mostrado, invadir com folhas e folhas de reflexões e provocações para a roda girar e ativar a nossa autocrítica. O primeiro passo é ser verdadeiro. Deixar o ego de lado e propor idéias, loucuras transformadoras, músicas e filmes revolucionários. Poesia para todos e discutir tudo aquilo que interessa ser discutido. Brigar com palavras por melhorias imediatas em todos os sentidos do homem. Não posso aceitar calado que tudo permaneça Como Dantes no Quartel de Abrantes e ainda participar escondido do que deve ser claro e transparente. Sob o domínio da deusa cibernética cada um tem o poder de transformar o que é singular em coisa comum. Neste mundo de redes uma só cabeça pode provocar uma revolução de idéias e conceitos. Uma só idéia pode modificar milhões de cabeças. Um só homem pode libertar toda uma civilização escravizada pela ganância de poucos. O que estamos então esperando? Em cada espaço cibernético de informação da rede vamos enchê-los de idéias novas e de tudo aquilo que seja transformador de conceitos e ações.
Ando sem paciência para as mídias brasileira e também do mundo, onde o que fala mais alto é o dinheiro. Em nome da sobrevivência e do poder vale tudo para a grande imprensa que se faz presente em todo o país. Esta não é uma imprensa livre que pratica o espaço democrático de opinião. Só os que estão alinhados as suas idéias e aos seus interesses podem se expressar e difundir aos borbotões suas sandices e suas notícias truncadas e assim, todos os dias, através da sistemática repetição dos fatos, pela ótica deles, influenciarem milhares de leitores – eleitores, formadores de opinião da classe média e das elites nacionais. Para o povão é oferecido 24 horas de falso divertimento, de falsa informação, de falsa cultura, ou seja o pão e o circo do império televisivo. Afirmei outro dia, nos meus 21 pensamentos imperfeitos, que não precisávamos de roliude, pois tínhamos a tevê Globo, que é a melhor entre as piores, que paradoxo, como a Record, SBT, Bandeirantes, etc., em relação à indústria mercadológica do cinema brasileiro, que quer a todo custo, com o apoio do dinheiro do povo, ser roliude e ganhar o Oscar. Se penso logo desisto. Penso também no impossível, ao contrário de todos que já estão subjugados. Penso que os meios de comunicação deveriam promover uma grande discussão nacional sobre a realidade brasileira em todos os seus aspectos, da gestão do governo ao desenvolvimento de uma política onde o homem, em todos os seus matizes sociais e culturais, seria a sua principal meta de conhecimento e transformação. Por que isso não é possível? Não é possível por que toda a mídia brasileira foi forjada, construída, impulsionada, pelos grandes interesses internacionais que comandaram com pulso de ferro o estado brasileiro da ditadura militar até os dias atuais. Para mudar essa realidade é preciso de muita coragem, discernimento do certo e do errado, conhecimento dos mecanismos que movem as máquinas da comunicação, desapego ao capital e ao que ele oferece, inteligência política e espírito revolucionário. Coisas difíceis de se encontrar nos dias de hoje. Assim, nesta escuridão medonha da mediocridade vergonhosa que cobre grande parte do mundo surge uma porta de luz, um respiradouro, um vacilo do sistema que perde o controle de uma poderosa máquina de transmissão de dados que rapidamente se transforma em textos e depois em imagem e som, sem domínio, sem patrão, sem censura, direta ao cérebro, através dos sentidos da criação e com infinito poder de memória, uma deusa a disposição de cada ser, apressando o tempo, diminuindo completamente as distâncias e descompromissada com qualquer poder constitucional. Essa deusa cibernética coloca o que eu penso, sem restrição, em todas as casas do planeta e foi ela a quem o grande cineasta inglês Kubrick chamou de Hall e que também o mestre Godard mostrou ser possível dar vida intelectual a uma poderosa máquina, muitos anos antes de 2001, no clima sombrio e desesperador do seu filme Alphaville. Pois ela hoje é uma realidade e é dela e nela, que a chama da liberdade de informação brilhará novamente, para todos, transformando definitivamente a vida para um mundo melhor. Mas para isso acontecer, não podemos nos intimidar, enfraquecer e aceitar o jogo imposto por determinados mercadores de sites pornográficos e outras anomalias que pululam as vísceras de tão portentosa deusa. Sou da teoria que onde houver um espaço para se mostrar coisas belas, de arte, de cultura é preciso ser mostrado, invadir com folhas e folhas de reflexões e provocações para a roda girar e ativar a nossa autocrítica. O primeiro passo é ser verdadeiro. Deixar o ego de lado e propor idéias, loucuras transformadoras, músicas e filmes revolucionários. Poesia para todos e discutir tudo aquilo que interessa ser discutido. Brigar com palavras por melhorias imediatas em todos os sentidos do homem. Não posso aceitar calado que tudo permaneça Como Dantes no Quartel de Abrantes e ainda participar escondido do que deve ser claro e transparente. Sob o domínio da deusa cibernética cada um tem o poder de transformar o que é singular em coisa comum. Neste mundo de redes uma só cabeça pode provocar uma revolução de idéias e conceitos. Uma só idéia pode modificar milhões de cabeças. Um só homem pode libertar toda uma civilização escravizada pela ganância de poucos. O que estamos então esperando? Em cada espaço cibernético de informação da rede vamos enchê-los de idéias novas e de tudo aquilo que seja transformador de conceitos e ações.
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