RECONHECER
O AMOR
Parado no espaço. No tempo. Dentro do fim.
Refletindo sobre as vinte mil linhas escondidas
No labirinto feminino de ideogramas desconhecidos
A VIDA.
No que pese a natureza do Eu
No templo ígneo de mulheres destemidas
Prepara-se a trama aflita
A LIDA.
O corpo dói com medo
Tudo aquilo que devo dar
Passar um certo segredo
O MAR.
No dia que o sol for primeiro
Demore a lua no céu de Alá
Observando o cruzeiro ali
OFIR.
Do sul para o norte sem direção
Um cometa de mil raios se via
No fim mil mundos em vão
AGADIR
No caos a mão inteira
Biblioteca das ilusões
Minha razão me diria:
ALEXANDRIA
Nesta louca brincadeira
Pantagruélico banquete
Bem doloroso seria
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