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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Poesia

UMA BOCA NO MEIO DO INFERNO PROFUNDO

energéticaluzpurificadora

Escrito nas paredes da cela do mosteiro onde me encontro: No corredor sem fim, na dor da gênese e dos sentidos, exalando o plasma que a tudo transforma.
Eu vi o céu explodindo!
ATONIA
Explosão atômica que denuncia sem provar a infâmia que maltrata o coração queimando sem piedade o verbo garrido que ecoa pelo corpo em chamas altas na alma cabocla da mata fechada que mata admirando o céu nas diferentes cores e brilhos da noite nascendo mais um vez
TODOSIMSERUMANOERRA
Vejo nas nuvens o meteoro ígneo de luz transformado no enorme cogumelo de fogo e entre as grades do convento, vejo o diabo vestido de anjo e os deuses perdidos no tempo...
se so mente

o fogo do fogo é o sol - folgo-me - atomizado em saber demonstrar - Que nada tem a força do fogo enquanto ele pode queimar

Um comentário:

settetorres disse...

josesette,
Gostei muito do LUSÓRIO. Quem sabe, um dia, poderei representá-lo em uma pintura. Com a permissã do poeta, é claro. Ofélia Torres Artista Plástica .