BRASIL BARROCO
Ouro Preto, terra do ouro! Do barroco!
Da escravidão!
Da liberdade!
Da solidão...
Deste alto,
posso vê-la!
Velha Vila Rica!
300 anos passados
a ferro e fogo
Neste palco misterioso
se esconde em cada igreja, atrás de um santo, em cada beco, em cada rua, o símbolo tortuoso dos caminhos da liberdade
Aqui o barroco se projeta nas pedras talhadas em seus contorcidos desenhos
A espiral dança nas curvas... Gira o tempo veloz projetando círculos... Volúpia
sem limite!
Saudosa e sinuosa terra de colonizadores de ontem e de hoje onde os inventores do novo ver praticam longas caminhadas refletindo a vida, valorizando a arte...
A história livre dos absolutos!
Chegar lá em cima... Antes de lá chegar
Eu morro!
Tão longe...
Tão perto
Por essas pedras e ladeiras caminhamos livres valorizando a criação libertária de todas as obras
Revolucionários
Rebeldes
Amotinados
Camaradas
É preciso concentrar o olhar para se bem observar a vila afundada nas minas do ouro que não mais existem
Renascendo pela força da arte e do saber, vendo lentamente a neblina se dissipar, a vila mostrou-se, transformou-se em cidade, em capital. Foi abandonada e salvou-se
Marginal! Maldito! Solitário! Hermético!
Fora do sistema!
Só o que foi totalmente abandonado pode se salvar
Onde estão perdidos os personagens libertários de sua história? Morreram todos! Será preciso revelá-los novamente?
Ainda posso sentir o cheiro forte do sangue escorrendo nas íngremes e tortuosas ladeiras da velha vila rica barroca colonial brasileira.
Ouro Preto, sua história que foi forjada na luta libertária, fraterna, dos rebeldes de outrora, ainda não foi vencida
É preciso de total liberdade para se ver um pouco mais longe. Mas do que adianta a liberdade estando ela presa a roda do sistema?
O tempo contra o tempo arma-se de poesia e resistência.
O barroco refulge imutável na curva infinda do seu limite insondável
A boa história livre de todos os ranços do ouro...
Dos juros, infâmia, violência, ganância, fome, medo, miséria, soberba, ódio, vingança, fortuna, furto, trapaça, nada tenho a dizer...
Somos todos artistas.
Somos todos barrocos.
Somos brasileiros
Trabalhamos nos limites das formas
Criamos a beira do caos a gazua que abre as portas do saber e do prazer
Temos a certeza que existe um mundo melhor no nosso caminho
Saímos
De Ninguém
Para
Lugar Nenhum
O infinito é barroco
O universo é barroco
A terra é redonda
O céu é azul
No mundo Pequeno
Atômico
Barroco
Elétrons giram e bailam num frenesi
incontrolável
fora do tempo
Passado o presente Chegamos ao futuro
Vislumbramos o incomensurável amanhã
Redescobrindo a vida e seu caminho
Para sempre
Sem fim
Ouro Preto, terra do ouro! Do barroco!
Da escravidão!
Da liberdade!
Da solidão...
Deste alto,
posso vê-la!
Velha Vila Rica!
300 anos passados
a ferro e fogo
Neste palco misterioso
se esconde em cada igreja, atrás de um santo, em cada beco, em cada rua, o símbolo tortuoso dos caminhos da liberdade
Aqui o barroco se projeta nas pedras talhadas em seus contorcidos desenhos
A espiral dança nas curvas... Gira o tempo veloz projetando círculos... Volúpia
sem limite!
Saudosa e sinuosa terra de colonizadores de ontem e de hoje onde os inventores do novo ver praticam longas caminhadas refletindo a vida, valorizando a arte...
A história livre dos absolutos!
Chegar lá em cima... Antes de lá chegar
Eu morro!
Tão longe...
Tão perto
Por essas pedras e ladeiras caminhamos livres valorizando a criação libertária de todas as obras
Revolucionários
Rebeldes
Amotinados
Camaradas
É preciso concentrar o olhar para se bem observar a vila afundada nas minas do ouro que não mais existem
Renascendo pela força da arte e do saber, vendo lentamente a neblina se dissipar, a vila mostrou-se, transformou-se em cidade, em capital. Foi abandonada e salvou-se
Marginal! Maldito! Solitário! Hermético!
Fora do sistema!
Só o que foi totalmente abandonado pode se salvar
Onde estão perdidos os personagens libertários de sua história? Morreram todos! Será preciso revelá-los novamente?
Ainda posso sentir o cheiro forte do sangue escorrendo nas íngremes e tortuosas ladeiras da velha vila rica barroca colonial brasileira.
Ouro Preto, sua história que foi forjada na luta libertária, fraterna, dos rebeldes de outrora, ainda não foi vencida
É preciso de total liberdade para se ver um pouco mais longe. Mas do que adianta a liberdade estando ela presa a roda do sistema?
O tempo contra o tempo arma-se de poesia e resistência.
O barroco refulge imutável na curva infinda do seu limite insondável
A boa história livre de todos os ranços do ouro...
Dos juros, infâmia, violência, ganância, fome, medo, miséria, soberba, ódio, vingança, fortuna, furto, trapaça, nada tenho a dizer...
Somos todos artistas.
Somos todos barrocos.
Somos brasileiros
Trabalhamos nos limites das formas
Criamos a beira do caos a gazua que abre as portas do saber e do prazer
Temos a certeza que existe um mundo melhor no nosso caminho
Saímos
De Ninguém
Para
Lugar Nenhum
O infinito é barroco
O universo é barroco
A terra é redonda
O céu é azul
No mundo Pequeno
Atômico
Barroco
Elétrons giram e bailam num frenesi
incontrolável
fora do tempo
Passado o presente Chegamos ao futuro
Vislumbramos o incomensurável amanhã
Redescobrindo a vida e seu caminho
Para sempre
Sem fim
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